terça-feira, 9 de novembro de 2010

De repente



Como viemos parar aqui?


Perdida numa noite suja, errante, arisca e arredia...
Destemida
Descrente


Atrás de tornados, maremotos,
qualquer força que me recordasse a vida,
e nela retornasse logo após


Longe de amarras
asfixia
ou inquietude


Já nem mais sabia da brisa!


E te encontro
Tens algo manso no olhar
que faz acreditar na leveza


Tão fácil...


Ao teu lado flutuamos à margem
da descrença e do cinismo


até aqui


até o fim raiar...

Nenhum comentário:

Postar um comentário