Saudades do que ainda não vivemos
Sei que sente o mesmo
Que algo nos espera e se aflige
Por nossos desencontros
Pela falta de tempo
Pela falta de atenção...
As escolhas nos escolhem
Lutamos
Postergamos
Mas está feita!!!
Breve longo encontro
Está aí
.. e nem nos demos conta
ainda
Pascal: "Les hommes sont si nécessairement fous que ce serait être fou par un autre tour de folie de n’être pas fou’. (...) Il faut faire l’histoire de cet autre tour de folie, de cet autre tour par lequel les hommes, dans le geste de raison souveraine qui enferme leur voisin, communiquent et se reconnaissent à travers le langage sans merci de la nonfolie...”
quinta-feira, 29 de agosto de 2013
terça-feira, 27 de agosto de 2013
Tatuagem
Talvez o término de uma relação seja o principal motivo para se evitar começar uma outra.
Fica até difícil classificá-la. Parece que, ao não fazê-lo, facilita-se as coisas. Melhor não se chamar de "namoro" ou "relacionamento estável" para que o término (que vem, óbvio!) não seja considerado término...
Como nossa cabeça faz caminhos mirabolantes para nos defender rsrs...
Ok, melhor tratar tudo como "histórias", como até já escrevi por aqui http://autretourdelafolie.blogspot.com.br/2012/01/velhas-novas-historias.html
A gente sente o cheiro do fim enquanto ainda nele está. Como se a cordinha que une os personagens, começasse a afrouxar... Ou então, quando ela nos aperta a ponto de nos sufocar!
Nesse momento... Inconscientemente procuramos qualquer galho para nos agarrar!
- o trabalho
- uma viagem
- um belo par de olhos.. serve o do Wolverine! Ou do Jessie-Ethan Hawke até. Serve até daquele cara feinho que vive no seu pé.
Assim que vc percebe o incômodo daquela corda, incrivelmente aquele galho em que nos agarramos... fica sem graça. Aí o "foda-se, que tenho meu galho", passa para o "enterro do outro ainda vivo". Uma morte matada repleta de motivos:
- puta cara idiota
- sem vergonha
- folgado
- CAGÃO (esse é o "The Best")
E guardamos TUDO num envelope beeeeeeem fechado, para que não vaze nem um arzinho no seu entorno.
C'est toutjours la même chose
Vai passando o tempo... hum... uns 3 a 6 meses.
O desenho do outro foi apagado. Mas não o volume que ele ocupava no seu entorno. Ainda se nota A FALTA do outro, a deformação que ele provoca no espaço é a mesma, porém o corpo é "invisível". Isso! De cagão passa a ser "o homem invisível".
Pouco a pouco, o mundo desiste de respeitar o espaço do "homem invisível". Vc até reluta contra isso, tenta, tenta, quer conter o avanço da florada da primavera, as ondas do mar no verão, as folhas secas do outono... mas não se segura o inverno, ainda bem!!!!!
Aí, com o mundo a galope, aquele envelope cai na sua mão! O potente aroma de cores vibrantes ainda está lá em tons pastéis de uma liiiiinda aquarela, com sua essência que chega deslizando na alma...
A gente suspira fuuuuundo
e aprecia =)
Sim, redesenhamos aquele personagem, como tatuagem no nosso ser. O "homem invisível" delineia-se com sorrisos doces, apimentados, os traços do poema melódico acariciando o olhar robusto...
Poxa, é um PUTA processo!
E o saldo, uma obra de arte =)
Este filminho caiu em minhas mãos - o universo conspira sempre rsrs... O diálogo é fraquinho, e chega uma hora em que compõe só o fundo dos traços do poema melódico que acaricia nosso olhar (gostei desta sinestesia rs).
A obra de arte sempre vale.
segunda-feira, 26 de agosto de 2013
Cheiro de mudança
Reconheço meu corpo
Enxergo o mundo com a mesma distorção míope
Vou dormir e acordo no mesmo lugar
Os problemas, o entorno, as pessoas são as mesmas...
Mas, de algum modo, tá tudo diferente
Esforço-me para sentir o cheiro da verbena
Tento me ater ao encanto daquele som
Mas é esta outra música que hj está no replay
Os pontos de nitidez parecem outros
A polaridade das coisas mudou
Ainda estou atenta ao encanto... que parece ter se deslocado
Descolado
Tá tudo esquisito
Algo mudou
e não foi o mundo, nem a posição do olhar
Ainda estou aqui
mas algo mudou.
Bom, vou para a próxima tarefa
Por enquanto
ou espero passar
... ou que fique.
Enxergo o mundo com a mesma distorção míope
Vou dormir e acordo no mesmo lugar
Os problemas, o entorno, as pessoas são as mesmas...
Mas, de algum modo, tá tudo diferente
Esforço-me para sentir o cheiro da verbena
Tento me ater ao encanto daquele som
Mas é esta outra música que hj está no replay
Os pontos de nitidez parecem outros
A polaridade das coisas mudou
Ainda estou atenta ao encanto... que parece ter se deslocado
Descolado
Tá tudo esquisito
Algo mudou
e não foi o mundo, nem a posição do olhar
Ainda estou aqui
mas algo mudou.
Bom, vou para a próxima tarefa
Por enquanto
ou espero passar
... ou que fique.
sábado, 24 de agosto de 2013
Interação
Tem coisa que não se explica, né?
Só é bacana se vem de ambos os lados. Se não... forget it!
Só é bacana se vem de ambos os lados. Se não... forget it!
sexta-feira, 23 de agosto de 2013
Um estranho no ninho
Ciúmes...
Traição...
Uma coisa aparentemente implica na outra. Mas o ciúmes, ao meu ver, se limita na suspeita. A traição é uma realidade.
Engraçado como, na maioria das vezes, a traição nos pega de surpresa... O ciúmes de nada serviu para alertar. Ou seja, não estão conectados como processo... Estranho, né?
Enfim, uma vez parei para pensar... E, de novo, quem me fez entender foi minha filha. Como as crianças, por vezes, conseguem verbalizar um sentimento de um modo TÃO simples?
Um dia, abriu a porta num momento inesperado e viu um estranho no ninho.
Estupefatas, a palavra solta ocupou o vazio INFINITO entre nós.
As lágrimas...
E aí a entrega com as palavras sinceras, pausadas, coladas ao sentimento...
"mamãe, vc não pode mentir para mim. Se não, quando eu descubro a verdade, parece...
... que vc não é mais a minha mãe."
As mulheres conversam muuuuito sobre tudo, um universo muito maior do que o restrito a carros, futebol, peitos e bundas (como os XY)... Ouvindo experiências próprias, outras, constatei que no campo da traição, a decepção vem muito daí: cai no nosso colo uma face estranha do outro...
Um corpo estranho entra no nosso ninho.
Cara...
Quanto mais "pura" e sincera consideramos a relação, maior o estranhamento daquele novo Ser. Parece que desqualifica TUDO o que se viveu antes!
Mas, sabe, acho que não é bem assim...
Impossível ser a totalidade sempre! Não somos nosso total com todos. Temos sim um jeito de nos relacionar com um filho, outro com outro, outro com o amigo X, outro com a mãe... e assim vai. Somos sim uma multiplicidade de seres, e PRECISAMOS aceitar que o outro também é. Tal pessoa não é irreconhecível quando está em determinado ambiente... É outra face, e só.
Acho que o que importa, mesmo, é a vontade e o comprometimento em viver ou não a relação.
Sou comprometida nas relações que acho que valem a pena afetivamente e tento deixar isso BEM claro - ou, pelo menos, tentarei. Mas nem eu nem o outro é somente aquele que se mostra.
Ainda bem!
Será que agora dou conta do ciúmes?
Traição...
Uma coisa aparentemente implica na outra. Mas o ciúmes, ao meu ver, se limita na suspeita. A traição é uma realidade.
Engraçado como, na maioria das vezes, a traição nos pega de surpresa... O ciúmes de nada serviu para alertar. Ou seja, não estão conectados como processo... Estranho, né?
Enfim, uma vez parei para pensar... E, de novo, quem me fez entender foi minha filha. Como as crianças, por vezes, conseguem verbalizar um sentimento de um modo TÃO simples?
Um dia, abriu a porta num momento inesperado e viu um estranho no ninho.
Estupefatas, a palavra solta ocupou o vazio INFINITO entre nós.
As lágrimas...
E aí a entrega com as palavras sinceras, pausadas, coladas ao sentimento...
"mamãe, vc não pode mentir para mim. Se não, quando eu descubro a verdade, parece...
... que vc não é mais a minha mãe."
As mulheres conversam muuuuito sobre tudo, um universo muito maior do que o restrito a carros, futebol, peitos e bundas (como os XY)... Ouvindo experiências próprias, outras, constatei que no campo da traição, a decepção vem muito daí: cai no nosso colo uma face estranha do outro...
Um corpo estranho entra no nosso ninho.
Cara...
Quanto mais "pura" e sincera consideramos a relação, maior o estranhamento daquele novo Ser. Parece que desqualifica TUDO o que se viveu antes!
Mas, sabe, acho que não é bem assim...
Impossível ser a totalidade sempre! Não somos nosso total com todos. Temos sim um jeito de nos relacionar com um filho, outro com outro, outro com o amigo X, outro com a mãe... e assim vai. Somos sim uma multiplicidade de seres, e PRECISAMOS aceitar que o outro também é. Tal pessoa não é irreconhecível quando está em determinado ambiente... É outra face, e só.
Acho que o que importa, mesmo, é a vontade e o comprometimento em viver ou não a relação.
Sou comprometida nas relações que acho que valem a pena afetivamente e tento deixar isso BEM claro - ou, pelo menos, tentarei. Mas nem eu nem o outro é somente aquele que se mostra.
Ainda bem!
Será que agora dou conta do ciúmes?
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segunda-feira, 19 de agosto de 2013
domingo, 18 de agosto de 2013
FB
Ainda me lembro, na época em que usava o computador como máquina de escrever, quando me disseram: "vc vai ADORAR a internet!!!"
Nem imaginava o que isso queria dizer!
Lembro-me tbém de quando uma amiga me disse que o pai dela, engenheiro, disse que havia uma parada chamada Windows que poderia ser muito útil na medicina. Mas havia controvérsias: "ah, isso é uma ferramenta muuuuuuito complicada para os médicos" rsrs...
Sinto-me uma jurássica! E, como médica, completamente limitada kkk
Bom, quanto à internet, sei que ficava lá, esperando um mooooonte, até que o bichinho algo respondesse.
A primeira vez que achei de fato legal, foi para matar as saudades pelo email da USP. Pô, as cartas demoravam para chegar, os correios entravam em greve, a comunicação era lenta demais, e as coisas parece que demoravam tbém na vida real.. Poxa, taí mais um tema para um novo post: a influência da velocidade de informações na nossa vida. A gente ama e deixa de amar mais rápido.. Odeia e perdoa com a mesma velocidade..
De repente, esse modo rápido de informação virou vitrine! Dava para colocar nosso status no MSN! Frases feitas, sensações, impressões, OPINIÕES... Vitrine do nosso Ser.
Aí vale a pena voltar a Rousseau e o mundo das aparências, usadas justamente para alimentar o "amor próprio", a vaidade, o orgulho... Destas "aparências" faziam parte não só o luxo material, mas o luxo intelectual. Uma sociedade cheia de vaidade e de opiniões vazias que só alimentavam o amor próprio e afastavam o amor de si e a piedade (posso dizer, estes caracterizam o amor genuíno pelo ser humano, sem intenções que não a própria sobrevivência da espécie).
Em dado momento, estas "aparências" na nossa sociedade tto capitalista qto socialista qto comunista ou quaisquer outras denominações que queiram, confundiram-se com o "ter".
A posse. Posse de matéria ou intelectual ou de Poder.
- Ter carro
- Ter bolsa Chanel
- Ter um cargo burocrático
- Ter Poder para parecer ser mais que o outro...
Com a internet, e mais precisamente esta vitrine globalizada que é o Facebook, a coisa se especializou! Não basta ter. Muito menos exercer ou realizar o que tem. É preciso MOSTRAR!!!
De novo, voltamos ao mundo do "Ser é parecer" de Rousseau. Mas a coisa agora está rápida e sofisticada demais, e nem implica mais o "ter". Afinal, o "ter" implica o mundo Real.
No mundo virtual, isso não é necessário!!!
Fotografa-se um instante inusitado, irreal, e se posta no FB. Ou uma frase de um autor que nunca leu. Ou um (des)gosto compatível com o gosto de uma parcela da sociedade a qual gostaria de pertencer...
Mulheres com quem nunca trocou palavra
Homens com quem nunca trocou olhares
Status social desejado
Comentários vazios
Pronto, a vitrine do perfil desejado está montada!
Como "escapar" desta vitrine e se permitir relacionar verdadeiramente com o outro? Como conhecer e se deixar conhecer, desse jeito nu e cru a cada dia mais distante do que se fez parecer ao mundo?
Depois, quando digo que o FB é uma BOBAGEM, as pessoas insistem em se magoar por ser excluído ou bloqueado... Aliás, eu mesma, por bloquear ou excluir alguém já entro em contradição!
De certo modo, infelizmente, essas BOBAGENS afetam nosso espírito. Por isso se mantém.
Maldito Mark Zuckerberg!
Nem imaginava o que isso queria dizer!
Lembro-me tbém de quando uma amiga me disse que o pai dela, engenheiro, disse que havia uma parada chamada Windows que poderia ser muito útil na medicina. Mas havia controvérsias: "ah, isso é uma ferramenta muuuuuuito complicada para os médicos" rsrs...
Sinto-me uma jurássica! E, como médica, completamente limitada kkk
Bom, quanto à internet, sei que ficava lá, esperando um mooooonte, até que o bichinho algo respondesse.
A primeira vez que achei de fato legal, foi para matar as saudades pelo email da USP. Pô, as cartas demoravam para chegar, os correios entravam em greve, a comunicação era lenta demais, e as coisas parece que demoravam tbém na vida real.. Poxa, taí mais um tema para um novo post: a influência da velocidade de informações na nossa vida. A gente ama e deixa de amar mais rápido.. Odeia e perdoa com a mesma velocidade..
De repente, esse modo rápido de informação virou vitrine! Dava para colocar nosso status no MSN! Frases feitas, sensações, impressões, OPINIÕES... Vitrine do nosso Ser.
Aí vale a pena voltar a Rousseau e o mundo das aparências, usadas justamente para alimentar o "amor próprio", a vaidade, o orgulho... Destas "aparências" faziam parte não só o luxo material, mas o luxo intelectual. Uma sociedade cheia de vaidade e de opiniões vazias que só alimentavam o amor próprio e afastavam o amor de si e a piedade (posso dizer, estes caracterizam o amor genuíno pelo ser humano, sem intenções que não a própria sobrevivência da espécie).
Em dado momento, estas "aparências" na nossa sociedade tto capitalista qto socialista qto comunista ou quaisquer outras denominações que queiram, confundiram-se com o "ter".
A posse. Posse de matéria ou intelectual ou de Poder.
- Ter carro
- Ter bolsa Chanel
- Ter um cargo burocrático
- Ter Poder para parecer ser mais que o outro...
Com a internet, e mais precisamente esta vitrine globalizada que é o Facebook, a coisa se especializou! Não basta ter. Muito menos exercer ou realizar o que tem. É preciso MOSTRAR!!!
De novo, voltamos ao mundo do "Ser é parecer" de Rousseau. Mas a coisa agora está rápida e sofisticada demais, e nem implica mais o "ter". Afinal, o "ter" implica o mundo Real.
No mundo virtual, isso não é necessário!!!
Fotografa-se um instante inusitado, irreal, e se posta no FB. Ou uma frase de um autor que nunca leu. Ou um (des)gosto compatível com o gosto de uma parcela da sociedade a qual gostaria de pertencer...
Mulheres com quem nunca trocou palavra
Homens com quem nunca trocou olhares
Status social desejado
Comentários vazios
Pronto, a vitrine do perfil desejado está montada!
Como "escapar" desta vitrine e se permitir relacionar verdadeiramente com o outro? Como conhecer e se deixar conhecer, desse jeito nu e cru a cada dia mais distante do que se fez parecer ao mundo?
Depois, quando digo que o FB é uma BOBAGEM, as pessoas insistem em se magoar por ser excluído ou bloqueado... Aliás, eu mesma, por bloquear ou excluir alguém já entro em contradição!
De certo modo, infelizmente, essas BOBAGENS afetam nosso espírito. Por isso se mantém.
Maldito Mark Zuckerberg!
sexta-feira, 16 de agosto de 2013
terça-feira, 13 de agosto de 2013
.
Palavras... palavras...pal..
Um moooonte de conexões, pontes, idas e vindas,
explicações das explicações das suposições..
como uma equação de enésimo grau cheia de números irracionais e irreais que levam a uma igualdade simples
2 + 2 = 4
Chega de palavras
Chega de signos
CHEGA!
Escute:
Só
sinta!
Isso! Deguste.
É bom? Palatável? Quer de novo? Dá saudades?
Pronto. Sabemos. É isso.
E nem mais uma palavra.
Um moooonte de conexões, pontes, idas e vindas,
explicações das explicações das suposições..
como uma equação de enésimo grau cheia de números irracionais e irreais que levam a uma igualdade simples
2 + 2 = 4
Chega de palavras
Chega de signos
CHEGA!
Escute:
Só
sinta!
Isso! Deguste.
É bom? Palatável? Quer de novo? Dá saudades?
Pronto. Sabemos. É isso.
E nem mais uma palavra.
domingo, 11 de agosto de 2013
Cor
"O tempo intelectualizado é espaço, a inteligência trabalha sobre o fantasma da duração, e não sobre a própria duração. A eliminação do tempo é o ato habitual, normal, banal de nosso entendimento. A relatividade de nosso conhecimento do espírito provém precisamente disso e, desde então, para passar da intelecção à visão, do relativo ao absoluto, não há que sair do tempo (já saímos dele), cabe, pelo contrário, reinserir-se na duração e recuperar a realidade na mobilidade que é a sua essência"
H Bergson - O Pensamento e o Movente
A caneta de ponta fina delineia os limites da imagem
minha imagem, bem delineada e exata.
Não basta...
Uma pincelada
a intensidade da cor é inesperada
a propagação vai além do pretendido.
Ahhhh que irrritante!!!!
Retorno ao local e tento consertar
Piora! O papel enruga
As fibras levantam
Pronta para desistir!!
Respiro fundo...
Observo
Não há que se impor a linha à realidade.
Não somos senhores da matéria...
Tudo tem seu tempo
As coisas seguem sua própria natureza.
Cabe a nós
ou aceitar e respeitar as cores,
seu tempo e seu fluxo
ou nos restringir ao desenho preciso
e incolor
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receita
quinta-feira, 8 de agosto de 2013
UP!!
E se vc se vir rodeada de fumaça
que gira e te oprime até ficar
pequenininha
UP!!
Passe um rímel
Batom vermelho
Salto alto
Lencinho colorido no pescoço
Um Rilke ou Leminski
Vc tá liiiinda =)
Lindeza de dia de inverno!
(ou será que foi o café?)
que gira e te oprime até ficar
pequenininha
UP!!
Passe um rímel
Batom vermelho
Salto alto
Lencinho colorido no pescoço
Um Rilke ou Leminski
Vc tá liiiinda =)
Lindeza de dia de inverno!
(ou será que foi o café?)
quarta-feira, 7 de agosto de 2013
Prece
Rogo-lhe
Liberte-me desta tirania
Deste sufoco
Desta prisão
Cujas paredes se mantém
Pelas minhas mãos atadas..
Que eu re-encontre
Aquela labareda
No fundo d'alma
Que me propulsiona à velocidade da luz
Rumo às estrelas...
Sinto falta do brilho
Do infinito
Oco
Liberte-me desta tirania
Deste sufoco
Desta prisão
Cujas paredes se mantém
Pelas minhas mãos atadas..
Que eu re-encontre
Aquela labareda
No fundo d'alma
Que me propulsiona à velocidade da luz
Rumo às estrelas...
Sinto falta do brilho
Do infinito
Oco
domingo, 4 de agosto de 2013
Pedrada - "um jeito estúpido de amar"
Saiba,
Minhas palavras são duras
um julgamento quase severo
por vezes contundente e cortante
mas aqui dentro, choro contigo.
Eu não sei que mania é esta
de me meter a achar o que é melhor pra vc
Não sei...
Mas sei que quer que eu
saiba.
Nem que mania é esta
de me meter a saber o que sente
Não sei...
Só sei que
sei.
Aprendi, a duras penas, a fincar o mosquetão em mim para me lançar nesta imensidão da vida.
Cada tapa, um tijolo a mais nas entranhas.
Cada porrada, uma lente a mais - zoom ou grande angular.
Este foi meu método. Desconheço qualquer outro.
Não sei que mania é esta
de vc achar que estou sempre aqui por vc
Que meu abraço te espera na maior das tempestades
Que minha cama, gigante, está sempre quentinha...
Conhece bem
Sabemos.
E basta.
Minhas palavras são duras
um julgamento quase severo
por vezes contundente e cortante
mas aqui dentro, choro contigo.
Eu não sei que mania é esta
de me meter a achar o que é melhor pra vc
Não sei...
Mas sei que quer que eu
saiba.
Nem que mania é esta
de me meter a saber o que sente
Não sei...
Só sei que
sei.
Aprendi, a duras penas, a fincar o mosquetão em mim para me lançar nesta imensidão da vida.
Cada tapa, um tijolo a mais nas entranhas.
Cada porrada, uma lente a mais - zoom ou grande angular.
Este foi meu método. Desconheço qualquer outro.
Não sei que mania é esta
de vc achar que estou sempre aqui por vc
Que meu abraço te espera na maior das tempestades
Que minha cama, gigante, está sempre quentinha...
Conhece bem
Sabemos.
E basta.
sexta-feira, 2 de agosto de 2013
Pequena... tão.. pequena.
Em alguns momentos, procuro meu abrigo seguro, e resolvo abrir a guarda...
Neste tempo em que sou toda espaço, caminho pelo desenho dos acordes, e em cada passo escuto seu riso tímido, a fala cantada...
que cuida.
Há que se prestar atenção com a preocupação que não me preocupa. Afinal, faço-me hermética e não peço ajuda a ninguém.
Mas de algum modo... no seu jeito torto que entorta, encontrou em mim aquele remendo que nem percebi que teci... Ao prestar atenção no remendo, ao qual eu não conseguia ver importância, deixei de enxergar o que realmente importava...
... o seu cuidado.
Um jeito tosco de cuidar rs...
Como, por vezes, é TÃO difícil enxergar as pequenas coisas, os pequenos gestos, quando tanto queremos ouvir as palavras "eu, te, amo"...
Palavras áridas, distantes da fala cantada dos acordes dissonantes do seu cuidado.
Desculpa a falta de reparo,
é que eu não estava acostumada...
Envaidecida. Completamente envaidecida =)
Neste tempo em que sou toda espaço, caminho pelo desenho dos acordes, e em cada passo escuto seu riso tímido, a fala cantada...
que cuida.
Há que se prestar atenção com a preocupação que não me preocupa. Afinal, faço-me hermética e não peço ajuda a ninguém.
Mas de algum modo... no seu jeito torto que entorta, encontrou em mim aquele remendo que nem percebi que teci... Ao prestar atenção no remendo, ao qual eu não conseguia ver importância, deixei de enxergar o que realmente importava...
... o seu cuidado.
Um jeito tosco de cuidar rs...
Como, por vezes, é TÃO difícil enxergar as pequenas coisas, os pequenos gestos, quando tanto queremos ouvir as palavras "eu, te, amo"...
Palavras áridas, distantes da fala cantada dos acordes dissonantes do seu cuidado.
Desculpa a falta de reparo,
é que eu não estava acostumada...
Envaidecida. Completamente envaidecida =)
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