Heterotópica
Fora do tempo e espaço
Onde estás em mim?
Onde estou em ti?
Pascal: "Les hommes sont si nécessairement fous que ce serait être fou par un autre tour de folie de n’être pas fou’. (...) Il faut faire l’histoire de cet autre tour de folie, de cet autre tour par lequel les hommes, dans le geste de raison souveraine qui enferme leur voisin, communiquent et se reconnaissent à travers le langage sans merci de la nonfolie...”
domingo, 28 de dezembro de 2014
terça-feira, 2 de dezembro de 2014
Resilient eyes
I remember when I first met you.
I'd heard a lot about you: a young and talent surgeon.
You were at the operating room.
I saw your eyes…
Kind and sweet eyes.
And so you are.
Kind, sweet, generous and peaceful
Peaceful…
Placid
Harmonious
Life bring us surprises
Astonished surprises
And still keep your kind and sweet eyes
Resilient eyes
I'd heard a lot about you: a young and talent surgeon.
You were at the operating room.
I saw your eyes…
Kind and sweet eyes.
And so you are.
Kind, sweet, generous and peaceful
Peaceful…
Placid
Harmonious
Life bring us surprises
Astonished surprises
And still keep your kind and sweet eyes
Resilient eyes
(And I seem to brake like glass)
terça-feira, 25 de novembro de 2014
Para meu homem Bom
Um dia, eu pedi
já no meio da floresta selvagem
naquela clareira que pude encontrar,
num suspiro,
numa fração de segundos
para não deixar a peteca cair
um homem Bom!
como se fosse simples.
Alguém que não tivesse vergonha de amar
alguém que não tivesse um orgulho ilusório
um simples Bom homem
como se fosse possível.
E vc me arrebatou
com sua pureza,
bondade,
humildade honesta na justa medida
como eu, não tem receio de ser
TRANSPARENTE
Que graça é esta?
como posso merecer…
… acho que merecemos sim.
terça-feira, 4 de novembro de 2014
Paixão
"- Vc é feliz?
- Pois é… Esta tal felicidade é muito complexa. Bem, sou um cara felizardo: realizado profissionalmente, uma família super unida, um filho maravilhoso, uma mulher e mãe fabulosa, porém me falta algo…"
De quantas vozes escuto isso. Exatamente isso.
Do lado de cá, posso dizer: quando é assim, falta-lhe PAIXÃO!!!!
Paixão, não necessariamente por alguém. Mas por uma causa, uma idéia, um ofício, um.. nada.
Nem todos são assim. Mas quem diz que "falta algo"…
… Falta-lhe isso.
Exatamente isso!
Pense nisso!!!
- Pois é… Esta tal felicidade é muito complexa. Bem, sou um cara felizardo: realizado profissionalmente, uma família super unida, um filho maravilhoso, uma mulher e mãe fabulosa, porém me falta algo…"
De quantas vozes escuto isso. Exatamente isso.
Do lado de cá, posso dizer: quando é assim, falta-lhe PAIXÃO!!!!
Paixão, não necessariamente por alguém. Mas por uma causa, uma idéia, um ofício, um.. nada.
Nem todos são assim. Mas quem diz que "falta algo"…
… Falta-lhe isso.
Exatamente isso!
Pense nisso!!!
quinta-feira, 30 de outubro de 2014
A linha
Giordano Bruno se auto-denominava um "delineador da natureza". Sim, é através da linha determinada entre a não forma e a forma que definimos o objeto.
A linha forma
Adoramos perceber esta definição. Viciamos. E transpomos para tudo, inclusive para nossas ações e relações.
Assim, estabelecemos os limites. A nossa linha de auto-preservação
- não acordo em cama alheia
- não escovo os dentes na casa dos outros
- não tomo café da manhã na mesa alheia
- não cuido de filho dos outros
- não me aproximo dos olhos dos outros a uma distância menor que a lâmpada de fenda
- não digo determinadas palavras nem sob torpor
- não pulo do abismo
- não pulo o muro
Mas eis que… por vezes… justamente ao estabelecer o contorno das nossas ações é que nos permitimos extravasar, escapar
E aquela linha extremamente bem delineada começa a embaçar, a esfumaçar, a se tornar um borrão
Mas e agora, José? Já nem sei mais até onde sou, onde começa a ser, o que é meu, o que não é… Uma mistura de eu-vc-nós, que encanta e assombra.
Aí…
Aí…
Vou buscar meus óculos láaaaaa no fundo da alma. Aqueles com as lentes da ternura e do bem-querer. do amparo, do aconchego, do acolhimento.
É nessa bagunça que defino o que nos faz bem:
- dormir juntinho
- cuidar dos queridos
- olho bem dentro dos teus olhos
- repetir e repetir e repetir sempre as mesmas palavras
- café ou não da manhã, mas sempre juntos
- um mergulho no abismo do desconhecido
E é isso aí. Se nos faz bem, tá mais que certo!!!
sexta-feira, 24 de outubro de 2014
terça-feira, 30 de setembro de 2014
Big Bang
Logo que abre a porta
Emana uma aura,
um calor que me enlaça
Pulo no teu colo
Um aperto bom
e um cheiro
Invade as vias aéreas
e ganha minhas veias
um arrepio desce úmido
Encharco!
E um beijo que me faz arder
Invade minha alma
e nela se reconhece
Reconheço-te!
Agora somos um só
Teu tesão é meu
Minha ternura é tua
E assim vamos nos
enovelando.. esparramando..
Explodimos!
Estrelamos o céu, o Universo
… e a paz que há de reinar e espalhar por aí
Emana uma aura,
um calor que me enlaça
Pulo no teu colo
Um aperto bom
e um cheiro
Invade as vias aéreas
e ganha minhas veias
um arrepio desce úmido
Encharco!
E um beijo que me faz arder
Invade minha alma
e nela se reconhece
Reconheço-te!
Agora somos um só
Teu tesão é meu
Minha ternura é tua
E assim vamos nos
enovelando.. esparramando..
Explodimos!
Estrelamos o céu, o Universo
… e a paz que há de reinar e espalhar por aí
sexta-feira, 26 de setembro de 2014
sombra
Eis que o inferno.. são meus outros. Os que estão bem dentro de mim. Na minha sombra.
Eis que pressinto me fechar no silêncio. Mais uma vez.
Não podemos deixar.
Eis que pressinto me fechar no silêncio. Mais uma vez.
Não podemos deixar.
segunda-feira, 22 de setembro de 2014
Compartilhe!!!
M, 40 e poucos anos, recém-separado, sem filhos, caçula de 3 filhos, mãe sábia divorciada há anos que tem uma ótima relação com a atual esposa do ex-marido.
Tem uns 1000 contatos no Tinder. Sai com mulheres de 18 a 40 e tantos anos. Diz que nunca mais se casa, isso não é feito para ele, quando envelhecer vai ter grana o suficiente para pagar um(a) cuidador(a) e tá muito bem com isso e ponto final.
E, 70 anos, casado com G há séculos, 3 filhos. SEMPRE está sozinho, perdido na leitura - inclusive a do whatsapp. Ele é suuuuper inteligente, culto, antenado. Ela é devotada aos filhos e netos: seus óculos para perto estão cheios de pó, desalinhados, defasados.. típico do desuso. Nunca comparecem juntos ao mesmo evento. Nunca mesmo! Ela sempre com um ou outro filho ou neto. Ele sempre sozinho. O papo, é ótimo com ambos. Mas o abismo entre os assuntos é assustador. Duas linhas paralelas que só se encontram no infinito mesmo - aquele que ninguém nem vê de tão distante…
A desesperança na vida, no inusitado, nas surpresas.. o receio dos efeitos dos aclives e declives, faz com que se desista de compartilhar.
… ou então, eu é que estou em outra sintonia.
Tem uns 1000 contatos no Tinder. Sai com mulheres de 18 a 40 e tantos anos. Diz que nunca mais se casa, isso não é feito para ele, quando envelhecer vai ter grana o suficiente para pagar um(a) cuidador(a) e tá muito bem com isso e ponto final.
E, 70 anos, casado com G há séculos, 3 filhos. SEMPRE está sozinho, perdido na leitura - inclusive a do whatsapp. Ele é suuuuper inteligente, culto, antenado. Ela é devotada aos filhos e netos: seus óculos para perto estão cheios de pó, desalinhados, defasados.. típico do desuso. Nunca comparecem juntos ao mesmo evento. Nunca mesmo! Ela sempre com um ou outro filho ou neto. Ele sempre sozinho. O papo, é ótimo com ambos. Mas o abismo entre os assuntos é assustador. Duas linhas paralelas que só se encontram no infinito mesmo - aquele que ninguém nem vê de tão distante…
A desesperança na vida, no inusitado, nas surpresas.. o receio dos efeitos dos aclives e declives, faz com que se desista de compartilhar.
… ou então, eu é que estou em outra sintonia.
domingo, 14 de setembro de 2014
sábado, 13 de setembro de 2014
Sem palavras...
Sempre tive tanto a dizer
Tanto a refletir
Como se quisesse explodir
Um grito preso na garganta
e que, por aqui, vazasse
articuladamente
Mente, palavra!
sem querer
sem intenção
sem mais
Experienciar
um gesto
o sorriso torto
.. ou largo
o olhar, ah o olhar
o toque das mãos úmidas e fortes
o cheiro, o calor
.. e o arrepio
Fluem! Nas águas tórridas ou calmas
Passam entre os dedos
nada se prende - ainda bem!
é o momento presente, pra sempre
e o grito? A palavra presa na garganta?
… não há!!!
Tanto a refletir
Como se quisesse explodir
Um grito preso na garganta
e que, por aqui, vazasse
articuladamente
Mente, palavra!
sem querer
sem intenção
sem mais
Experienciar
um gesto
o sorriso torto
.. ou largo
o olhar, ah o olhar
o toque das mãos úmidas e fortes
o cheiro, o calor
.. e o arrepio
Fluem! Nas águas tórridas ou calmas
Passam entre os dedos
nada se prende - ainda bem!
é o momento presente, pra sempre
e o grito? A palavra presa na garganta?
… não há!!!
sexta-feira, 12 de setembro de 2014
terça-feira, 19 de agosto de 2014
Evolução
Invariavelmente passamos por situações inusitadas que nos trazem uma certa insegurança e ansiedade prévia.
Principalmente prévia.
Isso porque qdo vivemos o momento, incrivelmente damos conta. É a famosa e santa experiência. Quanto mais se vive, menor a chance de algo novo nos pegar de surpresa.
Mas o problema é a ansiedade prévia. Quanto mais próximos estamos do momento pressupostamente inusitado, maior a ansiedade e insegurança.
Até que aprendemos a dar um "foda-se, seja o que for para ser!!!"
Foi o que um dia me disseram: podemos medir nossa "evolução" com o número de "foda-se" dado: quanto maior, mais evoluídos estamos!
Principalmente prévia.
Isso porque qdo vivemos o momento, incrivelmente damos conta. É a famosa e santa experiência. Quanto mais se vive, menor a chance de algo novo nos pegar de surpresa.
Mas o problema é a ansiedade prévia. Quanto mais próximos estamos do momento pressupostamente inusitado, maior a ansiedade e insegurança.
Até que aprendemos a dar um "foda-se, seja o que for para ser!!!"
Foi o que um dia me disseram: podemos medir nossa "evolução" com o número de "foda-se" dado: quanto maior, mais evoluídos estamos!
sexta-feira, 15 de agosto de 2014
Reinventar-se
http://blogs.estadao.com.br/ruth-manus/o-melhor-do-amor/
Bom mesmo é permitir-se reaprender...
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quinta-feira, 31 de julho de 2014
Eis que você é você!
Ah, é sempre assim…
Eu consigo até imaginar a porta escura que se abre,
eu entro em câmara lenta,
o tempo pára um segundinho,
a música abafa,
teu olhar percorre meu corpo,
entra na minha alma e… algo te diz:
"é ela!!!"
Rapidinho já me infiltro no som, o corpo se confunde com as ondas sonoras e luminosas. A meia-luz e a multidão me escondem…
Teu olhar me procura. Agora, meio inconsciente, começo a perceber. Algo me direciona a você. Encontra e me enlaça!
Não nos desgrudamos mais! Bom, muito bom!
Já sabia.
Teu lugar ao meu lado todo o tempo. Só que você ainda não tinha ocupado.
Que bom que você é você!!!
Religião
Em tempos de guerra por uma terra santa,
uma batalha no mundo das opiniões, em geral, vazias e tremendamente parciais,
em que o bombardeio de uma escola da ONU torna-se mais uma ferramenta para manipular o senso comum,
deparei-me com esta canção
Não fui criada com crença alguma, além da Ciência.
Estas "Histórias" realmente não me dizem nada. Mas acho um absurdo um pedaço de terra valer mais do que o Outro, mesmo com toda a raiz-santa que a polinize.
Como somos mais generosos com a Humanidade quando amamos..
Como ficamos desprendidos..
De nada vale a simbologia em torno de uma santidade que acaba se tornando motivo de guerra e violência.
NADA que nos é imposto vale tanto quanto aquilo que brota do amor que embala nossos corações. Esta sim é a verdadeira Religião.
Esta é desperta pelo amor ao Outro, sim!
O Outro nos faz Bem. Um Bem imanente, infinitamente gigante. Deus dos homens.
A Este reverencio. Sem nunca ter tido qualquer ensinamento religioso ou doutrinação.
Este Deus ou, este Amor ao Outro é que falta nestes povos que dizem lutar por sua religião.
uma batalha no mundo das opiniões, em geral, vazias e tremendamente parciais,
em que o bombardeio de uma escola da ONU torna-se mais uma ferramenta para manipular o senso comum,
deparei-me com esta canção
Não fui criada com crença alguma, além da Ciência.
Estas "Histórias" realmente não me dizem nada. Mas acho um absurdo um pedaço de terra valer mais do que o Outro, mesmo com toda a raiz-santa que a polinize.
Como somos mais generosos com a Humanidade quando amamos..
Como ficamos desprendidos..
De nada vale a simbologia em torno de uma santidade que acaba se tornando motivo de guerra e violência.
NADA que nos é imposto vale tanto quanto aquilo que brota do amor que embala nossos corações. Esta sim é a verdadeira Religião.
Esta é desperta pelo amor ao Outro, sim!
O Outro nos faz Bem. Um Bem imanente, infinitamente gigante. Deus dos homens.
A Este reverencio. Sem nunca ter tido qualquer ensinamento religioso ou doutrinação.
Este Deus ou, este Amor ao Outro é que falta nestes povos que dizem lutar por sua religião.
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domingo, 13 de julho de 2014
Menos fé e mais trabalho
"Eu acredito no Brasil!!!"
Um pensamento positivo vai bem, ninguém discute isso. É como uma conspiração a favor da coisa acontecer! Uma "sorte". E acaba que ficamos TÃO impressionados com o evento, que nos contagia!
Talvez por isso conseguimos chegar às semifinais…
Talvez por isso o povo brasileiro mantém essa "alegria", esse gingado, esse jeito brincalhão de se enfrentar um governo podre, uma ideologia medíocre e rasa que não consegue dar conta de expulsar uma organização estatal que beira o coronelismo ainda...
Mas deu pra perceber que não basta, né?
Um deslize nos desestabiliza e nos faz enxergar a falta de preparo, a falta de raiz, o enfadonho modo de viver na poeira do gingado malandro sem fundamento. Como construir algo sólido sobre o lodo?
A fé é importante sim, por ela muito avançamos. Mas não pode nos cegar! A parte chata do trabalho, do treino, da disciplina e perseverança, é necessária.
Que desânimo...
Um pensamento positivo vai bem, ninguém discute isso. É como uma conspiração a favor da coisa acontecer! Uma "sorte". E acaba que ficamos TÃO impressionados com o evento, que nos contagia!
Talvez por isso conseguimos chegar às semifinais…
Talvez por isso o povo brasileiro mantém essa "alegria", esse gingado, esse jeito brincalhão de se enfrentar um governo podre, uma ideologia medíocre e rasa que não consegue dar conta de expulsar uma organização estatal que beira o coronelismo ainda...
Mas deu pra perceber que não basta, né?
Um deslize nos desestabiliza e nos faz enxergar a falta de preparo, a falta de raiz, o enfadonho modo de viver na poeira do gingado malandro sem fundamento. Como construir algo sólido sobre o lodo?
A fé é importante sim, por ela muito avançamos. Mas não pode nos cegar! A parte chata do trabalho, do treino, da disciplina e perseverança, é necessária.
Que desânimo...
sexta-feira, 11 de julho de 2014
O massacre do Brasil na copa e do Japão em Midway
Estava aqui pensando nas Batalhas do Pacífico enquanto o Brasil levava um gol atrás do outro da Alemanha. Um massacre tal que eu ficava realmente confusa se não era replay, dadas as semelhanças de imagens e movimentos.
Pouco sei sobre o assunto, mas creio que o Japão estava massacrando a Ásia, e a marinha japonesa então se achava - a coqueluche eram os porta-aviões!!!
Os americanos.. Bah! Não pareciam páreo para o super mega plus Yamamoto! Como o super mega plus futebol brasileiro em casa com aquela torcida massacrante.
Eis que comeeeeça o bombardeio de Midway pelos caças japoneses.
Mas os americanos não reagiram de acordo com o manual.
E os japoneses não conseguiam acreditar que seus super mega plus porta-aviões estavam sendo massacrados.
Um BAITA azar de 3 aviõezinhos americanos sobreviverem.
Um BAITA azar de levar um gol e logo o segundo da Alemanha
E os americanos, atentos e responsivos
E a Alemanha, treinada, atenta, e atuante
E os japoneses desacreditando naquilo tudo - era bombardeio ou replay?
É…
Como disse meu professor hoje: brasileiro tem uma fé! Acredita na magia! Os japoneses, de certo modo, tinham essa fé de vencedores. Fé não basta para ganhar uma batalha, nem para construir uma nação!
ANTES a fé na ressonância magnética!!!
Pouco sei sobre o assunto, mas creio que o Japão estava massacrando a Ásia, e a marinha japonesa então se achava - a coqueluche eram os porta-aviões!!!
Os americanos.. Bah! Não pareciam páreo para o super mega plus Yamamoto! Como o super mega plus futebol brasileiro em casa com aquela torcida massacrante.
Eis que comeeeeça o bombardeio de Midway pelos caças japoneses.
Mas os americanos não reagiram de acordo com o manual.
E os japoneses não conseguiam acreditar que seus super mega plus porta-aviões estavam sendo massacrados.
Um BAITA azar de 3 aviõezinhos americanos sobreviverem.
Um BAITA azar de levar um gol e logo o segundo da Alemanha
E os americanos, atentos e responsivos
E a Alemanha, treinada, atenta, e atuante
E os japoneses desacreditando naquilo tudo - era bombardeio ou replay?
É…
Como disse meu professor hoje: brasileiro tem uma fé! Acredita na magia! Os japoneses, de certo modo, tinham essa fé de vencedores. Fé não basta para ganhar uma batalha, nem para construir uma nação!
ANTES a fé na ressonância magnética!!!
quinta-feira, 10 de julho de 2014
espelho
"Se sou amado,
quanto mais amado
mais correspondo ao amor.
Se sou esquecido,
devo esquecer tbém,
Pois amor é feito espelho:
- tem que ter reflexo"
Pablo Neruda
quanto mais amado
mais correspondo ao amor.
Se sou esquecido,
devo esquecer tbém,
Pois amor é feito espelho:
- tem que ter reflexo"
Pablo Neruda
sexta-feira, 27 de junho de 2014
Colcha de retratos
Agora, amor, deixe por minha conta
Vou pegar cada pétala que aflora do que tenho de mais puro e singelo
O fio do meu bem querer, delicado e resistente,
costura uma a uma,
para a colcha de retratos de cada momento que vivemos -
macio, quentinho, aconchegante, pleno!
Vou te revestir com este manto:
nada, nada mais te entristecerá
não tema,
estou grudadinha em vc =)
Tempos de Tsunami
"Assim que te vi entrar, eu soube: 'é ela!'"
De algum modo, este encanto nos enrosca.
E não sai da cabeça se o enrosco trouxe o encanto ou se o encanto trouxe o enrosco.
Dado que foi o primeiro encontro de fato, também o encanto agora já posto, espaaaalha…
… teria sido um enrosco de outras encarnações?
… um sonho?
… uma premonição?
Desta vida ainda, só posso dizer que, quando ocorre,
melhor se preparar para…
tempos de tsunami!!!!
quinta-feira, 26 de junho de 2014
Remoto Controle
6:00 - Toca o despertador
6:30 - Café com banho tomado
7:00 - Tranca a porta da casa
7:05 - Subsolo
7:10 - Aciona o controle do portão da garagem
7:11-40 - Carros, carros, velocímetro, túnel, carros, semáforo, pedestre, carros, céu, arranhacéu, carros, nuvens, carros, semáforo, portão
7:41 - Manobrista
7:45 - Porta da sala
7:46 - Mala ajeitada, escrivaninha, caneta, papel
… papel, papel, fulano, fulana, papel, caneta, números, letras, 19 graus, uma janela…
12:30-13:30 - De pé, café, estômago…
p a u s a p e r m i t i d a
13:31-41 - De pé, à pé, calçada, asfalto, calçada, pernas, cintos, camisas
sombra
13:45 - Porta da sala,
Mala já ajeitada, escrivaninha, caneta, papel
… papel, papel, fulano, fulana, papel, caneta, números, letras, 19 graus, uma janela…
18:00 - De pé, mala aberta, escrivaninha arrumada
18:001 - Porta para o hall do elevador
18:01 - Manobrista
18:10-19:30 - Carros, carros, velocímetro, túnel, carros, semáforo, celular, pedestre, carros, céu, arranhacéu, carros, nuvens, carros, semáforo, portão
19:30 - Aciona o controle do portão da garagem
19:38 - Abre a porta do elevador, mala, chaves
19:40 - Destranca a porta da casa
19:41 - Mala largada no chão, tira os sapatos, controle remoto...
Meu amor, cadê você?!?!
Não acorda, não tem ninguém ao lado.
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terça-feira, 24 de junho de 2014
Vontade divina
Será que Deus existe?
D E S T I N O ?
Coincidência?
Mecânica quântica?
Energia?
O mundo conspira a favor.. ou contra?
Por que, por vezes, tudo dá errado e por outras, tudo dá certo? Sorte?
A C A S O …
O que me faz lembrar, novamente, de uma citação de M. Stein: "Ingressar no mundo arquetípico de eventos sincronísticos gera a sensação de se estar vivendo na vontade de Deus."
Sabe, cansei de me perguntar sobre isso. Não vou saber mesmo como encontrar a resposta.
O que aprendi, isso sim, é acolher.
Se nada dá certo, se a coisa empaca, relaxar… que uma hora desempaca, pq uma janela sempre aparece aberta para olhos atentos.
Se tudo dá certo, evento após evento como uma correnteza, tudo encaixadinho e rápido, relaxar…
Livrar-se dos traumas, das convicções
e entregar-se sem medo!!!
Acho que isso é "ser feliz". É preciso aceitar que se merece ser feliz!
E pontofinal!
D E S T I N O ?
Coincidência?
Mecânica quântica?
Energia?
O mundo conspira a favor.. ou contra?
Por que, por vezes, tudo dá errado e por outras, tudo dá certo? Sorte?
A C A S O …
O que me faz lembrar, novamente, de uma citação de M. Stein: "Ingressar no mundo arquetípico de eventos sincronísticos gera a sensação de se estar vivendo na vontade de Deus."
Sabe, cansei de me perguntar sobre isso. Não vou saber mesmo como encontrar a resposta.
O que aprendi, isso sim, é acolher.
Se nada dá certo, se a coisa empaca, relaxar… que uma hora desempaca, pq uma janela sempre aparece aberta para olhos atentos.
Se tudo dá certo, evento após evento como uma correnteza, tudo encaixadinho e rápido, relaxar…
Livrar-se dos traumas, das convicções
e entregar-se sem medo!!!
Acho que isso é "ser feliz". É preciso aceitar que se merece ser feliz!
E pontofinal!
sexta-feira, 6 de junho de 2014
Tempos Modernos
Sabemos dos rumos da medicina nestes "tempos modernos"
No último congresso da minha especialidade, a sensação foi a palestra de um americano que dizia como otimizar nosso tempo: minimizar o tempo do paciente no consultório, assim como o nosso tempo com o paciente rs... Ou seja, como fazer o paciente (e o médico) caminhar menos entre as salas de pré, pós consulta, procedimentos, burocracia, etc... Umas formalidades administrativas que estou longe de questionar, trata-se da atualidade.
Por outro,e do mesmo lado, ontem fiquei sabendo de um excelente colega da residência, puta mão cirúrgica, faz 20 cirurgias de catarata num período, otimiza kits e vestimentas cirúrgicas (rs..), coloca qualquer lente intraocular pq depois pode colocar outra ou fazer um lasik para corrigir a refração (fora ganhar outro(s) procedimentos cirúrgicos no mesmo olho)... enfim, o cara perdeu a noção. Muitos perdem a noção frente à disponibilidade técnica.
O que me faz pensar... Tenho sim uma atitude que vai contra a modernidade, também não acho que seja a ideal, mas é a que me faz bem no fim do dia. Gosto mesmo de conversar com o paciente, tratar, conhecer a família, um jeito meio antiquado, ainda mais para oftalmologista.
Mas sei também que há muitos pacientes impacientes que querem pular esta parte para já resolver rápido o problema deles. Muitos adoram ser operados em 15 minutos e querem mesmo é se livrar dos óculos. A ametropia não lhes pertence!!!
Mas sei também que há muitos pacientes impacientes que querem pular esta parte para já resolver rápido o problema deles. Muitos adoram ser operados em 15 minutos e querem mesmo é se livrar dos óculos. A ametropia não lhes pertence!!!
Não trabalho em hospital ou grandes clínicas, tvez tenha esse privilégio ainda, e o tempo da medicina segue o meu tempo. Mas como conciliar isso nessa pressão sistemática e otimizada? Como é o fim do dia nessa correria - parece o Charles Chaplin apertando as porcas no filme "tempos modernos"?
quinta-feira, 15 de maio de 2014
Carta às amigas desiludidas
"Eu acredito na diversidade da vida e suas ofertas. O amor acontece quando menos esperamos ou procuramos, basta estarmos felizes e abertas!
Não é nem no desespero e nem na tristeza, muito menos na revanche… É quando estamos amando a nós mesmas! Aí sim vem de sopetão!
Derruba as pernas, vira nossa cabeça, solapa nossos conceitos.. é como uma tsunami do bem!
Relaxa… Tudo vai dar certo! Verá!"
Não é nem no desespero e nem na tristeza, muito menos na revanche… É quando estamos amando a nós mesmas! Aí sim vem de sopetão!
Derruba as pernas, vira nossa cabeça, solapa nossos conceitos.. é como uma tsunami do bem!
Relaxa… Tudo vai dar certo! Verá!"
terça-feira, 13 de maio de 2014
Fênix
Por vezes uma melodia triste se instala na nossa alma...
Mas..
Mas..
Ao abrirmos as janelas da percepção,
encontra-se a sutileza das linhas melódicas
Uma beleza singela que arrepia.
Aos poucos,
o aroma se faz encantado
O corpo flutua…
baila…
A rua inteira a levitar
Devagarinho retomamos as sensações
… nunca tão belas =)
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sexta-feira, 9 de maio de 2014
Harmonia celestial
"In physics, the n-body problem is an ancient, classical problem[1] of predicting the individual motions of a group of celestial objects interacting with each other gravitationally."
Nem dá para imaginar a sequencia de fórmulas e letras esquisitas no meio das palavras… Junto com a citação de um cara chamado Poincaré. Eu já meio que entendi que qdo este nome está no meio de um monte de teorias.. a coisa é punk. Bem punk. Como disse uma amiga matemática, Rock'n Roll!!!!!
- nem consigo imaginar o que seja…
Enfim…
Isto, ao meu ver, caracteriza a dificuldade teórica que temos ao tentar prever a harmonia entre seres diferentes. Ou, a chegada de um "corpo estranho" numa dinâmica social familiar pré-estabelecida.
Por vezes batemos tanto, mas tanto nesta tecla que empacamos.
Desconsideramos a força da Natureza que consegue sim estabelecer uma harmonia entre os corpos celestes.
Entre os seres humanos… cada um com suas convicções, desejos, aspirações, características tão, mas tão diversas… Acho que algo sempre pode nos pegar de surpresa:
Vai chegando devagarinho ao som da melodia,
emitindo pseudópodes que encontram as pequenas frestas
naquela esfera antes hermética
pseudohermética!!!
De repente percebemos o rearranjo,
a harmonia entre os corpos celestes
Como pode ser tão natural?!?!?!
Do pai dos ignorantes desesperados por uma resposta rápida, Wikipedia...
Nem dá para imaginar a sequencia de fórmulas e letras esquisitas no meio das palavras… Junto com a citação de um cara chamado Poincaré. Eu já meio que entendi que qdo este nome está no meio de um monte de teorias.. a coisa é punk. Bem punk. Como disse uma amiga matemática, Rock'n Roll!!!!!
- nem consigo imaginar o que seja…
Enfim…
Isto, ao meu ver, caracteriza a dificuldade teórica que temos ao tentar prever a harmonia entre seres diferentes. Ou, a chegada de um "corpo estranho" numa dinâmica social familiar pré-estabelecida.
Por vezes batemos tanto, mas tanto nesta tecla que empacamos.
Desconsideramos a força da Natureza que consegue sim estabelecer uma harmonia entre os corpos celestes.
Entre os seres humanos… cada um com suas convicções, desejos, aspirações, características tão, mas tão diversas… Acho que algo sempre pode nos pegar de surpresa:
Vai chegando devagarinho ao som da melodia,
emitindo pseudópodes que encontram as pequenas frestas
naquela esfera antes hermética
pseudohermética!!!
De repente percebemos o rearranjo,
a harmonia entre os corpos celestes
Como pode ser tão natural?!?!?!
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espanto
domingo, 27 de abril de 2014
Empacada!!!
"Não se deve evitar o empacamento. Ele é o antecessor físico de todo o conhecimento real. Sua aceitação humilde é a chave para a compreensão.
Pirsig, RM - zen e a arte da manutenção de motocicletas
Não consigo escrever
Nem postar
As palavras bloqueadas...
O pensamento se esvai
Um vazio... Ocupado
pelas sensações
Sentimentos
Sonhos...
Sim, te encontrei num sonho!!!
Este agora ocupa meu pensamento
Minhas dúvidas
Especulações teóricas
Formulações lógicas
Acolho e abraço todo esse
V A Z I O
Pleno
Sereno
Quentinho
Macio
Livro-me das letras
E me aninho nos teus braços
Sim, caro, estou
L I V R E !!!
Nunca, nunca, bailei tanto neste vazio!
terça-feira, 15 de abril de 2014
Sobre cães e casamentos
Acho que as pessoas tvez se espantem com minha frieza frente aos cães e gatos. Sou uma cuidadora, mas não tenho a menor vontade de soltar um "ownnn" frente a uma travessura desses bichinhos. Detesto vê-los sofrer, assim como detesto ver uma planta secar. Só.
Não foi sempre assim.
Eu e meus irmãos, como toda criança, vivíamos pedindo aos nossos pais mais um irmãozinho ou um cachorrinho.
Eis que veio o Juno, um pincher ardido que não parava de latir, fazia xixi por todos os cantos da casa, ninho de pulgas - ele era mínimo mas conseguia ser um mundo de pulgas!!! - e mordia todos, mas todos mesmo.
Foram 15 anos de sofrimento: a gente não tinha coragem de se desfazer dele - não tínhamos um inimigo tão odiado que merecesse aquela praga.
Quando adoeceu, foi-se pela lei da natureza. Não procuramos veterinário, nem hospital de cães, nada disso. Em nada interferimos.
Nenhum remorso - ou talvez algum… Ainda tenho pesadelos com isso.
Enfim, nunca mais quisemos saber de animais de estimação. Nenhum de nós.
Esta história é beeeeeem diferente da maioria das histórias felizes, em que há um amor tremendo e a morte do animal é uma tristeza só.
Em ambos os casos, uma reação possível é a recusa em se ter um animal.
Mas, perceba, a causa é extremamente diversa.
No primeiro caso, a obrigação de suportar o relacionamento traumatizou!!! Já imaginou tudo de novo? A repulsa é pela desgraceira da relação.
Já no segundo caso, é o medo do sofrimento do término da relação.
Perceba, de novo, que isso é como casamento!!!
Um ex que sofre pacas com o término da relação, evita entrar em outro. Não exatamente tem repulsa à relação. A relação para ele é tudo de bom, mas teme - e muito! - sofrer com o fim.
Agora… um ex que sofreu DURANTE a relação, evita entrar em outro por repulsa mesmo! O casamento, e não o fim dele, é que dá falta de ar…
Acho que sou um caso perdido.
Definitivamente...
Não foi sempre assim.
Eu e meus irmãos, como toda criança, vivíamos pedindo aos nossos pais mais um irmãozinho ou um cachorrinho.
Eis que veio o Juno, um pincher ardido que não parava de latir, fazia xixi por todos os cantos da casa, ninho de pulgas - ele era mínimo mas conseguia ser um mundo de pulgas!!! - e mordia todos, mas todos mesmo.
Foram 15 anos de sofrimento: a gente não tinha coragem de se desfazer dele - não tínhamos um inimigo tão odiado que merecesse aquela praga.
Quando adoeceu, foi-se pela lei da natureza. Não procuramos veterinário, nem hospital de cães, nada disso. Em nada interferimos.
Nenhum remorso - ou talvez algum… Ainda tenho pesadelos com isso.
Enfim, nunca mais quisemos saber de animais de estimação. Nenhum de nós.
+++
Esta história é beeeeeem diferente da maioria das histórias felizes, em que há um amor tremendo e a morte do animal é uma tristeza só.
+++
Em ambos os casos, uma reação possível é a recusa em se ter um animal.
Mas, perceba, a causa é extremamente diversa.
No primeiro caso, a obrigação de suportar o relacionamento traumatizou!!! Já imaginou tudo de novo? A repulsa é pela desgraceira da relação.
Já no segundo caso, é o medo do sofrimento do término da relação.
Perceba, de novo, que isso é como casamento!!!
Um ex que sofre pacas com o término da relação, evita entrar em outro. Não exatamente tem repulsa à relação. A relação para ele é tudo de bom, mas teme - e muito! - sofrer com o fim.
Agora… um ex que sofreu DURANTE a relação, evita entrar em outro por repulsa mesmo! O casamento, e não o fim dele, é que dá falta de ar…
Acho que sou um caso perdido.
Definitivamente...
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domingo, 13 de abril de 2014
(en)canto
Aaahh meu amor,
se soubesse o encanto
do teu canto
ao pé do meu ouvido
Quase mudo,
menos que um sussurro
Ondas… partículas… colapsam na magia
Aquele que escuto
quando as janelas da nossa alma escancaram
Aquele que escuto
qdo chego pertinho do teu peito
para sentir a ressonância da frequência cardíaca
quase em uníssono
E que surge só com a entrega
com a espera insana
do encontro
Cuida-me.
Espera, que volto já...
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sábado, 12 de abril de 2014
Desencontros, descuidado. inexistência cartesiana
Os homens dizem que não há mulheres por aí.
As mulheres dizem que não há homens por aí.
Existem. Óbvio que existem. Se não, não haveria TANTA gente em SP.
Na verdade, as pessoas andam muito armadas.
Sem disposição para ouvir
Sem coragem para confiar
Sem entrega…
Acho que tive muita sorte.
Aprendi a confiar e me deixar confiar.
Amei e fui amada sem medo e sem vergonha.
Com essa entrega, o cuidado e a gentileza afloram
Eu percebo, capto este cuidado no maior dos ogros.
O carinho torto
O afeto sincero
Mas tudo tem limite. E há que se dizer onde ele está, e isto estou aprendendo.
Um dia dou conta. Confie.
As mulheres dizem que não há homens por aí.
Existem. Óbvio que existem. Se não, não haveria TANTA gente em SP.
Na verdade, as pessoas andam muito armadas.
Sem disposição para ouvir
Sem coragem para confiar
Sem entrega…
Acho que tive muita sorte.
Aprendi a confiar e me deixar confiar.
Amei e fui amada sem medo e sem vergonha.
Com essa entrega, o cuidado e a gentileza afloram
Eu percebo, capto este cuidado no maior dos ogros.
O carinho torto
O afeto sincero
Mas tudo tem limite. E há que se dizer onde ele está, e isto estou aprendendo.
Um dia dou conta. Confie.
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terça-feira, 8 de abril de 2014
Ironias das relações
- Mãe, como pode um cara que nunca fala nada, ficar uma hora no telefone comigo e, no dia seguinte, nem me cumprimentar?
- Ah, lindinha, menino funciona diferente de menina… Para ele, uma hora de conversa mesmo que atípica, não implica em nenhuma mudança de comportamento na escola. Tenha paciência…
- Como paciência? E se uma periguete aparece?
Sempre, sempre a mesma história em TODAS as idades.
O amor nos torna vulneráveis, sem dúvida.
A mulher tenta agarrar o cara para que ele não se perca com uma periguete.
O homem.. sempre tem outras coisas mais importantes a fazer. Não suportaria apostar tanto num investimento tão arriscado.
Engraçado como somos realmente nossos maiores inimigos. O que esmaga a magia é justamente o que a faz florescer.
Deste modo, para a mulher, surpreendentemente o que foi tudo um dia, de repente vira pó.
E o homem, depois da perda, percebe que nunca houve nada tão importante quanto aquela mulher.
- Ah, lindinha, menino funciona diferente de menina… Para ele, uma hora de conversa mesmo que atípica, não implica em nenhuma mudança de comportamento na escola. Tenha paciência…
- Como paciência? E se uma periguete aparece?
Sempre, sempre a mesma história em TODAS as idades.
O amor nos torna vulneráveis, sem dúvida.
A mulher tenta agarrar o cara para que ele não se perca com uma periguete.
O homem.. sempre tem outras coisas mais importantes a fazer. Não suportaria apostar tanto num investimento tão arriscado.
Engraçado como somos realmente nossos maiores inimigos. O que esmaga a magia é justamente o que a faz florescer.
Deste modo, para a mulher, surpreendentemente o que foi tudo um dia, de repente vira pó.
E o homem, depois da perda, percebe que nunca houve nada tão importante quanto aquela mulher.
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sexta-feira, 4 de abril de 2014
Inspiração
Quem dera confiasse...
O receio de que a merda retorne é fato
Mas…
A vida é uma só e passa rápido, bem rápido
Existe um caminho sim. Sempre há! Posso te mostrar,
Quem dera confiasse...
O receio de que a merda retorne é fato
Mas…
A vida é uma só e passa rápido, bem rápido
Existe um caminho sim. Sempre há! Posso te mostrar,
Quem dera confiasse...
Filme fofo =)
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quarta-feira, 2 de abril de 2014
Bizzarre Love
Tem cenas que não saem da memória…
Quando sofria para entrar numa balada, sempre achando que me barrariam na portaria, acho que aquilo tudo tinha outro sabor!
Ainda poucos na pista,
Tudo azul, piscando muito. Eu e minhas amigas numa rodinha
Sempre tinha uma mais descolada que ensinava uns passinhos para as outras. E este som era diferente!
O som que acompanhava o pisca-pisca azul.
Futuresco.
Fresco.
Leeeeeveeee…
Displicente…
Ingênuo…
como deveria ser
E como pode esta música ganhar meu espírito
Futuresco.
Fresco.
Leeeeeeveeee...
Displicentemente
consciente.
Quando sofria para entrar numa balada, sempre achando que me barrariam na portaria, acho que aquilo tudo tinha outro sabor!
Ainda poucos na pista,
Tudo azul, piscando muito. Eu e minhas amigas numa rodinha
Sempre tinha uma mais descolada que ensinava uns passinhos para as outras. E este som era diferente!
O som que acompanhava o pisca-pisca azul.
Futuresco.
Fresco.
Leeeeeveeee…
Displicente…
Ingênuo…
como deveria ser
Passaram-se 20 anos!!!!!!
E como pode esta música ganhar meu espírito
Futuresco.
Fresco.
Leeeeeeveeee...
Displicentemente
consciente.
Sim, te amo
mas tá foda.
segunda-feira, 24 de março de 2014
Fechada para balanço
De repente, uma ficha cai!
A folha do outono que chega,
a lua minguante,
a mudança dos astros,
o calor sufocante que se vai
Tempos de casulo…
… tomara que não dê mariposa!
A folha do outono que chega,
a lua minguante,
a mudança dos astros,
o calor sufocante que se vai
Tempos de casulo…
… tomara que não dê mariposa!
matematicando
De um matemático pop!!
Russo, prof da Califórnia
Não sou uma expertise no assunto, esse cara pode ser um sofista até…
… mas como um bom russo, escreve pra caramba!!!
http://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2014/03/1428922-sera-o-universo-uma-simulacao.shtml
Russo, prof da Califórnia
Não sou uma expertise no assunto, esse cara pode ser um sofista até…
… mas como um bom russo, escreve pra caramba!!!
http://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2014/03/1428922-sera-o-universo-uma-simulacao.shtml
domingo, 23 de março de 2014
TPM
Tem alguns sentimentos que definitivamente não nos pertencem...
Com o passar do tempo, essas coisas de filmes acabam acontecendo conosco mesmo.
Frescuras do tipo "aperto no peito", "uma tristeza, uma aflição sem sentido", são típicos sentimentos que nos pertencem só secundariamente. Ou, inexplicavelmente nos sentimos afetivamente conectadas a algumas pessoas e, quando elas sofrem, mas sofrem mesmo, ficamos com essas frescuras.
A aflição é enoooooorme pq não sabemos o que se passa. Só sabemos que tá péssimo.
Outro sentimento que não nos pertence, é uma RAIVA, uma INTOLERÂNCIA que nos assusta até.
Frescura do tipo "descompensada". Nada mudou, a podridão diária é a mesma, mas inexplicavelmente
D es C O m P e n S A m O s!!!!!!
A aflição é enoooooorme pq não sabemos o que se passa. Só sabemos que tá péssimo. E isso nos enerva PROFUNDAMENTE!!!!!
Não são todos os meses... Se assim fosse, não teríamos a longevidade que temos, superior aos XY
... ou talvez!
Os XY morram antes por terem que conviver conosco!!! Há que se fazer uma nova pesquisa: comparar a longevidade entre XY gays e heteros.
Definitivamente os XY gays são os melhores!!!
E tenho dito!!
Com o passar do tempo, essas coisas de filmes acabam acontecendo conosco mesmo.
Frescuras do tipo "aperto no peito", "uma tristeza, uma aflição sem sentido", são típicos sentimentos que nos pertencem só secundariamente. Ou, inexplicavelmente nos sentimos afetivamente conectadas a algumas pessoas e, quando elas sofrem, mas sofrem mesmo, ficamos com essas frescuras.
A aflição é enoooooorme pq não sabemos o que se passa. Só sabemos que tá péssimo.
Outro sentimento que não nos pertence, é uma RAIVA, uma INTOLERÂNCIA que nos assusta até.
Frescura do tipo "descompensada". Nada mudou, a podridão diária é a mesma, mas inexplicavelmente
D es C O m P e n S A m O s!!!!!!
A aflição é enoooooorme pq não sabemos o que se passa. Só sabemos que tá péssimo. E isso nos enerva PROFUNDAMENTE!!!!!
Não são todos os meses... Se assim fosse, não teríamos a longevidade que temos, superior aos XY
... ou talvez!
Os XY morram antes por terem que conviver conosco!!! Há que se fazer uma nova pesquisa: comparar a longevidade entre XY gays e heteros.
Definitivamente os XY gays são os melhores!!!
E tenho dito!!
sexta-feira, 21 de março de 2014
Dica
Eterno ensinamento de um Grande Mestre:
"Se temos que matar um leão por dia, o lance é sair da jaula"
A questão é, COMO sair da jaula?
"Se temos que matar um leão por dia, o lance é sair da jaula"
A questão é, COMO sair da jaula?
quinta-feira, 20 de março de 2014
Radio-terapia: saber amar
Com o passar do tempo, ou a gente passa a acreditar mais em deus ou espírito, ou…
… passamos a escutar mais a voz do inconsciente.
Infelizmente não fui agraciada pelo dom da Fé. Resta-me a massa cinzenta, e o que ela escolhe para seguir. Assim, tento sempre me valer da sensação de epifania ou, simplesmente, a sensação de enxergar o Belo, ou ainda, o prazer de vivenciar "o universo num grão de areia". Tem gente que fala que isso é coisa de Deus - a graça, a contemplação… Para mim, é a coincidência que nos informa o que o inconsciente já captou há muuuuuito tempo mas que nossa pobre consciência ainda não tinha se dado conta.
Um destes momentos que me trazem mto prazer, conhecimento, então uma reinvenção de mim mesma, é o trânsito: estou obrigatoriamente sozinha, não posso fazer mais nada além de dirigir e escutar música.
E aí, o comecinho de uma determinada música (como o Beethoven do post anterior rs) já anuncia que aí vem conversa:
… passamos a escutar mais a voz do inconsciente.
Infelizmente não fui agraciada pelo dom da Fé. Resta-me a massa cinzenta, e o que ela escolhe para seguir. Assim, tento sempre me valer da sensação de epifania ou, simplesmente, a sensação de enxergar o Belo, ou ainda, o prazer de vivenciar "o universo num grão de areia". Tem gente que fala que isso é coisa de Deus - a graça, a contemplação… Para mim, é a coincidência que nos informa o que o inconsciente já captou há muuuuuito tempo mas que nossa pobre consciência ainda não tinha se dado conta.
Um destes momentos que me trazem mto prazer, conhecimento, então uma reinvenção de mim mesma, é o trânsito: estou obrigatoriamente sozinha, não posso fazer mais nada além de dirigir e escutar música.
E aí, o comecinho de uma determinada música (como o Beethoven do post anterior rs) já anuncia que aí vem conversa:
música da vida toda, sempre despercebida, parte da rotina, que de repente nos toca!!!
E é isso aí!
Paralamas disse tudo!
E é isso aí!
Paralamas disse tudo!
quarta-feira, 19 de março de 2014
Balada para um homem bom
Talvez exista sempre um Beethoven para cada um de nós
Entre outros, por isso aqui me mantenho.
Por ti.
terça-feira, 18 de março de 2014
A saudade no momento mais negro da noite
De vez em quando as coisas parecem MUITO piores do que realmente são.
Existe até uma lenda em torno do momento mais negro da noite - seria por volta das 4hs.
Já sei disso.
Sei que passa.
Mas estava me lembrando de um desses momentos. Esperei amanhecer, e logo liguei p ele. Uma voz serena, que abraça nossa alma. E eu já sabia como proceder: fechava os olhos e deixava as palavras acariciarem meu espírito.
"- Vou te contar uma história:
Ele não me dava conselhos do tipo "faça isso e não faça aquilo"
Ele não desdenhava minha aflição
Ele não entrava em pânico comigo
Ele se transportava para o meu lugar. Entendia meu entorno. Enxergava e acolhia meus medos. E procurava aquietar minha alma.
O conforto não vinha por uma pseudo-solução. Ele chegava pelo acolhimento, como se colocasse um anteparo naquilo que estava se esvaindo por um abismo. Sim, oferecia-me o chão, um colchão.
Por vezes sinto falta, muita falta de vc...
Existe até uma lenda em torno do momento mais negro da noite - seria por volta das 4hs.
Já sei disso.
Sei que passa.
Mas estava me lembrando de um desses momentos. Esperei amanhecer, e logo liguei p ele. Uma voz serena, que abraça nossa alma. E eu já sabia como proceder: fechava os olhos e deixava as palavras acariciarem meu espírito.
"- Vou te contar uma história:
De noite,
uma chuuuuva,
o chão de terra escorregadio..
e se sente cair.
Consegue segurar em algum anteparo, e nele se agarra com todas as forças!
Segundos…
minutos…
horas!!!
As pernas encolhidas, o corpo todo pertinho daquele anteparo!
O momento mais escuro da noite passa.
Sempre passa.
E a luz!
Sempre chega!
Cansa, estica as pernas - já não aguenta mais… E encontra o chão!!!!!
Ele esteve sempre lá, pertinho de vc =)"
Ele não desdenhava minha aflição
Ele não entrava em pânico comigo
Ele se transportava para o meu lugar. Entendia meu entorno. Enxergava e acolhia meus medos. E procurava aquietar minha alma.
O conforto não vinha por uma pseudo-solução. Ele chegava pelo acolhimento, como se colocasse um anteparo naquilo que estava se esvaindo por um abismo. Sim, oferecia-me o chão, um colchão.
Por vezes sinto falta, muita falta de vc...
Casamento - colher de chá
Existem algumas picuinhas num casamento (várias rs..)
Causo 1:
Eles eram casados e se apaixonaram.
Ela 40, ele 60 e poucos.
Foi punk. Mas, como nas grandes histórias, o amor prevaleceu: separaram-se dos cônjuges e estão juntos até hoje.
Ela separou-se de fato! Puta briga (um cara não suporta uma traição!!! Questão de honra até, sei lá. A que traiu vira uma vagaba e ele, que de santo nunca teve nada, sai imaculado) com o ex, separação quase litigiosa, brigam hj por centavos, aquela coisa triste.
Ele... bem, foi complicado por outro lado. Na superfície, os caras acham o nego o máximo pq trocou uma de 60 por uma de 40. A abandonada, que de santa nunca teve nada, simulou suicídio, os filhos ficaram putos, nem a netinha ele pode ver mais. A ferida meio que cicatrizou, mas... ele ainda não se divorciou.
Muito bem.
O tempo passa.
Ele mora na casa dela. Atualmente, quase 70. A intimidade vai bem até demais, mas...
O cara ainda não se divorciou!
Ela está inteiraça: só os óculos multifocais denunciam o tempo. Malha, faz trilha de bike, acompanha os filhos adolescentes por tudo...
Ele... hum.. tenta... Mas o biotipo não ajuda.
Não só o biotipo. O jeito acomodado tbém se situa no tempo. Foi assaltado e desistiu de dirigir.
Pode um homem abandonar seu carro?
E.. ainda não se separou.
A primeira impressão diz: ele quer garantir suas posses! Quer deixar todo o patrimônio para a família, para os filhos, oras. Por isso não se separa.
E, como confiar numa mulher inteiraça, cheia de energia? Melhor viver de favor, de temporário.
E vem com o discurso: "papel não quer dizer nada! Não estou aqui, com vc? Qual a diferença?"
E ela, cheia de culpa, condenando-se por reclamar de...
grana
garantia
segurança
... e outras cositas que mulher adoooooora.
CARA!!! O buraco é muito, muito mais embaixo!
A grana é escudo sim!
O cara não tem coragem de assumir esta nova família - "pô, uma mulher inteiraça, cheia de energia, 20 e poucos anos mais jovem, logo mais arruma outro. Eu não deixo um puto para ela, depois vou me ferrar... Se tudo for por água abaixo, volto para a ex ou, esposa no papel"
Ela, inteligente, até percebe isso tudo, mas ainda fica embolado com a culpa de parecer interessada pela grana do cara.
A intimidade vai bem, muuuuito bem! Eles se amam sim! Sintonia de corpos, de pensamento, de sonhos...
Mas... ela está procurando novas emoções - mulher que lê mtos tons de cinza ou mel... tá faminta.
Percebe que não vai prestar?
Um tantico e ela se apaixona por outro. Para mulher, é MEGA fácil apaixonar-se e iludir-se por um suposto gentleman que parece lhe oferecer todo acolhimento que ela deseja.
Causo 1:
Eles eram casados e se apaixonaram.
Ela 40, ele 60 e poucos.
Foi punk. Mas, como nas grandes histórias, o amor prevaleceu: separaram-se dos cônjuges e estão juntos até hoje.
Ela separou-se de fato! Puta briga (um cara não suporta uma traição!!! Questão de honra até, sei lá. A que traiu vira uma vagaba e ele, que de santo nunca teve nada, sai imaculado) com o ex, separação quase litigiosa, brigam hj por centavos, aquela coisa triste.
Ele... bem, foi complicado por outro lado. Na superfície, os caras acham o nego o máximo pq trocou uma de 60 por uma de 40. A abandonada, que de santa nunca teve nada, simulou suicídio, os filhos ficaram putos, nem a netinha ele pode ver mais. A ferida meio que cicatrizou, mas... ele ainda não se divorciou.
Muito bem.
O tempo passa.
Ele mora na casa dela. Atualmente, quase 70. A intimidade vai bem até demais, mas...
O cara ainda não se divorciou!
Ela está inteiraça: só os óculos multifocais denunciam o tempo. Malha, faz trilha de bike, acompanha os filhos adolescentes por tudo...
Ele... hum.. tenta... Mas o biotipo não ajuda.
Não só o biotipo. O jeito acomodado tbém se situa no tempo. Foi assaltado e desistiu de dirigir.
Pode um homem abandonar seu carro?
E.. ainda não se separou.
A primeira impressão diz: ele quer garantir suas posses! Quer deixar todo o patrimônio para a família, para os filhos, oras. Por isso não se separa.
E, como confiar numa mulher inteiraça, cheia de energia? Melhor viver de favor, de temporário.
E vem com o discurso: "papel não quer dizer nada! Não estou aqui, com vc? Qual a diferença?"
E ela, cheia de culpa, condenando-se por reclamar de...
grana
garantia
segurança
... e outras cositas que mulher adoooooora.
CARA!!! O buraco é muito, muito mais embaixo!
A grana é escudo sim!
O cara não tem coragem de assumir esta nova família - "pô, uma mulher inteiraça, cheia de energia, 20 e poucos anos mais jovem, logo mais arruma outro. Eu não deixo um puto para ela, depois vou me ferrar... Se tudo for por água abaixo, volto para a ex ou, esposa no papel"
Ela, inteligente, até percebe isso tudo, mas ainda fica embolado com a culpa de parecer interessada pela grana do cara.
A intimidade vai bem, muuuuito bem! Eles se amam sim! Sintonia de corpos, de pensamento, de sonhos...
Mas... ela está procurando novas emoções - mulher que lê mtos tons de cinza ou mel... tá faminta.
Percebe que não vai prestar?
Um tantico e ela se apaixona por outro. Para mulher, é MEGA fácil apaixonar-se e iludir-se por um suposto gentleman que parece lhe oferecer todo acolhimento que ela deseja.
XXXXXXX
Qual é o problema aí?
A grana?
O papel?
A idade?
Não, meus caros. Mas é TÃO SIMPLES!!!!
Mulher gosta sim de segurança.
Gosta de saber que o cara está inteiro com ela. A essência é pura e cristalina. E a gente pesca rápido qdo o cara não está.
Pode montar seu Revell à vontade
Pode assistir os documentários em preto e branco com barulho de metralhadora à vontade
Pode jogar o playstation, o War, o Poderoso Chefão à vontade
Pode marcar test drive do carro dos sonhos à vontade
Pode até pegar uma periguete vez ou outra sem vontade - pq com vontade é só conosco!!!
Mas... tem que realmente estar INTEIRO conosco.
Se não... não adianta discursinho bonitinho politicamente correto.
Tá fora!
domingo, 16 de março de 2014
Ops...
Putz… Tem cara que se acha kkk
Vomita o que leu no wikipedia 10 min antes de nos encontrar
Ô dó rsrs...
Vomita o que leu no wikipedia 10 min antes de nos encontrar
Ô dó rsrs...
quinta-feira, 13 de março de 2014
Parsley, sage, rosemary and thyme
Hey!
Are you going to $%*ˆ&%@?
Remember me to one who works IN there
Tell him to find me an acre of land
between heaven and hell
And to fight for our cause
not to leave it behind
Remember him
I'm here
… won't leave us behind
Are you going to $%*ˆ&%@?
Remember me to one who works IN there
Tell him to find me an acre of land
between heaven and hell
And to fight for our cause
not to leave it behind
Remember him
I'm here
… won't leave us behind
segunda-feira, 10 de março de 2014
Res-res-posta ao Tempo
Dizeres de um querido amigo professor de Direito que acaba de perder o pai
"o problema da relacao medico/familiares lembra a do presidiario com a liberdade...os famliares tem todo tempo do mundo a pensar no problema do seu unico paciente, para quem dedicam toda atencao. o mundo para e eh so eles e o paciente.
Será?
Trabalha-se aí o tempo como prazo. Um tempo linear, corrido, segundo a segundo, cronometrado, chronos. Ele interpela nossa vida, nela ocupa um espaço, tem um fim. Como se nossa vida fosse composta por pecinhas de lego.
T0.. T1.. T2………. Tfim
Espera-se que nos situemos neste tempo de qualquer jeito, dado que ele termina. E supõe-se que ao final deste tempo, estaremos aí sim sujeitos ao abismo inusitado da liberdade.
Fim posto… VIDA!!!
Néassimnão!!!!!
O próprio tempo da vida é limitado, oras. Se assim enxergarmos, basta nascer para morrer e fim.
Oxe… Pára com iiiiisssssooooo!!!!!!!
De novo, a Resposta ao Tempo
As poesias, as músicas, SEMPRE nos ensinando por nos fazer sentir a sensação dos dizeres…
"A vida é assim, querido. Sabemos, sempre soubemos.
Mas não podemos ficar reféns do tempo.
Confie na vida!!!! Ela é grandiosamente infinita no que nos oferta, e nos proporciona coisa muito boa sim: o inesperado, novas sensações, conhecimento, inclusive a dor - por que não?
O lance é dar a volta por cima e montar no tempo! Tomar as rédeas dele, torná-lo sempre oportuno - kairós.
Uma amiga um dia perguntou: 'quando chegar a sua hora, estará exausto ou saciado?'
Respondi: 'Porra, nem um nem outro! Estarei s e d e n t a! Inclusive para saber como é esse tal desse grande mistério que TODOS passarão mas ninguém conta como foi. Diacho de pergunta sem pé nem cabeça, sô!!!'
(O tempo chronos, ) No fundo é uma eterna criança
que não soube amadurecer,
Eu posso, ele não vai poder
me esquecer"
Abrir-nos à aventura da vida a cada instante, kairós, eleva nosso tempo à enésima potência toujours
Oh yeah!!!
"o problema da relacao medico/familiares lembra a do presidiario com a liberdade...os famliares tem todo tempo do mundo a pensar no problema do seu unico paciente, para quem dedicam toda atencao. o mundo para e eh so eles e o paciente.
o presidiario tem todo tempo do emprisionamento para pensar no tempo que (nao) passa, no agente, no estar fechado, na fuga, na liberdade…"
Será?
Trabalha-se aí o tempo como prazo. Um tempo linear, corrido, segundo a segundo, cronometrado, chronos. Ele interpela nossa vida, nela ocupa um espaço, tem um fim. Como se nossa vida fosse composta por pecinhas de lego.
T0.. T1.. T2………. Tfim
Espera-se que nos situemos neste tempo de qualquer jeito, dado que ele termina. E supõe-se que ao final deste tempo, estaremos aí sim sujeitos ao abismo inusitado da liberdade.
Fim posto… VIDA!!!
Néassimnão!!!!!
O próprio tempo da vida é limitado, oras. Se assim enxergarmos, basta nascer para morrer e fim.
Oxe… Pára com iiiiisssssooooo!!!!!!!
De novo, a Resposta ao Tempo
As poesias, as músicas, SEMPRE nos ensinando por nos fazer sentir a sensação dos dizeres…
"A vida é assim, querido. Sabemos, sempre soubemos.
Mas não podemos ficar reféns do tempo.
Confie na vida!!!! Ela é grandiosamente infinita no que nos oferta, e nos proporciona coisa muito boa sim: o inesperado, novas sensações, conhecimento, inclusive a dor - por que não?
O lance é dar a volta por cima e montar no tempo! Tomar as rédeas dele, torná-lo sempre oportuno - kairós.
Uma amiga um dia perguntou: 'quando chegar a sua hora, estará exausto ou saciado?'
Respondi: 'Porra, nem um nem outro! Estarei s e d e n t a! Inclusive para saber como é esse tal desse grande mistério que TODOS passarão mas ninguém conta como foi. Diacho de pergunta sem pé nem cabeça, sô!!!'
(O tempo chronos, ) No fundo é uma eterna criança
que não soube amadurecer,
Eu posso, ele não vai poder
me esquecer"
Abrir-nos à aventura da vida a cada instante, kairós, eleva nosso tempo à enésima potência toujours
Oh yeah!!!
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Re-encontro
Ah sim, eu me lembro da lua
de qdo a escutei pela primeira vez
sim, é uma música óbvia
acordes previsíveis
mas pouco a pouco fizeram-me
l e v i t a r…
e fui sim, de encontro a mim mesma
De certo modo, eu sempre soube!
E quando teus olhos
ganharam minha alma,
nela te escutei.
Não, não se trata de "amor à primeira vista"
mesmo pq, acho que isso é uma tremenda forçação de barra
De certo modo, te reconheci!
Fisgada.
Sem saída.
Briguei, arranhei, avancei, tripudiei
… tentei fugir
.. e me rendi
caminhei nesta melodia por toda Escócia,
assim que passei a preenchê-la em mim
O sol tímido entre o cinza nebuloso
agora cede àquele luar
para, de certo modo, te re-encontrar.
sim, é uma música óbvia
acordes previsíveis
mas pouco a pouco fizeram-me
l e v i t a r…
e fui sim, de encontro a mim mesma
De certo modo, eu sempre soube!
E quando teus olhos
ganharam minha alma,
nela te escutei.
Não, não se trata de "amor à primeira vista"
mesmo pq, acho que isso é uma tremenda forçação de barra
De certo modo, te reconheci!
Fisgada.
Sem saída.
Briguei, arranhei, avancei, tripudiei
… tentei fugir
.. e me rendi
caminhei nesta melodia por toda Escócia,
assim que passei a preenchê-la em mim
O sol tímido entre o cinza nebuloso
agora cede àquele luar
para, de certo modo, te re-encontrar.
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domingo, 9 de março de 2014
sexta-feira, 7 de março de 2014
Hey, Tempo
"Batidas na porta da frente…
é o tempo!"
"e o tempo se rói com inveja de mim
me vigia querendo aprender
como eu morro de amor pra tentar reviver"
Sim, eu posso despertar as paixões
que ele insiste em adormecer
e eu me esqueço do tempo
sem que ele consiga de mim
se esquecer
é o tempo!"
"e o tempo se rói com inveja de mim
me vigia querendo aprender
como eu morro de amor pra tentar reviver"
Sim, eu posso despertar as paixões
que ele insiste em adormecer
e eu me esqueço do tempo
sem que ele consiga de mim
se esquecer
quinta-feira, 6 de março de 2014
Colher de chá para ambos!
Decorrente do post passado, hj fiquei pensando enquanto corria...
Será que encontrei um dos motivos pelos quais as pessoas vivem dando cabeçadas?
1a. É inerente à mulher, desde menina, sonhar e se emocionar com um príncipe encantado. Vejo isso com minhas filhas, mesmo sendo uma mãe avessa a contos de fadas.
1b. É fato que a mulher tem a habilidade de fazer várias coisas ao mesmo tempo. A lista de prioridades não se limita a um por vez, mas a vários ítens.
Portanto, o amado não é o único na pole position: tem os filhos, o supermercado, o prazo do trabalho, tudojuntomesmo!!!! E a gente dá conta, por mais louco que seja.
2a. O homem... é binário, fazer o quê? Ruído, bias, interceptam as sinapses.
2b. Não tem jeito. A lista compete um ítem de cada vez.
Portanto, ele precisa de PAZ para executar a lista de prioridades.
Muito bem. Não estamos habituados a nos colocar no lugar do outro. Queremos mais é impor nossa voz, e raríssimas são as vezes em que nos dispomos a escutar o outro com atenção.
Deste modo, a mulher espera sim ser a top da lista do homem. Se não for, já fica puta por não ter O lugar (exclusivamente a pole position) na vida do cara. Afinal, este é o lugar do escolhido na vida dela - além de váaaaaarios outros ítens na mesma posição kkk. E, na cabeça dela, se não é ela que lá está, com certeza é uma periguete. Nem imagina que mulher ocupa, com sorte, o 3 lugar da lista dele (http://autretourdelafolie.blogspot.com.br/2014/03/colher-de-cha-para-meninas.html)
E o homem... nem imagina que além dele, está uma série de tarefas e desejos dos mais absurdos, tudo na primeira opção dela - ora, eles são incapazes de se dividir, e esta é a especialidade da mulher!!! Tvez pensem que com todo este "peso" de pole position, não terão mais paz para realizar a lista de prioridades! Ela vai encher o saco pra caramba!
Aí ela fica puta com o cara, que provavelmente tem uma periguete como prioridade.
E ele fica de saco cheio da mulher...
E viram o disco.
Mas a ruinheira só tende a persistir, pq a raiz do problema está na diferença fundamental entre o modo de ser feminino e masculino. Trata-se provavelmente das diferenças de funcionamento do próprio SNC!
- as mulheres são múltiplas.
- os homens são binários, e o ruído afeta seu funcionamento.
(sem empáfia nem falsa modéstia... é fato!)
De novo, meu tema atual: A escuta atenta é ainda mais preciosa e sublime do que o dizer que quer atenção.
Esta, talvez seja a chave.
... ainda aprendendo...
Será que encontrei um dos motivos pelos quais as pessoas vivem dando cabeçadas?
1a. É inerente à mulher, desde menina, sonhar e se emocionar com um príncipe encantado. Vejo isso com minhas filhas, mesmo sendo uma mãe avessa a contos de fadas.
1b. É fato que a mulher tem a habilidade de fazer várias coisas ao mesmo tempo. A lista de prioridades não se limita a um por vez, mas a vários ítens.
Portanto, o amado não é o único na pole position: tem os filhos, o supermercado, o prazo do trabalho, tudojuntomesmo!!!! E a gente dá conta, por mais louco que seja.
2a. O homem... é binário, fazer o quê? Ruído, bias, interceptam as sinapses.
2b. Não tem jeito. A lista compete um ítem de cada vez.
Portanto, ele precisa de PAZ para executar a lista de prioridades.
Muito bem. Não estamos habituados a nos colocar no lugar do outro. Queremos mais é impor nossa voz, e raríssimas são as vezes em que nos dispomos a escutar o outro com atenção.
Deste modo, a mulher espera sim ser a top da lista do homem. Se não for, já fica puta por não ter O lugar (exclusivamente a pole position) na vida do cara. Afinal, este é o lugar do escolhido na vida dela - além de váaaaaarios outros ítens na mesma posição kkk. E, na cabeça dela, se não é ela que lá está, com certeza é uma periguete. Nem imagina que mulher ocupa, com sorte, o 3 lugar da lista dele (http://autretourdelafolie.blogspot.com.br/2014/03/colher-de-cha-para-meninas.html)
E o homem... nem imagina que além dele, está uma série de tarefas e desejos dos mais absurdos, tudo na primeira opção dela - ora, eles são incapazes de se dividir, e esta é a especialidade da mulher!!! Tvez pensem que com todo este "peso" de pole position, não terão mais paz para realizar a lista de prioridades! Ela vai encher o saco pra caramba!
Aí ela fica puta com o cara, que provavelmente tem uma periguete como prioridade.
E ele fica de saco cheio da mulher...
E viram o disco.
Mas a ruinheira só tende a persistir, pq a raiz do problema está na diferença fundamental entre o modo de ser feminino e masculino. Trata-se provavelmente das diferenças de funcionamento do próprio SNC!
- as mulheres são múltiplas.
- os homens são binários, e o ruído afeta seu funcionamento.
(sem empáfia nem falsa modéstia... é fato!)
De novo, meu tema atual: A escuta atenta é ainda mais preciosa e sublime do que o dizer que quer atenção.
Esta, talvez seja a chave.
... ainda aprendendo...
Colher de chá para meninas
Conforme-se!
A mulher nunca será prioridade na vida de um homem.
Lembre-se!
A prioridade do homem sempre será o trabalho
Ou o hobbie
Ou o broder
Vc vem em, na melhor das hipóteses, 3 lugar. E isso não quer dizer que ele não seja completamente apaixonado por vc.
Acalme-se!
Dificilmente é uma periguete. Isso está só na cabeça feminina - cara, se uma mulher dá trabalho, que dirá mais que uma?
Mas por que essa idéia nos atormenta TANTO mesmo qdo sabemos ser equivocada? Acho que é pq a mulher sim coloca o amado em primeiro lugar, e eles deveriam saber que qdo não mais ocupam a pole position… um outro (ou a fantasia de um outro) na certa lá está. Mas isso é tema para outro post.
Cuidado!
Se o cara te colocar em primeiro lugar sempre… Sei lá, tá esquisito.
A gente pode até aparecer pelada, escorrendo na frente do cara. Ele pode até te comer. Mas só se for rapidinho, sem demandar preocupações ou atenções. E isso não vai te promover na lista de prioridades.
Só para lembrar o primeiro da série de "colher de chá para as meninas", quem sabe dá mais certo e acalme sua ansiedade:
http://autretourdelafolie.blogspot.com.br/2012/01/colher-de-cha.html
Cum fé! Tá agendado no cronograma.
terça-feira, 4 de março de 2014
Let's get it in
Yeah! Pilantras nos tornamos
Sobreviventes,
náufragos de tsunamis
Céticos..
… ou quase
Bah, foi-se a tempestade!
Será que não percebe?
Preste atenção…
somos outros.
Ao menos,
pouco mais sinceros, quase agressivos
Sempre na corda bamba
em equilíbrio - ora eu lá
ora vc cá
Perceba o quanto avançamos,
já nem vejo mais o ponto de partida
Bambeando, encontramos nossa melodia
Querido, estamos na mesma toada
Sim, exatamente os mesmos desejos
e os mesmos receios.
Tateando… milímetro por milímetro
Juntos!
Perceba-nos sempre juntos
Só.
domingo, 2 de março de 2014
Ele, de novo, o amor.
Dia desses de noite sem luar, estava observando a selva de pedra da janela de casa…
Um moooooonte de luzinha acesa. Como se em cada uma delas tivesse pelo menos um ser conectado.
The Innovation of Loneliness from Shimi Cohen on Vimeo.
Por que será que uma relação humana pode assustar TANTO?
Por que não encarar que, como humanos que somos, nossa principal característica é que nos relacionamos com o outro? Isso não é fraqueza, nem desprezível, é fato. Dispensa julgamentos.
Esta insegurança inerente ao relacionamento com o outro, este investimento de alto risco, não pode nos incomodar tanto a ponto de evitá-lo, e o que é pior, desprezá-lo,
Muita gente acompanhada, sozinha…
Muitos solitários, sozinhos…
Muita desconfiança, muito corpo atrás, muita tensão nisso!!!
Não é obrigatório estar acompanhado.
Nem é obrigatório ficar sozinho.
Mas há que se permitir. Há que se manter aberto para a vida, para exercer todo nosso potencial de humanos que somos.
Falta muito, mas muito amor por aí...
Um moooooonte de luzinha acesa. Como se em cada uma delas tivesse pelo menos um ser conectado.
The Innovation of Loneliness from Shimi Cohen on Vimeo.
Por que será que uma relação humana pode assustar TANTO?
Por que não encarar que, como humanos que somos, nossa principal característica é que nos relacionamos com o outro? Isso não é fraqueza, nem desprezível, é fato. Dispensa julgamentos.
Esta insegurança inerente ao relacionamento com o outro, este investimento de alto risco, não pode nos incomodar tanto a ponto de evitá-lo, e o que é pior, desprezá-lo,
Muita gente acompanhada, sozinha…
Muitos solitários, sozinhos…
Muita desconfiança, muito corpo atrás, muita tensão nisso!!!
Não é obrigatório estar acompanhado.
Nem é obrigatório ficar sozinho.
Mas há que se permitir. Há que se manter aberto para a vida, para exercer todo nosso potencial de humanos que somos.
Falta muito, mas muito amor por aí...
sábado, 1 de março de 2014
Faxina interna - mais uma face do amor
Sempre detestei as atividades domésticas. Na realidade, há um bom preconceito nisso - tratado como tarefa menor, com baixa remuneração, mal visto... Talvez pq se confunda com obrigação, ou ainda apedrejado pelas feministas - putz, isso até foi necessário sim no contexto histórico, para solapar uma estrutura arcaica e desigual e tals... mas o duro, como qualquer ideologia, é qdo vira uma bandeira. Acho que a bandeira do feminismo detonou muita coisa na sociedade sim, mas isso é tema para outro post.
Volto às atividades domésticas.
De pouco tempo para cá, a falta de voz com a empregada e a invasão das formigas fizeram com que eu enfim me preocupasse com a limpeza. Sério.
Cara... com o tempo, qualquer suposta bobagem nos faz pensar na vida.
Enquanto eu lavava minha cama, descobri como o cuidar de algo nos traz afeto.
Eu achava que cuidar de uma relação era uma obrigação para mantê-la.
O cuidado como tarefa necessária e obrigatória para preservar alguma coisa. Digo tarefa pq é feita sem atenção, sem implicar numa vontade - na verdade, a tarefa implica num "que saco!!!"
Mas não é por aí...
Cuidar de fato, implica em afeto, implica em gostar, implica em vontade!!!!
É esse cuidado que nos faz gostar da relação com o objeto. De certa forma, o vínculo nos traz um tipo de posse até. Faz-nos sentir que o objeto é especial, o que dá vontade de cuidar ainda mais.
É isso!!!!!
Não é exatamente o objeto que se faz nosso. A relação com ele é que é nossa e especial. E a própria relação nos faz gostar ainda mais do objeto e senti-lo ainda mais especial. E, para mim neste momento, descubro que o cuidado com prazer é uma das ferramentas sim.
Acho que, cuidar da casa, uma atividade socialmente vista como desprezível , ensinou-me a temperar e saborear o amor com outras papilas gustativas.
Eu me lembro de alguém muito especial ter me dito um dia que se deveria viver 2 vezes.
Acho que discordo.
O bacana desta vida, não é fazer certo. É aprender um outro olhar. As descobertas!!!
A escuta atenta é ainda mais preciosa e sublime do que o dizer que quer atenção.
Volto às atividades domésticas.
De pouco tempo para cá, a falta de voz com a empregada e a invasão das formigas fizeram com que eu enfim me preocupasse com a limpeza. Sério.
Cara... com o tempo, qualquer suposta bobagem nos faz pensar na vida.
Enquanto eu lavava minha cama, descobri como o cuidar de algo nos traz afeto.
Eu achava que cuidar de uma relação era uma obrigação para mantê-la.
O cuidado como tarefa necessária e obrigatória para preservar alguma coisa. Digo tarefa pq é feita sem atenção, sem implicar numa vontade - na verdade, a tarefa implica num "que saco!!!"
Mas não é por aí...
Cuidar de fato, implica em afeto, implica em gostar, implica em vontade!!!!
É esse cuidado que nos faz gostar da relação com o objeto. De certa forma, o vínculo nos traz um tipo de posse até. Faz-nos sentir que o objeto é especial, o que dá vontade de cuidar ainda mais.
É isso!!!!!
Não é exatamente o objeto que se faz nosso. A relação com ele é que é nossa e especial. E a própria relação nos faz gostar ainda mais do objeto e senti-lo ainda mais especial. E, para mim neste momento, descubro que o cuidado com prazer é uma das ferramentas sim.
Acho que, cuidar da casa, uma atividade socialmente vista como desprezível , ensinou-me a temperar e saborear o amor com outras papilas gustativas.
Eu me lembro de alguém muito especial ter me dito um dia que se deveria viver 2 vezes.
Acho que discordo.
O bacana desta vida, não é fazer certo. É aprender um outro olhar. As descobertas!!!
A escuta atenta é ainda mais preciosa e sublime do que o dizer que quer atenção.
sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014
Wear out
Se eu pudesse ser o que espera de mim
se eu soubesse ser o que espera
se vc soubesse que enfim me encontrou
e se eu soubesse que enfim me encontrei
em nada mudaria
Afinal, aqui estamos agora.
FATO.
terça-feira, 25 de fevereiro de 2014
Coragem
"O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
Faz tempo, muito tempo que não sinto este sabor...
Um aroma amadeirado, puro, que esquenta a garganta
e já no comecinho deixa um torpor...
... leve
escapo do meu rigor,
da minha educação
e talvez da minha doçura
ou não.
Mas a verdade é que estou cansada disso,
e escapar da minha jaula faz-me bem
Mas que jaula é essa?!?!
Eu vou levantando todas as grades,
em nome de um encontro,
antes fosse sublime...
Mas é raiz.
Aquela que invade minhas pernas
sobe pelas minhas coxas
e penetra bem fundo
Vc não é sincero comigo
Sei que não é.
Vive me procurando
...e me afasta.
E eu, permito.
Sei que nos assustamos, desafiamos nossas convicções.
Sou boa demais, além do que é permitido no seu script.
E vc encanta minha jaula.
Estamos completamente perdidos...
E, se somos tão corajosos,
...resilientes...
Por que tanto, tanto medo...
A vida é uma só,
e o que ela quer da gente é coragem.
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domingo, 23 de fevereiro de 2014
Alternativo
Se vc fosse uma música, seria esta:
Era um comercial de cigarros, imagem azulada, no solarium de um prédio. Um casal apaixonado, alternativo...
Para mim, desde pequenininha, o que era alternativo pertencia aos adultos. Um fascínio por isso, uma liberdade plena para escolher o que bem entendesse, viver como bem quisesse...
Uma coragem e auto-suficiência para se jogar no abismo da vida! De entrar no mar sem medo do tamanho das ondas...
Acho que isso ficou na minha essência.
Não sai.
Mesmo cansada... saciada...
Não sai.
Era um comercial de cigarros, imagem azulada, no solarium de um prédio. Um casal apaixonado, alternativo...
Para mim, desde pequenininha, o que era alternativo pertencia aos adultos. Um fascínio por isso, uma liberdade plena para escolher o que bem entendesse, viver como bem quisesse...
Uma coragem e auto-suficiência para se jogar no abismo da vida! De entrar no mar sem medo do tamanho das ondas...
Acho que isso ficou na minha essência.
Não sai.
Mesmo cansada... saciada...
Não sai.
Pré carnaval - pré (des)encontro
O carnaval por SP está ficando cada vez mais interessante... Eu não sei se é pq paulista que vai para blocos de rua já tem uma coisa menos sisuda no coração, mas o fato é que o povo entra no clima e fica bem bacana!
Minha filha com recém 15 anos completos, nem quis ouvir falar em festa de aniversário, muito menos em festa de debutantes (esta á minha filha!!!), mas pediu uma guitarra para uma avó, um cavalete para a outra (que orgulho =) e me disse: "mãe, acho que tá na hora de ver como é o carnaval né?"
Antes de deixar de viajar para experimentar o carnaval, resolvi procurar um bloco no pré carnaval. Uma dica para melhor optar.
Assistimos a passagem de som do Sargento Pimenta "A hard day´s night" - adorou reconhecer Beatles!!!! E eu ainda mais =)
E ficamos no meio da avenida, sentadinhas numa sombra enorme que estava dando sopa, na concentração:
- Xiiiii, mais 4! Agora a coisa vai piorar. O lugar está bom, mas não é a toa que está vazio
Uma senhora, sentada ao lado da netinha. Irônica e fresquinha, nos abordou de soslaio..
- Por que? Não entendi... Tá ruim aqui?
Pensei que alguém tivesse vomitado no lugar, um enxame de abelhas, sei lá... Alguma encrenca braba por alí. Ah, desligamos e ficamos naquela sombra enoooorme, vendo o povo passar com fantasias mega divertidas.
Eis que 3 caras com aparência de bons meninos, naquele estado carnavalesco, começaram a dar o ar da graça: cantavam todas as meninas que passavam, sem parar! Cantadas das mais diversas, ininterruptas!
- Entendeu agora? Eles não param!!!!!
Os meninos estavam recarregando a pilha qdo sentamos. Mas éramos, segundo a velhinha, 4 moças e o bicho ia pegar! "Carregados", nem olhavam para os lados e só se dirigiam ao fluxo que passava pela avenida.
Foi divertido ver a cara de tédio das meninas kkkkk
Aí enfim encontraram uma amiga de longa data! E ela se aproximou com outras amigas! Todos se cumprimentaram, pediram para que tirássemos fotos, e pensei: agora eles se acertam!
Que nada! Ficaram tímidos! Mal se entrosaram com as garotas, loucas para conhecê-los - eles tinham cara de boa família...
E minha debutante:
- Nossa mãe, achei que eles melhorassem quando saíssem da escola!!!!
Ri MUITO!!!!!!
A nossa cara com as trapalhadas dos meninos é de tédio mesmo - pô, pelo visto desde sempre!! - O jeito folião com que se aproximam ou como querem chamar nossa atenção nos diverte, mas em geral é o mesmo: um certo abobalhamento do comportamento.
Mas nessas, de algum modo, algo nos fisga: um olhar que arranha nossa alma, uma palavra, um detalhe - se o cara explicar o princípio da incerteza então...
E aí, véio... O cara que tem culhões e nos enfrenta e dialoga...
...nos deixa completamente abobalhadas.
Aí começa o (des)encontro.
P.S. Minha filha achou que ainda não está no momento. Talvez com 18 anos...
Minha filha com recém 15 anos completos, nem quis ouvir falar em festa de aniversário, muito menos em festa de debutantes (esta á minha filha!!!), mas pediu uma guitarra para uma avó, um cavalete para a outra (que orgulho =) e me disse: "mãe, acho que tá na hora de ver como é o carnaval né?"
Antes de deixar de viajar para experimentar o carnaval, resolvi procurar um bloco no pré carnaval. Uma dica para melhor optar.
Assistimos a passagem de som do Sargento Pimenta "A hard day´s night" - adorou reconhecer Beatles!!!! E eu ainda mais =)
E ficamos no meio da avenida, sentadinhas numa sombra enorme que estava dando sopa, na concentração:
- Xiiiii, mais 4! Agora a coisa vai piorar. O lugar está bom, mas não é a toa que está vazio
Uma senhora, sentada ao lado da netinha. Irônica e fresquinha, nos abordou de soslaio..
- Por que? Não entendi... Tá ruim aqui?
Pensei que alguém tivesse vomitado no lugar, um enxame de abelhas, sei lá... Alguma encrenca braba por alí. Ah, desligamos e ficamos naquela sombra enoooorme, vendo o povo passar com fantasias mega divertidas.
Eis que 3 caras com aparência de bons meninos, naquele estado carnavalesco, começaram a dar o ar da graça: cantavam todas as meninas que passavam, sem parar! Cantadas das mais diversas, ininterruptas!
- Entendeu agora? Eles não param!!!!!
Os meninos estavam recarregando a pilha qdo sentamos. Mas éramos, segundo a velhinha, 4 moças e o bicho ia pegar! "Carregados", nem olhavam para os lados e só se dirigiam ao fluxo que passava pela avenida.
Foi divertido ver a cara de tédio das meninas kkkkk
Aí enfim encontraram uma amiga de longa data! E ela se aproximou com outras amigas! Todos se cumprimentaram, pediram para que tirássemos fotos, e pensei: agora eles se acertam!
Que nada! Ficaram tímidos! Mal se entrosaram com as garotas, loucas para conhecê-los - eles tinham cara de boa família...
E minha debutante:
- Nossa mãe, achei que eles melhorassem quando saíssem da escola!!!!
Ri MUITO!!!!!!
A nossa cara com as trapalhadas dos meninos é de tédio mesmo - pô, pelo visto desde sempre!! - O jeito folião com que se aproximam ou como querem chamar nossa atenção nos diverte, mas em geral é o mesmo: um certo abobalhamento do comportamento.
Mas nessas, de algum modo, algo nos fisga: um olhar que arranha nossa alma, uma palavra, um detalhe - se o cara explicar o princípio da incerteza então...
E aí, véio... O cara que tem culhões e nos enfrenta e dialoga...
...nos deixa completamente abobalhadas.
Aí começa o (des)encontro.
P.S. Minha filha achou que ainda não está no momento. Talvez com 18 anos...
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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014
A vida feita de alianças
Acho que sempre fui cagona para encarar um relacionamento. Nunca apostei todas as fichas num só investimento, ou num só trabalho... Simpatizo muito com planos B.
Não me lembro de ter decidido ficar noiva, ou de ter decidido me casar. Eu sei que nós estávamos na faculdade, lendo o jornal, e vimos um super anúncio de ofertas de alianças no Mappim. Adorávamos passear no centro de SP e este era um bom motivo para passear por lá.
Estava barato mesmo: compramos. E vestimos. Achamos legal, oras...
Todos passaram a nos cumprimentar pelo "noivado". Achei chic rs...
Elas eram beeeeem fininhas mesmo, e vivíamos tirando lasquinhas da pele, tal lamínula que eram.
Meu pai já não usava aliança há muuuuuito tempo - achava uma tremenda besteira, e incomodava. Minha mãe quase teve o dedo enforcado por aquilo! Conseguiu tirar com sabonete, e resolveu encostá-la.
Era uma época em que ela havia conhecido uma ourives e então decidimos: simbolicamente derretemos as alianças dos meus pais, juntamos com as nossas, e fizemos umas mais decentes que não nos arranhavam mais.
Baita aliança!!!! Via-se de longe! Aquela aliança não era mais de brincadeira de liquidação de Mappim, era de verdade!!! Terminada a faculdade, começamos a trabalhar... casamos.
Família feita, casa pronta, não é que fui assaltada e levaram minha bolsa com a aliança dentro? Senti mais pela bolsa, novinha!!! A aliança... sabe que nunca dei muita importância para isso? Ela sempre me pescou, nunca procurei por ela.
Até tentamos. Pegamos a dele, derretemos e fizemos 2 novas. Mal se via a diferença entre a original e a substituta...
Pouco tempo depois... despimo-nos delas em meio a lágrimas intermitentes. Guardamos.
Acho...
Ontem, sei lá pq, resolvi procurá-la.
Revirei a casa!!!
Não achei.
Poxa, não achei meeesmo!!! Nem sei quando a perdi.
Eu vejo o mundo a minha volta... tudinho planejado! Toda a vida afetiva planejada...
Cara... para mim, acho que foi circunstancial. Minhas decisões afloraram do momento, da experiência, sem dar a menor importância para os rituais ou para as convenções. E acho que por isso deu tudo certo.
Tudo muito certo. De nada me arrependo.
E eis que me vejo corretamente desprovida de alianças.
Para assim ser ou para, enfim, por outras ser atropelada.
Não me lembro de ter decidido ficar noiva, ou de ter decidido me casar. Eu sei que nós estávamos na faculdade, lendo o jornal, e vimos um super anúncio de ofertas de alianças no Mappim. Adorávamos passear no centro de SP e este era um bom motivo para passear por lá.
Estava barato mesmo: compramos. E vestimos. Achamos legal, oras...
Todos passaram a nos cumprimentar pelo "noivado". Achei chic rs...
Elas eram beeeeem fininhas mesmo, e vivíamos tirando lasquinhas da pele, tal lamínula que eram.
Meu pai já não usava aliança há muuuuuito tempo - achava uma tremenda besteira, e incomodava. Minha mãe quase teve o dedo enforcado por aquilo! Conseguiu tirar com sabonete, e resolveu encostá-la.
Era uma época em que ela havia conhecido uma ourives e então decidimos: simbolicamente derretemos as alianças dos meus pais, juntamos com as nossas, e fizemos umas mais decentes que não nos arranhavam mais.
Baita aliança!!!! Via-se de longe! Aquela aliança não era mais de brincadeira de liquidação de Mappim, era de verdade!!! Terminada a faculdade, começamos a trabalhar... casamos.
Família feita, casa pronta, não é que fui assaltada e levaram minha bolsa com a aliança dentro? Senti mais pela bolsa, novinha!!! A aliança... sabe que nunca dei muita importância para isso? Ela sempre me pescou, nunca procurei por ela.
Até tentamos. Pegamos a dele, derretemos e fizemos 2 novas. Mal se via a diferença entre a original e a substituta...
Pouco tempo depois... despimo-nos delas em meio a lágrimas intermitentes. Guardamos.
Acho...
Ontem, sei lá pq, resolvi procurá-la.
Revirei a casa!!!
Não achei.
Poxa, não achei meeesmo!!! Nem sei quando a perdi.
Eu vejo o mundo a minha volta... tudinho planejado! Toda a vida afetiva planejada...
Cara... para mim, acho que foi circunstancial. Minhas decisões afloraram do momento, da experiência, sem dar a menor importância para os rituais ou para as convenções. E acho que por isso deu tudo certo.
Tudo muito certo. De nada me arrependo.
E eis que me vejo corretamente desprovida de alianças.
Para assim ser ou para, enfim, por outras ser atropelada.
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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014
Por vezes. Só por vezes.
Por vezes me canso de lutar,
Aquela luta leve e dispersa
Delicada nos gestos
Fina e aguda
Cansada mesmo.
Será que cabe pedir que se aproxime?
Que me empreste sua força, só por um momentinho?
... é que, por vezes, bailo na curva.
Só por vezes.
Aquela luta leve e dispersa
Delicada nos gestos
Fina e aguda
Cansada mesmo.
Será que cabe pedir que se aproxime?
Que me empreste sua força, só por um momentinho?
... é que, por vezes, bailo na curva.
Só por vezes.
sábado, 15 de fevereiro de 2014
e no auge do verão
Foi ontem,
Eu, desancorada,
Solta na beira do mar
e aquela tsunami me engolia
Eu, desancorada,
desviava e procurava o ar
como se fazia possível
As paixões me arrebatando
os olhos de espanto
solapados pelo brilho da vida
Viciei na adrenalina
...
Mas o que será que ocorreu
que trouxe tanta paz...
O brilho vivo nunca fora tão intenso
Mas agora, diferente de outrora,
ele me preenche
c o m p l e t a
Estou, sim,
estou aqui.
Bem aqui.
Bem aqui.
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
"Deu merda..."
Este texto veio bem a calhar...
http://xicosa.blogfolha.uol.com.br/2014/02/13/carta-ao-raskolnikov-brasileiro/
1. Então vou contar um causo, uma típica briga entre irmãs.
Como de hábito, a irmã caçula encheu o saco da primogênita adolescente que estava quietinha no canto dela. Foi o jeito que a primeira encontrou para chamar a atenção da última, já que ter irmã adolescente é como voltar a ser filha única.
Encheu tanto, mas tanto, que a primogênita se inflou de ódio e avançou como uma tigresa sobre a caçula. As garras marcaram o braço da irmã.
A mãe, como deve ser, correu ao quarto com aquele grito indecente para impedir sei lá o quê. O sangue escorria pela lesão. Fiquei puta pela pele marcada! Passou a destilar todo o verbo para a imoralidade daquela agressão.
Até que vi uma lágrima contida, dolorosa, escorrer pelos olhinhos da minha adolescente cheia de hormônios pululando naquele corpo em definição: "Mãe, vc acha que estou feliz por ver o que eu fiz com ela? Pára de falar! Já deu!"
É... entendemos. Deu merda...
2. Vamos para o causo 2, baseado nos fatos dispersos pelos jornais.
Y dirigia muito bem. Era rápido, bom no golpe de vista: passava sem arranhão pelas frestas no trânsito parado E em movimento de SP. Naquele dia foi para uma balada dirigindo - não tinha grana viva para o taxi apesar da curta distância. Bebeu um ou 2 drinques, mas sabe que é forte, difícil ficar bêbado. Ok, mas resolveu esperar até amanhecer para pegar o carro e voltar para casa - era pertinho mesmo...
No meio do caminho, um ciclista em sua direção.
Estava rápido, queria voltar logo para a casa - pertinho - antes que uma blitz o pegasse. Vinha o ciclista, a rua estreitou, mas era bom no golpe de vista e...
Ufa, passou.
Olha pelo retrovisor, nada de ciclista
Um bolo de sangue no banco do passageiro - um braço!!!!!!!!
DEU MERDA!!!!
Quando dá merda, não se consegue deixar por isso mesmo. A raiva pela merda instalada quer encontrar um culpado e extravasar-se. Jogam-se pedras meeeeeesmo e crucificam!!!!!
Aí vem:
SE as unhas não estivessem compridas
SE ele fosse uma mão cega no volante
SE não tivesse levado um rojão para a manifestação
e vai além
SE ela engolisse a raiva
SE ele não fosse para a balada
SE ele não fosse à manifestação
...
SE ficássemos trancados na caverna para evitar a merda...
Sabe, de novo tenho receio de entrar na pieguice, mas é verdade. Como em Crime e Castigo. Como na resolução do primeiro causo, presenciado e experienciado:
Continuação do 1 causo:
Tanto a mãe quanto a caçula enxergaram aquela dor. A culpa não seria esquecida por conta daquela cicatriz!
Eis que pego as duas, em dado momento, resolvendo naturalmente o problema. A primogênita, artista nata, desenhou uma lindeza com os traços marcados na pele. Uma BAITA lindeza!!!!!!!!
Mãe, quando eu crescer vou fazer essa tatoo! Olha que linda!!!!!!
Bah! O amor, sempre ele. Não aquele amor piegas, que a moral cristã prega. Ou aquele amor de perdição que diz cegar o outro. Trata-se do amor puro, tal qual a intuição pura de Kant. Ou ainda, o amor íntegro, honesto, na justa medida, que vem do espírito, generoso em sua integridade e não no seu dever.
Este amor, que por conta desse estrago nele feito pela linguagem comum agora é necessário ser aprendido, trabalhado, esculpido; transforma sim! Como com Raskolnikov por Sonietchka.
Este amor resultante, que é mais fácil perceber no exercício da maternidade, nos ensina a acolher.
Não há "e se". Há a possibilidade de dar merda, da qual não se pode fugir. Somos humanos soltos na vida, e a característica dela e nossa é a imprevisibilidade. Previsível é só a cadeia de razões explicativas que parecem dar conta do passado e se metem a prever o futuro. Um auto-engano que nos faz nos privar da vida.
Procura-se sempre evitar a merda. Mas ela acontece! Há que se aprender a acolhe-la e nos transformar em seres melhores. E isso, sem pieguisse, só se aprende com o amor digno.
Para os outros, uma cicatriz
Para nós, uma tatoo, linda de doer!
http://xicosa.blogfolha.uol.com.br/2014/02/13/carta-ao-raskolnikov-brasileiro/
1. Então vou contar um causo, uma típica briga entre irmãs.
Como de hábito, a irmã caçula encheu o saco da primogênita adolescente que estava quietinha no canto dela. Foi o jeito que a primeira encontrou para chamar a atenção da última, já que ter irmã adolescente é como voltar a ser filha única.
Encheu tanto, mas tanto, que a primogênita se inflou de ódio e avançou como uma tigresa sobre a caçula. As garras marcaram o braço da irmã.
A mãe, como deve ser, correu ao quarto com aquele grito indecente para impedir sei lá o quê. O sangue escorria pela lesão. Fiquei puta pela pele marcada! Passou a destilar todo o verbo para a imoralidade daquela agressão.
Até que vi uma lágrima contida, dolorosa, escorrer pelos olhinhos da minha adolescente cheia de hormônios pululando naquele corpo em definição: "Mãe, vc acha que estou feliz por ver o que eu fiz com ela? Pára de falar! Já deu!"
É... entendemos. Deu merda...
...
2. Vamos para o causo 2, baseado nos fatos dispersos pelos jornais.
Y dirigia muito bem. Era rápido, bom no golpe de vista: passava sem arranhão pelas frestas no trânsito parado E em movimento de SP. Naquele dia foi para uma balada dirigindo - não tinha grana viva para o taxi apesar da curta distância. Bebeu um ou 2 drinques, mas sabe que é forte, difícil ficar bêbado. Ok, mas resolveu esperar até amanhecer para pegar o carro e voltar para casa - era pertinho mesmo...
No meio do caminho, um ciclista em sua direção.
Estava rápido, queria voltar logo para a casa - pertinho - antes que uma blitz o pegasse. Vinha o ciclista, a rua estreitou, mas era bom no golpe de vista e...
Ufa, passou.
Olha pelo retrovisor, nada de ciclista
Um bolo de sangue no banco do passageiro - um braço!!!!!!!!
DEU MERDA!!!!
...
Quando dá merda, não se consegue deixar por isso mesmo. A raiva pela merda instalada quer encontrar um culpado e extravasar-se. Jogam-se pedras meeeeeesmo e crucificam!!!!!
Aí vem:
SE as unhas não estivessem compridas
SE ele fosse uma mão cega no volante
SE não tivesse levado um rojão para a manifestação
e vai além
SE ela engolisse a raiva
SE ele não fosse para a balada
SE ele não fosse à manifestação
...
SE ficássemos trancados na caverna para evitar a merda...
Sabe, de novo tenho receio de entrar na pieguice, mas é verdade. Como em Crime e Castigo. Como na resolução do primeiro causo, presenciado e experienciado:
...
Continuação do 1 causo:
Tanto a mãe quanto a caçula enxergaram aquela dor. A culpa não seria esquecida por conta daquela cicatriz!
Eis que pego as duas, em dado momento, resolvendo naturalmente o problema. A primogênita, artista nata, desenhou uma lindeza com os traços marcados na pele. Uma BAITA lindeza!!!!!!!!
Mãe, quando eu crescer vou fazer essa tatoo! Olha que linda!!!!!!
Bah! O amor, sempre ele. Não aquele amor piegas, que a moral cristã prega. Ou aquele amor de perdição que diz cegar o outro. Trata-se do amor puro, tal qual a intuição pura de Kant. Ou ainda, o amor íntegro, honesto, na justa medida, que vem do espírito, generoso em sua integridade e não no seu dever.
Este amor, que por conta desse estrago nele feito pela linguagem comum agora é necessário ser aprendido, trabalhado, esculpido; transforma sim! Como com Raskolnikov por Sonietchka.
Este amor resultante, que é mais fácil perceber no exercício da maternidade, nos ensina a acolher.
Não há "e se". Há a possibilidade de dar merda, da qual não se pode fugir. Somos humanos soltos na vida, e a característica dela e nossa é a imprevisibilidade. Previsível é só a cadeia de razões explicativas que parecem dar conta do passado e se metem a prever o futuro. Um auto-engano que nos faz nos privar da vida.
Procura-se sempre evitar a merda. Mas ela acontece! Há que se aprender a acolhe-la e nos transformar em seres melhores. E isso, sem pieguisse, só se aprende com o amor digno.
Para os outros, uma cicatriz
Para nós, uma tatoo, linda de doer!
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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014
Para além das palavras
Será que percebe o que há além das palavras?
Se por vezes são
ou ásperas
ou curtas
ou enroladas
ou doces
...
Preste atenção:
a real é a vontade de palavra
vontade de interagir
... de te tocar
Quero falar com vc
Quero tocar em vc
Quero abraçar vc
Quero brigar com vc
Quero @#$!%&^ vc
Quero ... vc
As palavras nada importam
...são só o que me resta
domingo, 9 de fevereiro de 2014
Escrito nas estrelas
Quanto mais vivo, mais acredito que haja "mais mistérios entre o céu e a terra do que supõe nossa vã filosofia".
Os gregos sabiam de tudo, pq Descartes ainda não existia. A razão fascina pq tudo explica e dá uma impressão de que o mundo caminha sob nossas rédeas. E aí, vale a pena visitar o que os gregos diziam.
Platão em "A República" dizia que qdo morremos, entramos num lago do esquecimento antes de reencarnar. Mas ficava uma pista: a admiração pelo Belo.
E como isso é louco: por vezes irmãos com a mesma formação têm gostos díspares! Afinidades totalmente diferentes. E, talvez, nosso estilo de vida vá de acordo com nossas escolhas que são ditadas fundamentalmente pelo gosto, pelo que achamos Belo.
No início da vida, aquela coisa de pensar no futuro faz com que deixemos o gosto de lado. Ou, temos a ilusão de que ele fica de lado em prol do dever, do que a razão dita como certo, verdadeiro e útil.
Mas... com a experiência passamos a prestar mais atenção nisso e percebemos o quanto isso é determinante em nossa vida. Perseguimos um ideal estético sim. Não um estético do luxo, do consumo, vazio, mas um Belo como os gregos - o que nos cativa como ético e consistente.
Talvez, só talvez, seja esta a pista para realizar o que fomos feitos para fazer. Ou o que dizem, nossa missão como seres humanos que somos. Quando nos sentimos no bom caminho ou, naquele trilho feito para nós ou, o rumo certo ao Belo, atingimos uma sensação de plenitude que passamos ao outro. Passamos por ser natural, e não pq achamos certo ajudar ao próximo.
Deste modo, meu caro, se te amo, faço bem feito. É consistente. É pelo bom caminho para atingir o que sinto como Belo.
Estava ou, está, escrito nas estrelas.
Os gregos sabiam de tudo, pq Descartes ainda não existia. A razão fascina pq tudo explica e dá uma impressão de que o mundo caminha sob nossas rédeas. E aí, vale a pena visitar o que os gregos diziam.
Platão em "A República" dizia que qdo morremos, entramos num lago do esquecimento antes de reencarnar. Mas ficava uma pista: a admiração pelo Belo.
E como isso é louco: por vezes irmãos com a mesma formação têm gostos díspares! Afinidades totalmente diferentes. E, talvez, nosso estilo de vida vá de acordo com nossas escolhas que são ditadas fundamentalmente pelo gosto, pelo que achamos Belo.
No início da vida, aquela coisa de pensar no futuro faz com que deixemos o gosto de lado. Ou, temos a ilusão de que ele fica de lado em prol do dever, do que a razão dita como certo, verdadeiro e útil.
Mas... com a experiência passamos a prestar mais atenção nisso e percebemos o quanto isso é determinante em nossa vida. Perseguimos um ideal estético sim. Não um estético do luxo, do consumo, vazio, mas um Belo como os gregos - o que nos cativa como ético e consistente.
Talvez, só talvez, seja esta a pista para realizar o que fomos feitos para fazer. Ou o que dizem, nossa missão como seres humanos que somos. Quando nos sentimos no bom caminho ou, naquele trilho feito para nós ou, o rumo certo ao Belo, atingimos uma sensação de plenitude que passamos ao outro. Passamos por ser natural, e não pq achamos certo ajudar ao próximo.
Deste modo, meu caro, se te amo, faço bem feito. É consistente. É pelo bom caminho para atingir o que sinto como Belo.
Estava ou, está, escrito nas estrelas.
sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014
Para os dias de marmota
Hey! Escute no comecinho do dia,
aquele que parece ontem, amanhã e sempre:
Sim, sim, estou pensando em vc:
Dou aquele abraço apertado rapidinho enquanto está sentado na cama terminando de se vestir, de perder o fôlego até
Te encho de beijinhos no rosto enqto faz aquela cara emburrada
Sento na mesa da cozinha contigo, com aqueles mimos que pega na geladeira e no armário das guloseimas
E vamos falar mal do dia que chega!!!!!
Para, rapidinho, voltar no fim do dia
de cara amarrotada, atropelada pelo cotidiano
E eu me penduro no teu pescoço que mal agüenta o peso da cabeça
assim que abro a porta
Te encho de beijinhos no rosto enqto faz aquela cara emburrada
Sento na mesa da cozinha contigo, com aqueles mimos que pega na geladeira e no armário das guloseimas
E vamos falar mal do dia que foi!!!!!
Worse together? rsrs
Nãaaaao, fofinho...
It's always better when we're together =)
aquele que parece ontem, amanhã e sempre:
Sim, sim, estou pensando em vc:
Dou aquele abraço apertado rapidinho enquanto está sentado na cama terminando de se vestir, de perder o fôlego até
Te encho de beijinhos no rosto enqto faz aquela cara emburrada
Sento na mesa da cozinha contigo, com aqueles mimos que pega na geladeira e no armário das guloseimas
E vamos falar mal do dia que chega!!!!!
Para, rapidinho, voltar no fim do dia
de cara amarrotada, atropelada pelo cotidiano
E eu me penduro no teu pescoço que mal agüenta o peso da cabeça
assim que abro a porta
Te encho de beijinhos no rosto enqto faz aquela cara emburrada
Sento na mesa da cozinha contigo, com aqueles mimos que pega na geladeira e no armário das guloseimas
E vamos falar mal do dia que foi!!!!!
Worse together? rsrs
Nãaaaao, fofinho...
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domingo, 2 de fevereiro de 2014
Sabedoria de feicebuqui
"Mulher é assim, demora a cansar, tenta de todas as maneiras possíveis.
Mas cara, quando cansa, não tem declaração que a faça voltar atrás."
kkkkkkkkkkkkkkkkkk
Mas cara, quando cansa, não tem declaração que a faça voltar atrás."
kkkkkkkkkkkkkkkkkk
Pseudocontrole - por uma existência planejada
Inspirada pelo filme de Lars V T
Há 2 formas clássicas de se fugir do amor: explicá-lo e filtrá-lo ao sexo.
O bicho homem está muuuuito mal acostumado. Tem a ilusão de controlar a própria vida. Acha que previne e trata as doenças, qquer moeda mata sua fome, outros tantos matam seu desejo.
Mas e o amor? Chega qdo mal esperamos, e vai em descompasso com o previsto.
E isso é tremendamente irritante! Pode nos fazer sair dos trilhos!
Perder o emprego.
Perder a razão.
Perder o controle do prazer.
E aí?
E aí que o abafamos com a razão. Desviamos a antena para coisas mais úteis.
E se transa com as características almejadas:
Um te cuida
Outro te pega como tigresa
Outro canta ao seu ouvido
Outro te acaricia
Outro te instiga
Outro deita no teu colo
Outro troca a lâmpada do teu quarto
Outro dirige p vc...
Outro te pega de papai e mamãe
Outro por baixo
. . .
Agora sim, tem tudo o que quer, inclusive sob controle total da razão
Não há entrega. Não há troca.
Como chupar bala com papel. Falta sabor. Não se sente e nem aprende com o outro.
Parece chavão até. Mas este é o sabor da vida sim. O afeto, o amor.
Se ao explicar algo, teu corpo brilha
Ou se a transa é única,
Já sabe: na ausência, a vida não passa de existência.
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sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
Família, família
Ontem examinei um amigo do colégio, Y
Putz.. Y era brilhante! As redações dele sempre eram lidas por todas as salas pela professora de Português. Entrou na GV direto, fez PG na Poli, graduação em Alemão. Daqueles que a gente acha que vai dar mega certo na vida!
E eis que encontro Y, grisalho, com a mesma miopia de sempre, mas um olhar... opaco. Qdo perguntou das minhas filhas, o brilho voltou!!!
Não teve filhos. Ficou de namorada em namorada, mas não aconteceu. E está com o olhar opaco.
Não é o primeiro homem sem filhos e sem esposa que encontro com esse mesmo olhar. Talvez as mulheres sem filhos tbém fiquem assim... A fase dos 30 parece ser a fase da conquista: conquistar o trabalho, um lugar ao sol, uma família... E aos 40, quem escapa disso parece carregar um peso da diferença.
"O homem tem 2 grandes decisões na vida: 1. Decidir ter filhos 2. Encontrar uma mãe decente."- Y
As coisas estão mudando...
Eu imagino como deve ser difícil. Afinal, a criança depende muito da mãe. Para nós, mulheres, se o pai for um traste, tá td certo: o filho é nosso. Para o homem, o filho é da louca, e ele terá que sustentar o louquinho.
E, nesta fase, qual mulher sobra? A que sobrou, a que derrapou no primeiro sarrafo. Ou então, pega-se a que ainda está nas fases anteriores - e haaaaaja paciência para reviver tooooda a ansiedade feminina novamente rsrs... E se pegar uma família pronta, o pacote precisa ser muuuuuuuuito especial - aguentar adolescentes dos outros não é uma tarefa tranquila...
É.. Não deve ser fácil! Haaaaaaja amor!
Putz.. Y era brilhante! As redações dele sempre eram lidas por todas as salas pela professora de Português. Entrou na GV direto, fez PG na Poli, graduação em Alemão. Daqueles que a gente acha que vai dar mega certo na vida!
E eis que encontro Y, grisalho, com a mesma miopia de sempre, mas um olhar... opaco. Qdo perguntou das minhas filhas, o brilho voltou!!!
Não teve filhos. Ficou de namorada em namorada, mas não aconteceu. E está com o olhar opaco.
Não é o primeiro homem sem filhos e sem esposa que encontro com esse mesmo olhar. Talvez as mulheres sem filhos tbém fiquem assim... A fase dos 30 parece ser a fase da conquista: conquistar o trabalho, um lugar ao sol, uma família... E aos 40, quem escapa disso parece carregar um peso da diferença.
"O homem tem 2 grandes decisões na vida: 1. Decidir ter filhos 2. Encontrar uma mãe decente."- Y
As coisas estão mudando...
Eu imagino como deve ser difícil. Afinal, a criança depende muito da mãe. Para nós, mulheres, se o pai for um traste, tá td certo: o filho é nosso. Para o homem, o filho é da louca, e ele terá que sustentar o louquinho.
E, nesta fase, qual mulher sobra? A que sobrou, a que derrapou no primeiro sarrafo. Ou então, pega-se a que ainda está nas fases anteriores - e haaaaaja paciência para reviver tooooda a ansiedade feminina novamente rsrs... E se pegar uma família pronta, o pacote precisa ser muuuuuuuuito especial - aguentar adolescentes dos outros não é uma tarefa tranquila...
É.. Não deve ser fácil! Haaaaaaja amor!
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quarta-feira, 29 de janeiro de 2014
Trote
Nesta época do ano sempre vem à tona o trote.
Eu me lembro do meu. Tivemos uma aula com um acadêmico mais velho que parecia mesmo professor, todos carequinhas e com caras assustadas, um anfiteatro de impor respeito, tamanho cheiro de tradição!
Depois uns malucos alucinados invadiram o recinto, armados com farinha e tinta guache.
Passaram uma corda frouxinha nos nossos punhos e fomos arrastados para conhecer o ambiente. Uma baita euforia, mais dos alucinados do que dos calouros! Adentramos à mata ao redor do campus e chegamos na atlética.
A área da piscina era estreitinha. Os 180 calouros e os veteranos supostamente se espremeriam naquele espaço minúsculo. Óoooooobvio que nos lavaríamos naquela piscina!
Mas eu sempre odiei estas brincadeiras de empurra-empurra na piscina - DETESTO água fria! Percebi o azedume da situação, desenrolei-me da cordinha, andei calmamente até o vestiário, fiz um "sinal bem bonito" aos veteranos que estavam me zoando, lavei-me como pude, peguei o ônibus e voltei pra casa. Ainda aliviada pq não havia mais aula rsrsrs
NINGUÉM ME IMPEDIU!!!!!
Os veteranos que me zoaram e que levaram o belo sinal na cara, são meus amigos até hoje! Ainda rimos deste dia.
Mas ainda hoje escuto "discussões" em que alguns ficam até transtornados, pensando que ele poderia ter ido no lugar do calouro que foi encontrado naquela piscina de água turva só no dia seguinte. Falam da violência do trote e tals...
Poxa, que violência? NINGUÉM me impediu!!!
Que medo é esse, que pressão é essa, que consegue formatar um padrão de comportamento avesso até ao instinto de sobrevivência? Pq, se o cara não sabe nadar, como se submete àquela situação de risco?
Levou porrada de menos ou porrada demais qdo criança...
Eu me lembro de ter vergonha de brincar de boneca ou de vestir saias por causa da zoeira dos meus irmãos: "mulherzi-nha, mulherzi-nha". Não é à toa que hj sou assim torta rsrs...
Hoje, qdo zoamos uma das meninas de casa, ela logo grita: "isso é bullying!!!"
Há certas "cascas sociais" que desenvolvemos qdo crianças, e que nos preparam para viver o mundo, o trote e tals... Aprendemos a ser rápidos. A não desviar o caminho por conta dessas coisas que, obviamente, são obstáculos para o que desejamos.
O que será deste mundo politicamente correto?
TOTALMENTE sem graça e sem cara.
Eu me lembro do meu. Tivemos uma aula com um acadêmico mais velho que parecia mesmo professor, todos carequinhas e com caras assustadas, um anfiteatro de impor respeito, tamanho cheiro de tradição!
Depois uns malucos alucinados invadiram o recinto, armados com farinha e tinta guache.
Passaram uma corda frouxinha nos nossos punhos e fomos arrastados para conhecer o ambiente. Uma baita euforia, mais dos alucinados do que dos calouros! Adentramos à mata ao redor do campus e chegamos na atlética.
A área da piscina era estreitinha. Os 180 calouros e os veteranos supostamente se espremeriam naquele espaço minúsculo. Óoooooobvio que nos lavaríamos naquela piscina!
Mas eu sempre odiei estas brincadeiras de empurra-empurra na piscina - DETESTO água fria! Percebi o azedume da situação, desenrolei-me da cordinha, andei calmamente até o vestiário, fiz um "sinal bem bonito" aos veteranos que estavam me zoando, lavei-me como pude, peguei o ônibus e voltei pra casa. Ainda aliviada pq não havia mais aula rsrsrs
NINGUÉM ME IMPEDIU!!!!!
Os veteranos que me zoaram e que levaram o belo sinal na cara, são meus amigos até hoje! Ainda rimos deste dia.
Mas ainda hoje escuto "discussões" em que alguns ficam até transtornados, pensando que ele poderia ter ido no lugar do calouro que foi encontrado naquela piscina de água turva só no dia seguinte. Falam da violência do trote e tals...
Poxa, que violência? NINGUÉM me impediu!!!
Que medo é esse, que pressão é essa, que consegue formatar um padrão de comportamento avesso até ao instinto de sobrevivência? Pq, se o cara não sabe nadar, como se submete àquela situação de risco?
Levou porrada de menos ou porrada demais qdo criança...
Eu me lembro de ter vergonha de brincar de boneca ou de vestir saias por causa da zoeira dos meus irmãos: "mulherzi-nha, mulherzi-nha". Não é à toa que hj sou assim torta rsrs...
Hoje, qdo zoamos uma das meninas de casa, ela logo grita: "isso é bullying!!!"
Há certas "cascas sociais" que desenvolvemos qdo crianças, e que nos preparam para viver o mundo, o trote e tals... Aprendemos a ser rápidos. A não desviar o caminho por conta dessas coisas que, obviamente, são obstáculos para o que desejamos.
O que será deste mundo politicamente correto?
TOTALMENTE sem graça e sem cara.
segunda-feira, 27 de janeiro de 2014
O cigarro e o facebook
Estava hoje no café da Academia para um reforço de ânimo para cumprir as obrigações, quando um senhor de uns 60 anos ofereceu-me o lugar na mesa que ele estava desocupando. Super gentil, retirou a loucinha para que eu me sentisse mais confortável, agradeci, demos bom dia, bom treino, aquelas coisas de gente educada!!!!
Ao lado, uma mesa cheia de senhorinhas tomando café e rindo muuuito!!! Clima mega bom!
Enqto esperava meu café, senta à minha frente uma mulher loira de 40-45 anos, aliança na mão esquerda, magra, bronzeada, com um suco ades diet e 2 pacotinhos de frutas secas, sem me dirigir o olhar. Juro que procurei uma brecha para dar pelo menos bom dia, mas ela só olhava para o celular, como se estivesse super atarefada! Senti-me a mulher ultra invisível!!!!
Escutava e sorria para as senhorinhas ao lado, enquanto aguardava uma pausa para ao menos cumprimentar a mulher das tarefas ao celular. Até que ela o deixa na mesa para pegar uma tesourinha da victorinox para cortar a embalagem das frutas secas. Qdo vejo o visor do iPhone 5 rosa: FACEBOOK!!!!!!
- Adorei sua tesourinha!!
Meeeu!!! A mulher levou um susto!!
- Oi?
- Sua tesourinha! Pequenina e mega útil!!
- Aaahh!!! Boa né? A gente encontra nessas tabacarias! Tem caneta, canivete, tesoura, pinça, tudo neste cartão.
Consegui travar contato enfim enquanto terminava meu café - ainda bem! - e disse o que eu tanto queria:
- Um bom dia!!!
E ela, com um sorriso, retribuiu: Bom dia!
Sabe o que acho? Estamos desaprendendo a contactuar o outro. Os mais antigos sabem fazê-lo com naturalidade. Mas nós... sentimo-nos acompanhados com um celular. Eu me lembro na adolescência, que achava os fumantes misteriosos, na deles, meio até que superiores por não fazer questão de conversar com a galera. Mas percebo que talvez, eles se sentissem acompanhados pelo cigarro.
Trocou-se o cigarro pelo celular.
Não se trata de ser mal educado, metido, que se acha superior e tals... Acho que é só timidez e falta de aprendizado. Afinal, não é fácil aprender a ser um homem de sociedade. Requer esforço e sobretudo, coragem.
Infelizmente.
Ao lado, uma mesa cheia de senhorinhas tomando café e rindo muuuito!!! Clima mega bom!
Enqto esperava meu café, senta à minha frente uma mulher loira de 40-45 anos, aliança na mão esquerda, magra, bronzeada, com um suco ades diet e 2 pacotinhos de frutas secas, sem me dirigir o olhar. Juro que procurei uma brecha para dar pelo menos bom dia, mas ela só olhava para o celular, como se estivesse super atarefada! Senti-me a mulher ultra invisível!!!!
Escutava e sorria para as senhorinhas ao lado, enquanto aguardava uma pausa para ao menos cumprimentar a mulher das tarefas ao celular. Até que ela o deixa na mesa para pegar uma tesourinha da victorinox para cortar a embalagem das frutas secas. Qdo vejo o visor do iPhone 5 rosa: FACEBOOK!!!!!!
- Adorei sua tesourinha!!
Meeeu!!! A mulher levou um susto!!
- Oi?
- Sua tesourinha! Pequenina e mega útil!!
- Aaahh!!! Boa né? A gente encontra nessas tabacarias! Tem caneta, canivete, tesoura, pinça, tudo neste cartão.
Consegui travar contato enfim enquanto terminava meu café - ainda bem! - e disse o que eu tanto queria:
- Um bom dia!!!
E ela, com um sorriso, retribuiu: Bom dia!
Sabe o que acho? Estamos desaprendendo a contactuar o outro. Os mais antigos sabem fazê-lo com naturalidade. Mas nós... sentimo-nos acompanhados com um celular. Eu me lembro na adolescência, que achava os fumantes misteriosos, na deles, meio até que superiores por não fazer questão de conversar com a galera. Mas percebo que talvez, eles se sentissem acompanhados pelo cigarro.
Trocou-se o cigarro pelo celular.
Não se trata de ser mal educado, metido, que se acha superior e tals... Acho que é só timidez e falta de aprendizado. Afinal, não é fácil aprender a ser um homem de sociedade. Requer esforço e sobretudo, coragem.
Infelizmente.
Pneumotórax
Em certos momentos, eu me sinto
TRAVADA!!!!!
Não consigo dar um passo a frente, por medo de entrar
Nem consigo dar um passo p trás, por medo de perder
O máximo que posso fazer é dar uma reboladinha para os lados
Isso quer dizer que me situo na fronteira mesmo. Nem pra lá, nem pra outro lá; mas quase lá e no outro lá.
Que tal...
.. se me tirasse pra dançar um tango argentino?
TRAVADA!!!!!
Não consigo dar um passo a frente, por medo de entrar
Nem consigo dar um passo p trás, por medo de perder
O máximo que posso fazer é dar uma reboladinha para os lados
Isso quer dizer que me situo na fronteira mesmo. Nem pra lá, nem pra outro lá; mas quase lá e no outro lá.
Que tal...
.. se me tirasse pra dançar um tango argentino?
sexta-feira, 24 de janeiro de 2014
Banco de reserva
Quem és? Perguntei ao desejo
Respondeu: lava. Depois pó. Depois nada.
H Hilst
Dizem os psicoterapeutas que o homem tem medo de perder o que tem. E a mulher tem um vazio por dentro que precisa ser preenchido. A velha teoria sobre o falo.
Eu fico pensando se é por isso que eles sempre voltam...
Uma mulher que se conserva interessada e interessante, em determinado momento acaba tendo uma legião no banco de reservas!
Entretanto... não sei se isso se aplica a todas as mulheres, mas.. em geral, à partir do momento em que a mulher fecha o livro da estorinha... passou. É incrível como passa!!! O que antes era como uma fonte motriz para respirarmos até, vira pó.. e vira nada.
Não se trata de mágoa
Nem de ressentimento
apenas... passa.
Dá até uma certa tristezinha. Pq é bom DEMAIS sentir e se entregar a esta força motriz!
Eu, particularmente,
- cuido
- alimento
- acaricio
- dou o que tenho e o que não tenho e me inundo de prazer
- o cara realmente se sente especial - coisa boa a gente não pode regular!!!
Aí o cara acha que a partida já está ganha e desanda a descuidar...
A gente não sabe exatamente o momento em que nos damos conta disso, mas o fato é que um dia percebemos que algo mudou. Ninguém tem culpa de nada. Simplesmente... passa. Este é o ponto de vista da maioria das mulheres que conheço. Pode até ser uma amostra viciada, mas isso existe.
Acho que é diferente com os homens. Acreditam que, uma vez conquistado o terreno, é dele. Pode até ser de outros, mas continua dele. Simplesmente não entende que perdeu, afinal, aquilo tudo foi um dia conquistado!!!
Qdo a história foi bonita, fica sim um tremendo carinho pelo cara, por tudo que nos proporcionou, por todos os momentos incríveis!!! Mas a gente sabe que o livro se fechou. Não dá para reviver.
Passou.
Portanto, dica aos homens: se realmente se sente especial para uma mulher, se conseguiu conquistar aquele universo de aconchego e paz... preserve.
- cuide
- alimente
- acaricie
- não precisa dar o que tem e o que não tem.. a constância é que conta, e não a intensidade
- precisamos ter a ilusão de que somos únicas: a mais inteligente, a mais bonita, a mais espirituosa, a mais companheira... não tem bicho mais competitivo do que mulher, aff!!!
E não precisa se sentir responsável por ela para o resto da vida. Pq não é. Pq quando passa...
passa.
quarta-feira, 22 de janeiro de 2014
Paradoxos
Até que ponto vai o desejo?
E ele é indiferente ao amor?
Se em algo se toca, é na paixão
e isso fica na memória?!?!
Pois chega e me pega
sem papinho
O desejo estoura e
emite pseudópodes
por todo meu corpo
"minha gostosa"
Teu cheiro me arrebata
e mergulha por toda nossa história
Teus rastros me embriagam
Te chamo, calada
Parte.. e te puxo no olhar
... só no olhar
Não tenho coragem de te prender, e nem seria justo. Mas queria que se aconchegasse nas minhas asas...
... pra sempre
E ele é indiferente ao amor?
Se em algo se toca, é na paixão
e isso fica na memória?!?!
Pois chega e me pega
sem papinho
O desejo estoura e
emite pseudópodes
por todo meu corpo
"minha gostosa"
Teu cheiro me arrebata
e mergulha por toda nossa história
Teus rastros me embriagam
Te chamo, calada
Parte.. e te puxo no olhar
... só no olhar
Não tenho coragem de te prender, e nem seria justo. Mas queria que se aconchegasse nas minhas asas...
... pra sempre
terça-feira, 21 de janeiro de 2014
(Des)íntegros
Causo 1:
Homem de 70 anos, apaixona-se por mulher de 45, larga esposa para viver o amor. A separação e a nova companheira acabam com suas reservas financeiras.
Agora mora de favor na casa dos filhos, sem casa, sem esposa, sem moral...
Causo 2:
Casal de 45 anos sem nenhuma cumplicidade ou afeto além da obrigação com as contas e os filhos, descobre um caso extraconjugal.
A esposa bate na cara do marido até lhe quebrar o nariz
Ele resolve... dormir no sofá.
Que a humildade honesta, na justa medida, nos faça enxergar quem de fato somos para manter nossa integridade física e moral.
Homem de 70 anos, apaixona-se por mulher de 45, larga esposa para viver o amor. A separação e a nova companheira acabam com suas reservas financeiras.
Agora mora de favor na casa dos filhos, sem casa, sem esposa, sem moral...
Causo 2:
Casal de 45 anos sem nenhuma cumplicidade ou afeto além da obrigação com as contas e os filhos, descobre um caso extraconjugal.
A esposa bate na cara do marido até lhe quebrar o nariz
Ele resolve... dormir no sofá.
Que a humildade honesta, na justa medida, nos faça enxergar quem de fato somos para manter nossa integridade física e moral.
sábado, 18 de janeiro de 2014
Our Song
Tem coisas que, em qualquer momento da nossa vida, podem fazer a gente dar uma paradinha no tempo e erguer os braços à imensidão da vida!
Precisa muito não:
- uma coca zero beeeeem gelada rs
- os olhos de agradecimento sincero de um paciente ou familiar
- o amanhecer com um belo dia de sol e uma brisa geladinha no rosto
- uma música dessas no meio de uma balada eletrônica rs
- enxergar a essência nua de quem gostamos
- presenciar um momento de generosidade e gentileza entre desconhecidos
- uma palavra tua...
Deixando os vícios de lado (a coca zero rs), é conseguir vestir os óculos que trespassam toda a parafernália que nós próprios criamos para nos defender da fragilidade da nossa essência
Sabe, nossa essência não é frágil não!!!
Tudo poderia ser TÃO mais simples se tivéssemos só mais um tantico de coragem...
Precisa muito não:
- uma coca zero beeeeem gelada rs
- os olhos de agradecimento sincero de um paciente ou familiar
- o amanhecer com um belo dia de sol e uma brisa geladinha no rosto
- uma música dessas no meio de uma balada eletrônica rs
- enxergar a essência nua de quem gostamos
- presenciar um momento de generosidade e gentileza entre desconhecidos
- uma palavra tua...
Deixando os vícios de lado (a coca zero rs), é conseguir vestir os óculos que trespassam toda a parafernália que nós próprios criamos para nos defender da fragilidade da nossa essência
Sabe, nossa essência não é frágil não!!!
Tudo poderia ser TÃO mais simples se tivéssemos só mais um tantico de coragem...
quarta-feira, 15 de janeiro de 2014
Ciúmes
Tenho um comportamento visceral que me irrita e me envergonha profundamente. Fazer o que.
CIÚMES
O pior é que eu tenho uma capacidade ímpar de estabelecer conexões. Para mim é muuuuuito fácil construir pontes entre os pensamentos mais díspares.
Nunca me esqueço de um episódio em que um ex falava sobre o comportamento esquisito da cachorrinha da ex - ela se masturbava nas almofadas da casa, na cara dura, e ele achava aquilo sinistro.
Eu, cega de ciúmes da ex (que eu até conhecia e achava uma fofa!), já discursei sobre o preconceito contra as mulheres que gostam de sexo.
Aí descambei geral... Nem vale a pena discorrer sobre este assunto, tão esdrúxulo e maluco...
Eu realmente enlouqueço e minha cabeça começa a dar loopings!
Mas eu já estou aprendendo sobre minha loucura.
Sento...
Respiro...
Tomo uma coca zero...
E repito: vai passar!!!
E passa.
E me sinto A MAIS ridícula.
Mas aí... já foi. Já falei, já merdeei tudo.
Por isso que nem procuro! Não olho para os lados, não exijo, nem toco no assunto. Pra que? Vai me irritar, vou irritar o outro, e será tudo absurdo, papo de loucos mesmo - pq foge completamente ao meu aparato racional.
Isso me irrita TANTO que prefiro pular fora. Desligo do cara e sigo em frente!
De novo: NUNCA falar de uma mulher para outra mulher. Nem da mãe!
http://autretourdelafolie.blogspot.com.br/2010/05/colher-de-cha.html
CIÚMES
O pior é que eu tenho uma capacidade ímpar de estabelecer conexões. Para mim é muuuuuito fácil construir pontes entre os pensamentos mais díspares.
Nunca me esqueço de um episódio em que um ex falava sobre o comportamento esquisito da cachorrinha da ex - ela se masturbava nas almofadas da casa, na cara dura, e ele achava aquilo sinistro.
Eu, cega de ciúmes da ex (que eu até conhecia e achava uma fofa!), já discursei sobre o preconceito contra as mulheres que gostam de sexo.
Aí descambei geral... Nem vale a pena discorrer sobre este assunto, tão esdrúxulo e maluco...
Eu realmente enlouqueço e minha cabeça começa a dar loopings!
Mas eu já estou aprendendo sobre minha loucura.
Sento...
Respiro...
Tomo uma coca zero...
E repito: vai passar!!!
E passa.
E me sinto A MAIS ridícula.
Mas aí... já foi. Já falei, já merdeei tudo.
Por isso que nem procuro! Não olho para os lados, não exijo, nem toco no assunto. Pra que? Vai me irritar, vou irritar o outro, e será tudo absurdo, papo de loucos mesmo - pq foge completamente ao meu aparato racional.
Isso me irrita TANTO que prefiro pular fora. Desligo do cara e sigo em frente!
De novo: NUNCA falar de uma mulher para outra mulher. Nem da mãe!
http://autretourdelafolie.blogspot.com.br/2010/05/colher-de-cha.html
domingo, 12 de janeiro de 2014
Home
Quando abro a porta de casa e te vejo com um sorriso cansado, te puxo pela camisa e penduro-me no teu pescoço. Um cheirinho no perfume registrado no colarinho, e se afoga nos meus cabelos...
Pronto, chegou em casa!
Vamos direto à cozinha, abre a geladeira e os armários para encontrar algum resto mortal do dia
Barulhos de pratos, talheres, sentamos à mesa e papeamos sobre o dia pesado, as ironias, as singularidades que só uma mente atenta presencia...
Ligamos o som ou a TV... no sofá, no silêncio confortável que só rola com a intimidade que o afeto traz.
A dança das nossas imagens no espelho, com as escovas de dente, o barulho da torneira aberta,
e o teu calor no travesseiro ao meu lado.
Pronto, chegou em casa!
Vamos direto à cozinha, abre a geladeira e os armários para encontrar algum resto mortal do dia
Barulhos de pratos, talheres, sentamos à mesa e papeamos sobre o dia pesado, as ironias, as singularidades que só uma mente atenta presencia...
Ligamos o som ou a TV... no sofá, no silêncio confortável que só rola com a intimidade que o afeto traz.
A dança das nossas imagens no espelho, com as escovas de dente, o barulho da torneira aberta,
e o teu calor no travesseiro ao meu lado.
sábado, 11 de janeiro de 2014
Reload
Conheci Herman Hesse com Demian, na minha adolescência ainda. Marcou minha vida. Fiquei tão encantada que tentei o Lobo da Estepe. Não dei conta. Tbém, o que uma menina cheia de brilho nos olhos dos seus 15 anos tem a ver com a vida de um amargurado de 50 anos? Fechei o livro e guardei na estante.
Recentemente, fui arrumar as caixas com os livros e o Lobo da Estepe caiu nas minhas mãos. Comecei a folhear, e em um dia terminei com um "ué, era isso?"
Mas o que era tão grandioso e difícil nisso aqui?!?!?!
Como quando por um acaso a gente passa pela rua onde crescemos.
Ou revisita a escola ou a faculdade ou a cidade universitária...
"Ué, era isso?!?!?!"
O desconforto, a diferença é tanta que dá receio de "revisitar" momentos que guardamos no melhor lugar das nossas memórias. Não releio "Demian" nem a pau. Nem "O apanhador no campo de centeio"... Mantenho-os no melhor lugar da estante!
Mas... e se eles batem a nossa porta? Se caem, abertos, na nossa frente?
Fecho os olhos?
Fujo?
O respeito pelas sensações que os melhores livros nos despertaram, pede com a mesma força tanto para mantê-los no melhor lugar da estante, quanto para deixá-los entrar novamente à nossa vida...
É... seja o que for, uma história sempre pode ser re-escrita... Basta não impor que ela se repita.
Como se fosse fácil assim rs...
Recentemente, fui arrumar as caixas com os livros e o Lobo da Estepe caiu nas minhas mãos. Comecei a folhear, e em um dia terminei com um "ué, era isso?"
Mas o que era tão grandioso e difícil nisso aqui?!?!?!
Como quando por um acaso a gente passa pela rua onde crescemos.
Ou revisita a escola ou a faculdade ou a cidade universitária...
"Ué, era isso?!?!?!"
O desconforto, a diferença é tanta que dá receio de "revisitar" momentos que guardamos no melhor lugar das nossas memórias. Não releio "Demian" nem a pau. Nem "O apanhador no campo de centeio"... Mantenho-os no melhor lugar da estante!
Mas... e se eles batem a nossa porta? Se caem, abertos, na nossa frente?
Fecho os olhos?
Fujo?
O respeito pelas sensações que os melhores livros nos despertaram, pede com a mesma força tanto para mantê-los no melhor lugar da estante, quanto para deixá-los entrar novamente à nossa vida...
É... seja o que for, uma história sempre pode ser re-escrita... Basta não impor que ela se repita.
Como se fosse fácil assim rs...
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