Encostada à faixa de pedestres, cantava alto Cartola - para desopilar o fígado depois de tantas provocações que a vida insiste em oferecer. Para testar nossa capacidade de auto-controle, respirar fuuuundo, e pensar que tudo poderia ser bem pior. É a "Catharsis" Aristotélica: expurgar as paixões até não poder mais, para depois reduzi-las à justa medida.
Mas por vezes, vale a pena esquecer um pouco a dor, e prestar atenção para o que está ao redor... Foi quando vi na extremidade da outra calçada, uma garotinha de vestido vermelho de mãos dadas com o pai. Na outra mãozinha, uma sacolinha branca. Cabelos cacheados ao vento, e um
s...............................o .........l..i..n..d..o..!!!
....o........................s
......,..r..............i
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como se não visse a hora de chegar em casa e abrir o que tinha dentro da sacolinha branca!
Com um ..s..o..r..........i...s...o...... tímido, um filme passa na minha frente:
.............................r
mas o que poderia ter de tão especial naquela sacolinha? Uma boneca? Um chocolate? Não consegui pensar em nada mais...
E o que teria sido ainda mais terapêutico que o método "cathártico"? Imaginar o delicioso conteúdo da sacolinha branca? O vestido vermelho? A leveza dos cabelinhos cacheados ao vento?... a leveza e inocência do sorriso largo... Véus translúcidos que recobrem algo essencial, interno que, emitindo melodias no silêncio, e imagens na penumbra, deixa surgir a presença da Vida. Com essa abertura para que possamos ex-sistir e correr livre pelo espaço, acolhemos a essência da existência, o que se revela enquanto vela, o que se ilumina enquanto sombreia...
Tudo, mas tudo isso mesmo, com a inocência de um sorriso sincero...
Mas por vezes, vale a pena esquecer um pouco a dor, e prestar atenção para o que está ao redor... Foi quando vi na extremidade da outra calçada, uma garotinha de vestido vermelho de mãos dadas com o pai. Na outra mãozinha, uma sacolinha branca. Cabelos cacheados ao vento, e um
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como se não visse a hora de chegar em casa e abrir o que tinha dentro da sacolinha branca!
Com um ..s..o..r..........i...s...o...... tímido, um filme passa na minha frente:
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mas o que poderia ter de tão especial naquela sacolinha? Uma boneca? Um chocolate? Não consegui pensar em nada mais...
E o que teria sido ainda mais terapêutico que o método "cathártico"? Imaginar o delicioso conteúdo da sacolinha branca? O vestido vermelho? A leveza dos cabelinhos cacheados ao vento?... a leveza e inocência do sorriso largo... Véus translúcidos que recobrem algo essencial, interno que, emitindo melodias no silêncio, e imagens na penumbra, deixa surgir a presença da Vida. Com essa abertura para que possamos ex-sistir e correr livre pelo espaço, acolhemos a essência da existência, o que se revela enquanto vela, o que se ilumina enquanto sombreia...
Tudo, mas tudo isso mesmo, com a inocência de um sorriso sincero...
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