Neste universo entre parênteses, nos encontramos.
Por um acaso sincrônico. Por descuido da razão. Pela configuração do universo.
Os corpos se encaixam, bocas se familiarizam, mãos encontram caminhos cada vez mais insinuantes. Incansáveis. Inevitáveis. Inevitável... percurso. Desobedecendo o tempo, dançamos sobre o imenso colchão, está sempre em mim e eu sempre te enluvando. Descobrimos diversas alternativas para manter a premissa: vc profundamente em mim. Alcança minha alma e jorra a tua... em mim. Com teu sangue branco em minhas veias, colamos nossos espíritos.
Sem saber, sabemos de tudo. Sem saber, há muito que nos procuramos. Sem saber... por acaso? enfim nos achamos.
E talvez, por supor que sei de tudo, coloque tudo a perder.
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