Conheci X numa balada. Um fofo, querido demais.
A empatia foi imediata e passamos um tempão conversando sobre tudo... na verdade, conversando sobre o que mais aflige a natureza humana de uma mulher e de um gay: homens!!!
X estava louco para casar.
Passou-se um tempo, e o encontrei com Y. Um casal gracinha. Sorridentes, educados, parceiros.
A empatia foi imediata e passamos um tempão conversando sobre o que mais aflige a natureza humana: casamentos rsrs
Sim, estavam casados! Em menos de 1 mês, X foi morar com Y. Estavam em lua de mel...
Encontramo-nos de novo no carnaval...
Eu, sempre no mundo da lua... mas me lembro de algumas cenas:
Y nos levava para jantar, para conhecer tudo que é lugar
X sorria para todo mundo
X sumia...
Y desesperado atrás dele
De novo, cruzei com eles por aí. Enquanto dançávamos, eles se perdiam no meio das "almôndegas" de gente. Um labirinto de pernas, braços, mãos, línguas...
Experimentações...
E ontem... decidindo sobre nossa próxima aventura...
X: "Não dá mais... Ele é muito controlador. Comigo não rola. Ele é incrível, adoro-o, mas está muito fragilizado... Estou dando um tempinho para que melhore e consigamos sair desta bem."
Y: "Estou passando por um momento tão difícil... Eu tenho uma cabeça aberta, mas ele mora na minha casa e traz os casos dele aqui! Já conversamos, mas não adianta. Ele é uma graça, adoro-o, mas precisa arranjar outro lugar para ficar. Estou dando um tempinho para que se arranje e consigamos sair desta bem."
A cada toque do telefone, "quem era?" A cada nome suscitado na mesa, "quem é?"
E o olhar desesperado...
aquele que deseja encontrar o que se perdeu.
aquele, servo, que busca no olhar do outro o brilho que não mais lhe pertence...
Comportamento legítimo. Mas não é digno...
O luto é cruel, sim. Péssimo. Daqueles que não se quer mais enfrentar nesta vida. Mas necessário...
Há que se ter dignidade para conservar nossa integridade.
Deixar partir.
Queridos, "Cuide-se!"
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