Por vezes, temos a sensação de que cortaram a luz no meio da projeção de um filme. A gente tem uma mania de atribuir significados, inventar e fantasiar o fim... Para ver se consegue adoçar um pouco o gosto amargo da ausência.
No começo, é a única alternativa para não amargar a vida inteira. Passo a passo, acreditando no tempo como aliado, acostumamos com o gosto do adoçante na vida. Adoro uma coca zero!
Mas, sei lá, aquela vontade de saber o fim da história nunca termina...
Chegando no fim da vida adoçada, o fundinho amargo pode ser outro.
O de ter se deixado iludir pelo tempo - tô falando que ele é traiçoeiro...
E não ter aproveitado todo o doce sabor da vida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário