sexta-feira, 19 de abril de 2013

A fidelidade do amor

O mundo de hoje, "ubermoderno" anda esquisito...

Estamos, pouco a pouco, desestabilizando muitos trilhos que percorríamos sem pensar. Não basta mais escolher a carreira e @ parceir@ para definir como será o resto da vida, tal como nos contos de fada.

E isso traz uma tremenda insegurança...

O que se vê é um bando de gente circulando sozinho, mas fazendo os mesmos movimentos. Uma pseudoliberdade, encerrada na premissa do não-compromisso. Afinal, um compromisso sério NÃO existe (pq a traição é inerente à espécie humana), e se realmente houver disposição para isso, implica em privar-se da liberdade.

Deste modo, ou assume-se comprometido e confinado, ou solteiro e livre.

Como é difícil para um ser humano racional com os pés no chão, enjaular-se e enjaular o outro, opta-se pela solidão.

Mas sabe o que estava pensando? O erro é justamente este!!! Vincular a fidelidade ao compromisso, e não ao amor.

O amor sim, fideliza e cria trilhos em comum. Não o compromisso.
O amor traz a vontade de construir e partilhar. Não o compromisso.
É o amor que nos ilumina quando abrimos os olhos e enxergamos a pessoa certa ao nosso lado - e não há nada mais eternizante do que isso.

Minhas amigas dizem que passo tanta firmeza ao outro quanto uma gelatina rsrs.. Que não conseguem confiar em alguém tão serelepe...

Mas, veja, o fato de desacreditar no "compromisso" não quer dizer que não se acredita na força e na fidelidade que traz o amor. Este sim, se bem cuidado, pode ser eterno.

E basta!

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