quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Ahhh que bom acessar o blog de novo! Até da encrenca do FB senti falta. Não tem jeito: o proibido atiça. É tudo uma balança, e neste caso o MEDO paralisa.

Estamos num hotel super discrepante com o entorno: belo, com mta luz, mtos turistas e... Mtos monges!!!!!

Num lugar em que o povo se aperta nas "coletivos" no meio do trânsito caótico nas ruas semi-pavimentadas, os monges andam nas vans confortáveis com calefação.

Muitas motos, mta gente esperando transporte em áreas habitualmente determinadas já que não há "ponto de ônibus", com o olhar exausto do dia de trabalho e intempéries - como em SP.

E os monges... com o confortável "ar de serenidade" rs...

Alguma coisa não combina... Ou eu é que estou torta por misturar valores diversos, sei lá.

Aliás...

As lendas hinduistas e budistas são muuuito loucas! De semelhante, só o Bem e o Mal ou Paraíso e Inferno, e os rituais para pedir proteção e boa sorte. E haaaaja ritual. Quanto mais difícil, mais especial.
Como o cashmere. Se a lã vem do pescoço do animal, é muito mais valiosa do que a que vem da barriga. O pescoço é menor e mais macio.

Entretanto...

A China copia a mesma maciez do cashmere mais raro e caro kkkkk
E tem gente que acha que basta participar de um ritual raro, como ver a deusa kumari que dificilmente aparece aos súditos, que terá seus desejos realizados rs

Tem coisa que não combina por aqui...

Qual o "valor" de alguém, monge ou não, que passa pelo porteiro e nem olha p cara dele?
Qual o valor de um cashmere: falso, do pescoço ou da barriga do animal? Pelas qualidades do tecido? Ou pela origem?
Qual o valor de um ritual para os deuses assim considerados por uma cadeia de razões tão absurda?

E por fim o quanto isso importa se os monges preparam uma bela cerimônia em que nos sentimos bem ao obedecer todos os rituais e até pedidos fazemos, aquecidos com uma pashmina macia e quentinha?

Ou seja: TUDO é invenção da nossa cabeça, inclusive a cadeia de razões ou significados e símbolos que criamos para valorar isso ou aquilo. Por uma necessidade comum a qualquer ser humano: a de preencher espaços vazios. E a de julgar para melhor escolher.

Por que é tão difícil simplesmente aceitar?
Estou aprendendo... Às duras penas, mas cum fé!

Nenhum comentário:

Postar um comentário