quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Dica!

Para as mulheres:

1. Se em algum dia um homem lhe disser: "nenhum homem será capaz de te amar tanto quanto eu", FUJA!!! O cara quer te prender, do pior jeito possível - chantageando
2. Se perceber o olhar desgracento de outra mulher sobre o homem que está contigo, finja que nem viu (para ele! Para ela, pode jogar uma praga rs). Com certeza, ele nem percebeu e, se vc disser, aí é que ele vai se dar conta. E vai gostar! E concretizar!

PS: a dica vale tbém para os homens, tá 😉

domingo, 24 de fevereiro de 2013

ciúmes

Invariavelmente paro para pensar no ciúme, sentimento para lá de criticado e menosprezado pelos seres elegantes e racionais.
Ter ciúmes chega a ser como tropeçar e cair do pior jeito possível, em público: humano, mas ridículo. Ridículo por suscitar pena, por lembrar-nos da nossa condição animal de humanos (e não a sofisticação racional e erudita)... E a gente faz de tudo para disfarçar - levanta rapidinho como se nada fosse, torce para que ninguém nos tenha visto, negamos qualquer ajuda por uma questão de orgulho...

Nada mais humano. Há que se reconhecer e enfrentar... Talvez o primeiro passo seja reconhecê-lo como natural do sentimento humano (as crianças são mega ciumentas!!!), e escapar daquela máxima que envolve um "sou foda!"

As lentes do amor, ou da paixão, têm como característica colorir e transformar a realidade numa perfeição! Uma perfeição absoluta e por TODOS cobiçada.

Aí entra a EX - tvez a mais visada, pq um dia já montaram uma casinha juntos.

http://www1.folha.uol.com.br/colunas/antonioprata/1233559-ex.shtml

Sim, mas acabou. Por algum, ou sem motivo algum.
A casinha existe, temos vontade de revisitá-la! E quem está de fora, teme que o amado a revisite. Daí o medo e raiva d@ ex.

O texto que li enfim me fez perceber a estranheza de um ex.
Bobagem dizer-se amigo. Não é!
Bobagem dizer que a reaproximação é óbvia, já que montaram uma bela casinha juntos. Já foi.

Mais fácil culpar o tempo, ou que estamos diferentes, do que assumir de fato:
"O amor acabou"!

Agora voltando: ciúmes de que?

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Acontecimento

Por vezes a vida começa a rolar no automático. "O dia da marmota", em que ontem é exatamente igual a hoje e sabemos que será amanhã. Sem nos darmos conta, acabamos nos descolando do nosso corpo e ele entra no piloto automático.

A verdade dos fatos. O dia a dia por nós construído e que não pode se desviar.
Produzir, produzir, produzir
tentar manter o corpo sadio
produzir, produzir, produzir

Poxa, e não é que a cartilha funciona direitinho?
Mas para funcionar... a saída é descolar o que sentimos:
-preguiça de repetir
-medo de não prosseguir
-sublimar o prazer.

Mas eis que, por vezes, somos agraciados pelo

AConTeCimENtO



Sim, o inusitado que nos rouba dos nossos hábitos!

Resgata a integridade do Ser
Transforma e retoma as rédeas do tempo.. e do espaço.

Agora sim, senhores de corpo e alma =)

... só uma obra de arte é capaz de nos permitir experienciar a Verdade.










domingo, 10 de fevereiro de 2013

Cheiro do vento

Dia desses minha pequena estava inconsolável pq a melhor amiga havia saído da escola.
A melhor e a única amiga.
Ela andava pelos corredores e se lembrava de cada momentinho juntas

"Mamãe, eu sei que essa não sou eu... Eu não estou me reconhecendo... Nem fome eu sinto"

E eu, com uma vontade de chorar junto, sem saber o que dizer - quem dera sempre soubéssemos o que dizer - improvisava: vc ficou triste assim pq a amizade é muito bonita, sincera, verdadeira. Se não fosse, vc não estaria triste assim. Tanto maior e mais bonita a história, maior o sofrimento quando termina. Mas a história só está mudando o capítulo: vai ser diferente, mas a mudança sempre vem para o bem.

Aí, coincidentemente, assisti esta conversa entre estes 2 autores incríveis:




A morte real, de fato, é aquela que ocorre durante a vida. Nada mais certo.
Henry Miller, Anaís Nin, assim como Rilke e Lou Salomé, eram APAIXONADOS pela vida! Percebe-se o brilho na fala!
O mundo é sempre o mesmo, de fato. A diferença está em como o enxergamos: do fundo do poço, como uma águia ou até como Deus. Posta esta atitude, como não confiar no que esta vida nos reserva? Sim, sofremos muito, rimos demais, deleitamo-nos com o cheiro do vento, sinal de movimento e de mudança.

Isso é Vida!!
Como não ser uma apaixonada por ela?

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

A vida como obra de arte


Primeiro, cabe aqui dizer que as citações abaixo podem não ser exatamente o que seus autores disseram. São minhas interpretações livres de textos e aulas por aqui e ali.


Se vc tiver tempo e quiser aprender o que eu achei que, para mim foi o pulo do gato na minha profissão que lida com a vida, com o mundo real, vou tentar te explicar o que já tentei láaaaa atrás.

Isso vc conhece! Os empiristas ingleses (Locke, Bacon) e os racionalistas franceses (Descartes).
A base de conhecimento dos ingleses é a observação, a associação entre o antes/depois, causa/consequência, portanto dependente do tempo.
Já para Descartes, o conhecimento tem a razão como pilar. A matemática. A lógica. Atemporal, o relativismo para ele enchia o saco! Então, atemporal e atópico: nada de depender da época ou da região.

Muito bem, e veio Newton com suas leis e... Kant! As sínteses da natureza numa equação matemática! Cara ("meu" é coxinha, não falo mais!), e não é que funcionava? Prevíamos o próximo passo! O mundo na palma da mão rsrs.. Estatísticas, contas, equações, inequações... E já elaborávamos o cenário futuro!

Mas eis que... Chega Einstein! E Bohr! Coisas muito grandes e coisas muito pequenas não se encaixam na matemática cartesiana (pô, foi Descartes que fez a correspondência entre a equação e o plano espacial-os gráficos cartesianos!!! Show de bola!).. Na filosofia, Husserl e a fenomenologia: a matemática estava tão incrível, com os números irracionais e imaginários (raiz de número negativo, da quântica, é o must!), que era necessário voltar à terra, à realidade.. Os números naturais.1,2,3,4,5,6... Zero entra? Zero é foda.

A realidade (a natureza, o palpável); e a lógica (matemática ou a razão).

A lógica restrita ao mundo real, ao tempo e ao espaço... A lógica restrita ao irreversível, ou ao antes e depois.

Tudo isso para chegar neste ponto. Temos uma mania de Descartes, de traçar um plano lógico para a vida. E dá a sensação de que dá td certo. Vou estudar pacas para passar no vestibular, ser uma médica competente e descobrir a cura do câncer!!! Vou me casar depois da residência, ter um ap legal, dois filhos, aí me mudo para um maior, viagem p disney nas férias das cças, e p europa com meu marido...

E o que percebo hj em dia é que a vida é grata conosco até uns... Humm... 35 anos. É mta coisa por fzr, tudo dá resultado rápido independente de mim, do meu desejo, do que de fato quero. A merda vem DEPOIS que conseguimos isso tudo:

- qdo o tesão pelo marido acaba
- qdo a cura do câncer não chega
- qdo a filha adoece
- qdo viajar é igual a ficar em casa
...

Aí sim dá o nó que deu em Husserl! Percebemos como os planos, as metas, as equaçôes, escapam da vida real. Existe um gap entre eles. O gap é o "inesperado" o "acaso". Estes, meu caro, está principalmente nas relações humanas. Entre nós mesmos e entre eu e o outro.

Pois bem...

Existem as relações cheia de regras, protocolares, em que se fala sempre que está td bem, faz piada, ri bastante... E saímos exatamente do mesmo jeito que entramos. Relação cartesiana.

E existem as relações sem regras. Que nos transforma a cada perrengue ou a cada riso. Aquela que chamamos quando estamos no fundo do poço pq sabemos que nos transformará. Relação que é sincera, real, grandiosa como uma obra de arte!

Procuro sempre me relacionar deste último jeito. Até com pacientes realmente necessitados e dispostos. Por isso a grana nem me importa, e meus sócios ficam putos comigo...

Ok. Tem mto mais, mas paro por aqui. Se puder, estude isso. É uma bela lição de vida, cientificamente demonstrada por grandes mestres: descartes, bacon, newton, kant, husserl... E o caminho chega invariavelmente na obra de arte, expressão máxima de humanidade!! Racional, afetiva, criativa, sensitiva... todos os sentidos com igual importância, que afloram de algum modo através do nosso corpo.

É isso aí! Fazer da nossa vida, uma obra de arte!!

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Sealed letter

Os que vivem mal e de modo falso o segredo (e são muitos) o perdem só para si mesmos, e no entanto o transmitem como uma carta fechada, sem saber.
RM Rilke 

And what about if I tell you
You're not for me
But I just can't forget your sweet words,
Poetry you gave me in that sealed letter

That one exhaled from your breath,
through my burning flesh
Your lips through my sweet lips
"like candy to your soul"

Feel like a silly crazy girl

Can't stand me up and down
Can't stand me with and without you
Breaking all my rules
 
Just saying in this square, ugly and poor english words
only one allowed by this

stupid

sealed letter.