terça-feira, 19 de maio de 2015

Só para raros




Alguns podem estranhar - mas o que será que ela vê nele?
O momento não é dos melhores,
a saúde com seus percalços,
os problemas… parecem infinitos

"Mas o que será que ela vê nele?"

Minha vida, bem estruturada
boa moça, boa família
os problemas.. quais?

Eu enxergo além dos olhos
Sua pureza, bondade, transparência
a elegância com o outro - seja ele o porteiro ou o dono da empresa!
o auxiliar ou o chefe do plantão
a humildade, a generosidade,
… o respeito!

O mundo pode desabar que vc não muda!

Nos tempos em que a falta de respeito em nada surpreende,
sua ética me comove.

O mínimo
… tão caro
… só para raros.

Conquistou-me pra sempre =)


quinta-feira, 14 de maio de 2015

Reconhecimento atemporal

Quando o dia está cinzento, ou "branco", como já postei por aqui, aflora nosso sentimento de vulnerabilidade.

Paramos um pouco o tempo e pensamos:
- por que estou aqui?
- ou melhor, por que PRECISO estar aqui?
- por que passar por isso?
- ou seja: qual o sentido deste momento? Desta vida? Desta existência?

Uma vontade enorme de voltar para o útero.

Nestes momentos, fica evidente a necessidade de "dar sentido" às coisas.
Isso tudo pode parecer um trocadilho e uma brincadeira com as palavras.. Um silogismo. Descolado das nossas sensações.

Mas falo aqui de pura sensação! O sentido é sentir a vida! Ver as cores! Estar presente no presente, atentos, inteiros.

Aí, para sentir-me, gosto de sentir as pessoas que passaram e passam por minha vida. E dou-lhes sentido.

Assim, meu caro, perceba as coincidências. Passou por onde passei, cruzou meu olhar sem que eu percebesse, te vi e vc não viu, um jogo de marionetes em que estávamos no lugar certo, mas não nos encontramos.
Assim continuamos… Mas com as (re)lembranças. E agora sabemos o que antes sentíamos sem saber - exercemos um reconhecimento de tudo que vivemos juntos em algum lugar do tempo-espaço.

Este é o sentido da vida:
Des..
Re..
..encontros

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Eter n idade

Parecia tudo muito difícil.
Voltar a dividir meu tempo, a compartilhar meus momentos, a ter a coragem e liberdade de pedir um favor…
Ou ainda, que nem fosse necessário pedir um favor - que, de repente, viesse uma solução em conjunto.

Eu desejava
Eu realizava
Eu necessitava
Eu descobria
Eu… me bastava (?)

Mas não sei que desvio foi esse em que me meti que, numa fração do olhar, tudo, mas tudo mudou.

Incrivelmente não divido meu tempo. Ele, simplesmente, flui! É só a vontade de ficar junto, que o mundo se faz - e de um jeito nada planejado. Cada compromisso se torna uma aventura. Um mergulho neste mundo que se faz dos nossos momentos - descubro (relembro) uma palavra, um olhar, um sonho, um pensamento..

Desejamos juntos
Realizamos juntos
Necessitamos o mesmo - básico é luxo!
Descobrimos juntos
Pasme, nos bastamos. E agregamos. Cada vez mais. Um mundo!!

O primeiro ano de uma eternidade =)