Quanto mais vivo, mais acredito que haja "mais mistérios entre o céu e a terra do que supõe nossa vã filosofia".
Os gregos sabiam de tudo, pq Descartes ainda não existia. A razão fascina pq tudo explica e dá uma impressão de que o mundo caminha sob nossas rédeas. E aí, vale a pena visitar o que os gregos diziam.
Platão em "A República" dizia que qdo morremos, entramos num lago do esquecimento antes de reencarnar. Mas ficava uma pista: a admiração pelo Belo.
E como isso é louco: por vezes irmãos com a mesma formação têm gostos díspares! Afinidades totalmente diferentes. E, talvez, nosso estilo de vida vá de acordo com nossas escolhas que são ditadas fundamentalmente pelo gosto, pelo que achamos Belo.
No início da vida, aquela coisa de pensar no futuro faz com que deixemos o gosto de lado. Ou, temos a ilusão de que ele fica de lado em prol do dever, do que a razão dita como certo, verdadeiro e útil.
Mas... com a experiência passamos a prestar mais atenção nisso e percebemos o quanto isso é determinante em nossa vida. Perseguimos um ideal estético sim. Não um estético do luxo, do consumo, vazio, mas um Belo como os gregos - o que nos cativa como ético e consistente.
Talvez, só talvez, seja esta a pista para realizar o que fomos feitos para fazer. Ou o que dizem, nossa missão como seres humanos que somos. Quando nos sentimos no bom caminho ou, naquele trilho feito para nós ou, o rumo certo ao Belo, atingimos uma sensação de plenitude que passamos ao outro. Passamos por ser natural, e não pq achamos certo ajudar ao próximo.
Deste modo, meu caro, se te amo, faço bem feito. É consistente. É pelo bom caminho para atingir o que sinto como Belo.
Estava ou, está, escrito nas estrelas.
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