Dia branco, como a noite de Dostoiévski. Nem sol, nem chuva.
Ou, quase sol, quase chuva, quase lua.
Estou no ponto em que a reta faz a curva.
Sensação de gravidade zero, em que a energia potencial é infinita.
Uma saudade que passou de doer, o tesão que transbordou, o músculo que estirou.
A única aparente apatia do branco-nada que mascara a angústia e a violência do embate de todas as cores, humores, paixões e potências de resultante... zero.
Estátua de maremoto
Círculo de Newton.
Aguardo a faísca.
"Elza, me deixa em paz
ResponderExcluirQuando sair apaga a luz e liga o gásssssssssss"
[Os mulheres negras]
Pra que a senhorita precisa de uma faísca?
Caro Anônimo-não menos branco que meu dia branco,
ResponderExcluirA faísca serve para despertar uma face, qualquer que seja.
Por que não tenta?