Hey!
Tanto para dizer, e ao mesmo tempo, nada... Nada de objetivo. Como: faça isso, não faça aquilo, brinque lá que é legal, não siga por alí que é perigoso.. Não é por aí.
Se é que tem alguma regra,
1. Não pretenda fazer nada de grandioso - como diz o pai das ciências, Aristóteles, quem se fixa no Fim, se perde no meio do caminho. Prossiga com atos segundo uma escolha deliberada, estreitamente conectada ao pensamento, à reflexão, à partir do que está ao alcance das mãos: "o homem deve nascer como que possuindo um olho pelo qual julgará bem segundo a verdade".
2. E o que está ao alcance das mãos? Aí é que é o ponto delicado. Quanto mais focados, menos alternativas disponíveis. Quanto mais lamentamos as perdas, menos alternativas enxergamos. Permita-se! Montaigne passeia e abarca a grandiosidade da diversidade, proporcional à infinitude apresentada pela natureza. Como estabelecer a divisória entre o possível e o impossível, entre o verdadeiro e o falso? Como julgar o que é infinito e movente? Assim, movendo-se, experimenta esta tênue diferença, vivencia o contraste, e só assim pode compreender, praticar o "eu" como fato, como experiência! Seria "tola presunção desdenhar ou condenar tudo o que não nos parece verossímil, defeito comum aos que estimam ser mais dotados de razão do que o homem normal"
3. Ou talvez... Ampliar as aferências e "sentir" as eferências. Uma eferência consciente. E uma aferência livre, a ponto de sobrepujar as expectativas.
É isso.
Com certeza, vai mudar...
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