Dia desses, cansada de tantos problemas para resolver, tanta coisa bacana que estou deixando de lado por conta disso, qdo dei por mim estava parada diante da minha biblioteca...
Meus olhos percorreram as estantes...
Naquele calor, uma brisa fresca soprou em meu rosto com um cheirinho de verbena
E a música despertou
Peguei aquele livro...
folheei as páginas...
eu me lembrava de cada passagem
cada cena
cada gesto
cada sorriso
aquela emoção acesa na lembrança
o som abafado, o aroma chega atravessado na seda que envolve as narinas, a imagem translúcida...
mas não há mais o medo da intensidade do som, ou das cores agressivas, ou da fúria da alma. Afinal, o fim da história está posto, já sei.
mas aquele furacão me arrebata, e nele sou levada à violência do mergulho no fundinho da minha alma. Um portal que se abre, tudo de novo, e que não consegue esconder a beleza da sua imagem misturada à minha láaaaaa nas entranhas do meu ser.
A luz é tanta, que fecho o livro.
Se este medo voltou tudodenovo...
... talvez a história não tenha, de fato, chegado ao fim.
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