Estava me lembrando do primeiro dia em que deixei minha filha na escolinha. Meu bebê tinha 18 meses. Assim que a deixei lá, no colo da professora, veio aquele vazio do qual todas as mães falam.
A preocupação...
Mas no meu caso, essa preocupação nunca é boazinha do tipo
"será que está comendo direitinho?"
"será que terá atenção?"
"será que vai levar alguma mordida do amiguinho?"
É sempre porrada
"será que algum bandido vai entrar nessa porra e seqüestrar minha filha?"
Eu não sei pq acho que, pequenina como sou, dou conta de um bandido.
Isso deve ser mal de baixinho invocado...
Passada esta sensação de "super-poderosa" (será que assisti a muitas séries e desenhos animados qdo criança?), volta a razão e vejo como ela se diverte na minha ausência..
A gente aprende a se sentir bem quando nosso amor é feliz na nossa ausência!
Eu sempre achei que uma mãe atenta aprende a amar. Aprende a ser humilde no amor. Aprende, de fato, a sentir-se feliz quando o outro está feliz na nossa ausência. Porque nos damos conta de que, quanto mais se ama, mais deseja a VIDA para o outro. Esta VIDA é GIGANTE e queremos mais é que o outro seja ENORME para abarcá-la.
Um cara que se basta conosco... tá pequeno.
E não é isso que desejo para quem amo.
Isso sobrepuja qualquer ciúme possessivo.
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