domingo, 12 de janeiro de 2014

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Quando abro a porta de casa e te vejo com um sorriso cansado, te puxo pela camisa e penduro-me no teu pescoço. Um cheirinho no perfume registrado no colarinho, e se afoga nos meus cabelos...

Pronto, chegou em casa!



Vamos direto à cozinha, abre a geladeira e os armários para encontrar algum resto mortal do dia
Barulhos de pratos, talheres, sentamos à mesa e papeamos sobre o dia pesado, as ironias, as singularidades que só uma mente atenta presencia...

Ligamos o som ou a TV... no sofá, no silêncio confortável que só rola com a intimidade que o afeto traz.

A dança das nossas imagens no espelho, com as escovas de dente, o barulho da torneira aberta,

e o teu calor no travesseiro ao meu lado.

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