sábado, 8 de junho de 2013

Sistemasistemasis

Avião e aeroporto é sempre um stress. Parece que sempre falta alguma coisa, o cara vai querer alguma coisa que não temos.. Ainda mais se for em outro país, naquelas companhias baratas...

Ryanair...

Pegam aeroportos secundários, a passagem é incrivelmente barata, a taxa operacional e do cartão de crédito é acrescentada no final... E o pior, a bagagem!!!
Se for despachar uma mala, 30 euros. Se sua bagagem ultrapassar as medidas indicadas, 80 euros.

Qdo encontrei minhas amigas no aeroporto, surtei! As duas com a mochila dentro dos limites e mais uma bolsinha... E teimaram:

- Para que o stress? A gente faz que não entendeu..
- Ah, nada que um belo sorriso não de conta...

Eu continuava aflita! Tentei fazê-las entender que as coisas nem sempre são maleáveis. Tem lugares em que a regra é orientada para ser seguida. Mas... Não tenho mais idade nem saúde para convencer quem não quer entender:

- Ok, fica por sua conta e risco! A minha mochilinha está ok!

Bom, a suspeita estava lançada.

A sorte foi que passamos no gate da ryanair - o aeroporto deles de Frankfurt - e aí elas viram a caixinha de ferro onde nossa mochila tem que entrar. E havia um funcionário para que confirmassem que era 1 (uma) mala de mão. Só! Nada de bolsinha ou pastinha ou livrinho  fora da 1 (uma) mala.

Quem escapa da regra, paga pelo erro.

Não são chatos. Faz todo sentido. O tamanho é justo para entrar nos devidos compartimentos.

Não há pq correr para entrar no avião, pq seu lugarzinho e da mala estará lá te esperando, e nenhum folgado ocupará seu lugar. Qdo se espera "a boa vontade" do outro, a ajuda do outro, entra no modo "folgado", que invariavelmente respingará algum momento em alguém.

Se em todo o pensamento ocidental internamos e excluímos o que escapa do sistema, agora ele é capitalista e prático; vc paga! E assim é feito e se auto-nutre: ganha com os desinformados, os que contam com o jeitinho/sorriso/charme, com os que nele deslizam.

Nada mais justo.

Um comentário:

  1. É, quando se passa toda a vida numa sociedade em que a conta 1=1 não funciona é difícil passar ao estágio de civilização.

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