"Ah, só pode sair de nós quem nunca possuímos. E não podemos nem sequer lastimar o fato de nunca termos realmente possuído este ou aquele: nunca teríamos tempo, nem força, nem justiça para tanto. Pois a mais momentânea experiência de uma posse real (ou de uma comunhão, que é, de fato, posse dupla) nos lança com tal ímpeto de volta a nós mesmos, nos dá tanto o que fazer aí, exige tanto desenvolvimento solitário de nós, que ela bastaria para nos ocupar como indivíduos para sempre"
Cartas do poeta sobre a vida - R.M. Rilke
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