Pascal: "Les hommes sont si nécessairement fous que ce serait être fou par un autre tour de folie de n’être pas fou’. (...) Il faut faire l’histoire de cet autre tour de folie, de cet autre tour par lequel les hommes, dans le geste de raison souveraine qui enferme leur voisin, communiquent et se reconnaissent à travers le langage sans merci de la nonfolie...”
sábado, 30 de novembro de 2013
Como nossos pais
Escrever alivia minha alma.
Como minhas ferramentas racionais me trapaceiam. E agora, serei puro afeto..
Queridas, saibam que tudo isso deixo para vcs. Algum dia vcs vão querer saber de mim e vão entrar aqui. Acho que é DNA mesmo que chama e nos une.
Orgulho-me muuuuito, mas muito mesmo de vcs.
Vejo um pouco de mim em cada pedacinho:
o olhar
as sombrancelhas
a braveza
o senso de justiça
o senso de dever
a obstinação
os sonhos
a fome de conhecimento
a curiosidade...
A cada dia, mais admiro nossas trocas:
a ansiedade no brilho dos olhares
a vontade de vida...
Não posso nem quantificar o quanto aprendo com vcs:
- o amor incondicional
- a admiração
- o quanto a vida é infinita e generosa!!!!
A cada descoberta que vcs fazem sobre a vida, eu só tenho que agradecer em como sou realizada por fazerem parte da minha existência... ADORO compartilhar cada epifania... Cada pedacinho de descoberta.
Fofinhas, a cada instante percebo que o sentido da minha existência, se é que isso tem algum sentido, foi tê-las parido. Como sou grata à vida por ter filhas como vcs...
Amo vcs,
Mamãe.
Como minhas ferramentas racionais me trapaceiam. E agora, serei puro afeto..
Queridas, saibam que tudo isso deixo para vcs. Algum dia vcs vão querer saber de mim e vão entrar aqui. Acho que é DNA mesmo que chama e nos une.
Orgulho-me muuuuito, mas muito mesmo de vcs.
Vejo um pouco de mim em cada pedacinho:
o olhar
as sombrancelhas
a braveza
o senso de justiça
o senso de dever
a obstinação
os sonhos
a fome de conhecimento
a curiosidade...
A cada dia, mais admiro nossas trocas:
a ansiedade no brilho dos olhares
a vontade de vida...
Não posso nem quantificar o quanto aprendo com vcs:
- o amor incondicional
- a admiração
- o quanto a vida é infinita e generosa!!!!
A cada descoberta que vcs fazem sobre a vida, eu só tenho que agradecer em como sou realizada por fazerem parte da minha existência... ADORO compartilhar cada epifania... Cada pedacinho de descoberta.
Fofinhas, a cada instante percebo que o sentido da minha existência, se é que isso tem algum sentido, foi tê-las parido. Como sou grata à vida por ter filhas como vcs...
Amo vcs,
Mamãe.
Marcadores:
aferência auditiva,
entre o céu e a terra
PAZ
Como vc não vê?
Estou abrindo a porta da minha casa
Te ofereço meu jardim
Minhas flores..
O rio que há em mim:
O fluxo, as novidades, as descobertas:
o MovIMento
Te ofereço
o q u e h á d e m e l h o r
em mim, para mim
o calor, o aconchego, a paz,
paiemãeemeninostudojuntomesmo
E te confio
para me-nos cuidar
Só confio em vc
Como não vê?
Será que preciso desenhar?
Estou abrindo a porta da minha casa
Te ofereço meu jardim
Minhas flores..
O rio que há em mim:
O fluxo, as novidades, as descobertas:
o MovIMento
Te ofereço
o q u e h á d e m e l h o r
em mim, para mim
o calor, o aconchego, a paz,
paiemãeemeninostudojuntomesmo
E te confio
para me-nos cuidar
Só confio em vc
Como não vê?
Será que preciso desenhar?
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
Visto/previsto/não-visto
Te reconheci na palavra
Teu jeito de me chamar
E me vi no teu olhar
Nunca antes visto...
Mostra-se forasteiro,
mas me vejo em ti.
Faites attention!
apure o calor no coração
naquela ou outra vírgula
já vista nunca vista
Encontro já previsto
Rodou, rodou
sempre à minha procura
naquele ou outro corpo,
já quase sem esperança
Das nossas lembranças
previstas não vistas,
sempre no teu aguardo
E te re-conheço enfim!
E vc? Ainda não?
Tá vacilaaaando...
Teu jeito de me chamar
E me vi no teu olhar
Nunca antes visto...
Mostra-se forasteiro,
mas me vejo em ti.
Faites attention!
apure o calor no coração
naquela ou outra vírgula
já vista nunca vista
Encontro já previsto
Rodou, rodou
sempre à minha procura
naquele ou outro corpo,
já quase sem esperança
Das nossas lembranças
previstas não vistas,
sempre no teu aguardo
E te re-conheço enfim!
E vc? Ainda não?
Tá vacilaaaando...
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
Luz
Aprendi a te olhar
a te encontrar
no meio do castelo
Tenho os olhos da cura
a luz para a cegueira
Agora, dela despeça-te
Levo-te meu lar
Cuida bem do meu jardim,
do céu e do mar
. . .
e de vc e de mim
domingo, 24 de novembro de 2013
PONTES
Tem coisas que fico até envergonhada em dizer. Isso esbarra nos preconceitos que nos foram impostos na nossa formação. Digo preconceitos pela forma de "dogma", cuja dúvida parece solapar nossas bases.
Entretanto, com o passar dos tempos, acabamos vivenciando algumas experiências que colocam estes dogmas na berlinda...
O que explica o gosto? A empatia? O olhar conhecido de quem nunca vimos antes? A intuição...
O que é exatamente a intuição, se não uma impressão que independe das evidências?
O ponto em que quero chegar:
1. Existe alguma entidade que organiza os eventos? Ou...
2. de certo modo, exercemos alguma influência no curso dos eventos? Ou ainda
3. é tudo coincidência, e nós é que temos a capacidade de inventar causa e conseqüência para tudo? Ou seja, somos capazes de construir pontes entre quaisquer fatos?
Sempre acreditei no 3. Que a Natureza é caótica, as coisas acontecem ao acaso, como "trombadas" pela vida. E nosso lado romântico de criar histórias e "moral da história" acaba encontrando sentido em cada sucessão de trombadas. Deus é o motivo MAIS fácil e óbvio de se dizer.
ENTRETANTO...
Com a vivência de coisas esquisitas, quando a exceção passa a acontecer mais de uma ou outra vez, passo a desconfiar... Se não desconfiasse, seria uma teimosa obtusa até!!!!!
Ainda é muuuuito complicado acreditar num ser onipotente e onipresente capaz de escrever e organizar os eventos. E que, nesta linha de raciocínio, a intuição ou premonição ou "algo me diz que..." nos permitiria antever o que foi escrito. Ah, isso é demais para mim.
Por enquanto, acho que como elementos da natureza, temos uma determinada energia (ora, somos feitos de matéria, de elétrons e protons e neutrons e positrons e seilamaisoquê...) que emana um campo eletromagnéticoquântico... Esta energia depende da somatória de todos nossos elementos que DEPENDEM da somatória vetorial do movimento das nossas partículas (ou antipartículas rs). Ou seja, é IMPOSSÍVEL determinar ou prever ou até quantificar a energia resultante dos movimentos neste universo infinito que é nosso corpo - ou melhor, nosso Ser.
PORTANTO: nosso "modo de ser" ou nossos atos e sensações, interferem na nossa energia resultante. Ou seja, nosso "modo de ser" determina nosso campo eletromagnéticoquântico. Que acaba, por fim, interferindo no campo do outro ou, da Natureza. Nossos olhos não são capazes de detectar estes movimentos, microscópicos e infinitos que, na somatória, determina nosso presente.
(...)
Essa foi uma tremenda historinha de causalidade que acabei de criar. Afinal, minha veia romântica não se deixa relevar.
Ou seja: a conexão existe. A vontade a determina, claro! Afinal, nossa energia depende da nossa vontade também. O ponto é: o que não conseguimos determinar é a extensão da nossa vontade. Uma parcela dela é consciente. Mas a GRANDE maioria é inconsciente.
O desafio é estar atenta o suficiente para identificar e, mais do que isso, assumir esta maioria inconsciente da nossa vontade.
De novo, sábio Marquês de Sade que dizia que nosso arqui-inimigo principal está dentro de nós.
Entretanto, com o passar dos tempos, acabamos vivenciando algumas experiências que colocam estes dogmas na berlinda...
O que explica o gosto? A empatia? O olhar conhecido de quem nunca vimos antes? A intuição...
O que é exatamente a intuição, se não uma impressão que independe das evidências?
O ponto em que quero chegar:
1. Existe alguma entidade que organiza os eventos? Ou...
2. de certo modo, exercemos alguma influência no curso dos eventos? Ou ainda
3. é tudo coincidência, e nós é que temos a capacidade de inventar causa e conseqüência para tudo? Ou seja, somos capazes de construir pontes entre quaisquer fatos?
Sempre acreditei no 3. Que a Natureza é caótica, as coisas acontecem ao acaso, como "trombadas" pela vida. E nosso lado romântico de criar histórias e "moral da história" acaba encontrando sentido em cada sucessão de trombadas. Deus é o motivo MAIS fácil e óbvio de se dizer.
ENTRETANTO...
Com a vivência de coisas esquisitas, quando a exceção passa a acontecer mais de uma ou outra vez, passo a desconfiar... Se não desconfiasse, seria uma teimosa obtusa até!!!!!
Ainda é muuuuito complicado acreditar num ser onipotente e onipresente capaz de escrever e organizar os eventos. E que, nesta linha de raciocínio, a intuição ou premonição ou "algo me diz que..." nos permitiria antever o que foi escrito. Ah, isso é demais para mim.
Por enquanto, acho que como elementos da natureza, temos uma determinada energia (ora, somos feitos de matéria, de elétrons e protons e neutrons e positrons e seilamaisoquê...) que emana um campo eletromagnéticoquântico... Esta energia depende da somatória de todos nossos elementos que DEPENDEM da somatória vetorial do movimento das nossas partículas (ou antipartículas rs). Ou seja, é IMPOSSÍVEL determinar ou prever ou até quantificar a energia resultante dos movimentos neste universo infinito que é nosso corpo - ou melhor, nosso Ser.
PORTANTO: nosso "modo de ser" ou nossos atos e sensações, interferem na nossa energia resultante. Ou seja, nosso "modo de ser" determina nosso campo eletromagnéticoquântico. Que acaba, por fim, interferindo no campo do outro ou, da Natureza. Nossos olhos não são capazes de detectar estes movimentos, microscópicos e infinitos que, na somatória, determina nosso presente.
(...)
Essa foi uma tremenda historinha de causalidade que acabei de criar. Afinal, minha veia romântica não se deixa relevar.
Ou seja: a conexão existe. A vontade a determina, claro! Afinal, nossa energia depende da nossa vontade também. O ponto é: o que não conseguimos determinar é a extensão da nossa vontade. Uma parcela dela é consciente. Mas a GRANDE maioria é inconsciente.
O desafio é estar atenta o suficiente para identificar e, mais do que isso, assumir esta maioria inconsciente da nossa vontade.
De novo, sábio Marquês de Sade que dizia que nosso arqui-inimigo principal está dentro de nós.
"Liberte-me da minha tirania"
sábado, 23 de novembro de 2013
Chega ae!
Eu sei que está td bem
tranquilex...
Mas pode chegar
Duro feito rocha
frio de geleira
mas sou macia e quentinha
por nós dois
Não vou trocar palavra
e só vou falar do tempo
Basta repousar teu olhar
no meu
Tô pertinho
... sempre
pra sempre!
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
Gravata
Uma coisa que as mulheres custam a aprender - (in)felizmente já nasci sabendo - é que as prioridades são diferentes entre homens e mulheres.
Eu quero só é ver quando isso mudar!
Queria
Todo dia
Dar-te
Poder-te
Um beijo terno
Um abraço gravata
Mas sempre tenho compromisso
Queria
Todo dia
Dar-te
Poder-te
Um beijo terno
Um abraço gravata
Mas nunca tenho compromisso
sábado, 16 de novembro de 2013
Ausência
Estava me lembrando do primeiro dia em que deixei minha filha na escolinha. Meu bebê tinha 18 meses. Assim que a deixei lá, no colo da professora, veio aquele vazio do qual todas as mães falam.
A preocupação...
Mas no meu caso, essa preocupação nunca é boazinha do tipo
"será que está comendo direitinho?"
"será que terá atenção?"
"será que vai levar alguma mordida do amiguinho?"
É sempre porrada
"será que algum bandido vai entrar nessa porra e seqüestrar minha filha?"
Eu não sei pq acho que, pequenina como sou, dou conta de um bandido.
Isso deve ser mal de baixinho invocado...
Passada esta sensação de "super-poderosa" (será que assisti a muitas séries e desenhos animados qdo criança?), volta a razão e vejo como ela se diverte na minha ausência..
A gente aprende a se sentir bem quando nosso amor é feliz na nossa ausência!
Eu sempre achei que uma mãe atenta aprende a amar. Aprende a ser humilde no amor. Aprende, de fato, a sentir-se feliz quando o outro está feliz na nossa ausência. Porque nos damos conta de que, quanto mais se ama, mais deseja a VIDA para o outro. Esta VIDA é GIGANTE e queremos mais é que o outro seja ENORME para abarcá-la.
Um cara que se basta conosco... tá pequeno.
E não é isso que desejo para quem amo.
Isso sobrepuja qualquer ciúme possessivo.
A preocupação...
Mas no meu caso, essa preocupação nunca é boazinha do tipo
"será que está comendo direitinho?"
"será que terá atenção?"
"será que vai levar alguma mordida do amiguinho?"
É sempre porrada
"será que algum bandido vai entrar nessa porra e seqüestrar minha filha?"
Eu não sei pq acho que, pequenina como sou, dou conta de um bandido.
Isso deve ser mal de baixinho invocado...
Passada esta sensação de "super-poderosa" (será que assisti a muitas séries e desenhos animados qdo criança?), volta a razão e vejo como ela se diverte na minha ausência..
A gente aprende a se sentir bem quando nosso amor é feliz na nossa ausência!
Eu sempre achei que uma mãe atenta aprende a amar. Aprende a ser humilde no amor. Aprende, de fato, a sentir-se feliz quando o outro está feliz na nossa ausência. Porque nos damos conta de que, quanto mais se ama, mais deseja a VIDA para o outro. Esta VIDA é GIGANTE e queremos mais é que o outro seja ENORME para abarcá-la.
Um cara que se basta conosco... tá pequeno.
E não é isso que desejo para quem amo.
Isso sobrepuja qualquer ciúme possessivo.
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
Aguada
Ok, vc pode ir!
Mas leve estas pedrinhas
para não se perder de mim
E quando lá estiver
abrace aquele mar.
vai se banhar de mim,
do mar
que deixou
em mim
Volta logo, tá ;)
Mas leve estas pedrinhas
para não se perder de mim
E quando lá estiver
abrace aquele mar.
vai se banhar de mim,
do mar
que deixou
em mim
Volta logo, tá ;)
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
Tempos indelicados
Acho que as pessoas andam sendo muito maltratadas.
Ou, as aproximações andam muito interesseiras.
Num mundo em que se mostra o que não é através do que não tem, até os interesses acabam se perdendo. O cara só posta fotos da viagem que fez por 2 dias em 363 no ano. Com amigos que vê uma vez em nunca. Frases isoladas de autor que nunca leu. E se interessa pelo outro por causa destas coisas que o outro nem tem.
Primeiro encontro: muuuuitos risos, de uma personalidade alegre e caricata que não tem - é preciso um esforço, né? Sair num dia punk de trabalho, ou naquele tédio do dia a dia e mostrar a verdadeira face, nem pensar!!!
E daí os relacionamentos adequados, convenientes, de gente que não é.
O sexo não tem entrega. No máximo é divertido e passa o tempo, além de aliviar as necessidades fisiológicas.
Faz parte da vida, assim como bater o ponto no trabalho.
Mas tem um momento em que acordamos para a vida sim - tomara! Há prazer até em pegar um puta trânsito e escutar a trilha sonora bacana que preparou para ficar um tempo consigo mesma. Cada paciente, uma história.
E cada um que se aproxima, um querido:
Merece sim ser bem tratado.
Merece carinho e atenção.
Merece respeito, pelo ser humano que é
Merece cuidado...
E, a cada dia me impressiono o quanto isso pode ser impactante para o outro!!!
Gentilezas, respostas rápidas, atenção, deveriam ser regra!
As pessoas andam muito maltratadas.. só pode ser. Não se dão mais o respeito. Não respeitam mais.
Pena.
domingo, 10 de novembro de 2013
Pausa
Não sei que caminho seguiremos, se em algum dia nos depararemos com uma bifurcação...
Neste momento, saiba
Temos muito de nós conosco
levo cada instante de doçura no olhar
Isso só me traz forças!
A confiança de que a vida
em muito ainda tem a nos oferecer,
dada a sorte que nos esbarrou por aí.
Isso que em nós aflorou,
a ternura, a leveza, as raízes
a integridade...
vou carregar comigo
e nos levará sempre de encontro ao sol
Neste momento, saiba
Temos muito de nós conosco
levo cada instante de doçura no olhar
Isso só me traz forças!
A confiança de que a vida
em muito ainda tem a nos oferecer,
dada a sorte que nos esbarrou por aí.
Isso que em nós aflorou,
a ternura, a leveza, as raízes
a integridade...
vou carregar comigo
e nos levará sempre de encontro ao sol
sexta-feira, 8 de novembro de 2013
P u l u l a r
Que as palavras
uma ou outra letra
r e t i c e n t e
ganha suas
vias aéreas
vai se embriagar de mim!
minhas pétalas repousam no teu corpo,
a delicadeza dos meus fios
te acaricia o olhar,
afagas o teu rosto no meu
cheiro de verbena
percebe?
pululo por todo aroma que respira,
pela imagem que alcança sua retina,
e o som que ressoa seu pensamento
já não consegue mais se livrar de mim!
Aqui te espero =)
f l u t u e m
pela atmosfera
que te rodeia
uma ou outra letra
r e t i c e n t e
ganha suas
vias aéreas
vai se embriagar de mim!
minhas pétalas repousam no teu corpo,
a delicadeza dos meus fios
te acaricia o olhar,
afagas o teu rosto no meu
cheiro de verbena
percebe?
pululo por todo aroma que respira,
pela imagem que alcança sua retina,
e o som que ressoa seu pensamento
já não consegue mais se livrar de mim!
Aqui te espero =)
CD A Canção do Sol Nascente - C. Carrara
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
Entrelinhas
Tem gente que fala "eu te amo" como quem diz "bom dia". Tem gente que não fala "eu te amo" de jeito nenhum. Um amigo esteve no consultório e disse que enfim aprendeu a soltar o "eu te amo" com a filhinha de 1 ano: "Nunca foi fácil falar isso... Mas para ela, aprendi a dizer!"
Será que isso é pq existe a certeza da reciprocidade na relação com os filhos?
Desde quando isso é uma competição em que o mais frágil (o vulnerável, o que ama) perde?
Quem disse que o que não se entrega aos afetos é o mais forte?
Tive uma criação afetuosa, mas austera. Nunca ouvi uma troca de "eu te amo" entre nós. Educação oriental, aprendemos a perceber o afeto nas entrelinhas, no cuidado. E bota percepção nisso!
Aprendi a dizer "eu te amo" com meus amigos. Ao me familiarizar com essas palavras, não tenho mais problemas em vociferar para quem está aberto - pq nem todos conseguem ouvir um "eu te amo". E este é mais um ponto delicado: há que se perceber quem está apto a ouvir o "eu te amo". Já entrei em uma ou outra saia justa por isso, tanto por ouvir quanto por falar.
Deste modo... meio que desencanei. Não tenho problemas em dizer, nem problemas em não ouvir. Sei perceber as entrelinhas, afinal, cresci nesse esquema...
Há que se exercer a massa cinzenta até nisso!
Não é para qualquer uma não...
segunda-feira, 4 de novembro de 2013
Tolices
não vou dizer que te amo
nem que sinto tua falta
muito menos o quanto
meu corpo se acomoda no teu
não vou dizer que quero partilhar
meu caminho com o teu
pontos, retas, espaços de intersecção...
... tá tudo certo!
fico bem quietinha,
só se for contigo =)
Cum fé!
Dia desses estava um pouco assombrada com a vida. Contas a pagar, uma tensão esquisita na sociedade, uma sensação pré-explosiva. Como se o mundo estivesse à beira do caos!
A posição que assumimos aí é de puxar o freio de mão... Ficar à espreita, na expectativa, na defesa para o que vier.
Pô... a sensação é de perder total o controle!!!! Não que tenhamos algum controle, mas é uma questão de atitude frente à vida.
Como sempre, a música me salva. Impressionante como aquela primeira que ouço no carro me ajuda a repensar toda a vida. Vem sempre na hora certa!
Isso é como esquiar..
os pés ocupam exatamente o mesmo ponto, enquanto podemos assumir diversas atitudes.
se o medo da inclinação da montanha nos desafia, assumimos uma posição de defesa: corpo para trás, os braços "remando" ao vento para desacelerar o tempo. O resultado vem a galope: caímos! Violentamente! Totalmente descontrolados!!!!!!!
por outro lado, dada a ladeira violenta e inevitável, assumimos a fatalidade e jogamos o corpo para frente.
Cum fé!!!!!
surpreendentemente, agarramos o tempo com as unhas! Senhores do tempo, parece que tudo volta ao seu controle!
Ou melhor...
Mais uma vez, tudo é uma questão de atitude.
Um nanômetro no tempo/espaço que faz toda a diferença
A posição que assumimos aí é de puxar o freio de mão... Ficar à espreita, na expectativa, na defesa para o que vier.
Pô... a sensação é de perder total o controle!!!! Não que tenhamos algum controle, mas é uma questão de atitude frente à vida.
Como sempre, a música me salva. Impressionante como aquela primeira que ouço no carro me ajuda a repensar toda a vida. Vem sempre na hora certa!
Isso é como esquiar..
os pés ocupam exatamente o mesmo ponto, enquanto podemos assumir diversas atitudes.
se o medo da inclinação da montanha nos desafia, assumimos uma posição de defesa: corpo para trás, os braços "remando" ao vento para desacelerar o tempo. O resultado vem a galope: caímos! Violentamente! Totalmente descontrolados!!!!!!!
por outro lado, dada a ladeira violenta e inevitável, assumimos a fatalidade e jogamos o corpo para frente.
Cum fé!!!!!
surpreendentemente, agarramos o tempo com as unhas! Senhores do tempo, parece que tudo volta ao seu controle!
Ou melhor...
Mais uma vez, tudo é uma questão de atitude.
Um nanômetro no tempo/espaço que faz toda a diferença
sexta-feira, 1 de novembro de 2013
Stand by
fiz o que pude
puxei o que deu
estendeu o que pôde
soube levar
até esbarrar no
castelo de cartas
DesEStAbiLIzOu
eu sei, amor...
aguardo
não por persistência
ou insistente impertinência
é só pela certeza
da beleza dos momentos
... (e)ternos
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