Não preciso de um provedor
Tampouco de um pai para meus filhos
Professor? Para quê?
Não me interessa o caráter utilitário que me possa oferecer
... ou o prazer calculado
Quero, isso sim, o que não tem e procura
o que ainda não é
o que não está
Quero o que vela e nem sabe
que revela uma fresta,
um fio no meio do novelo embaraçado
Que reluz e me fascina,
domina e contamina...
E te ofereço o que não tenho,
a minha fome insaciável
de ti
Assim nos achamos
margeados e acalentados
no caos das incertezas
O que nem é
Quiçá o porvir
Será que cheguei perto?
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