quinta-feira, 14 de maio de 2015

Reconhecimento atemporal

Quando o dia está cinzento, ou "branco", como já postei por aqui, aflora nosso sentimento de vulnerabilidade.

Paramos um pouco o tempo e pensamos:
- por que estou aqui?
- ou melhor, por que PRECISO estar aqui?
- por que passar por isso?
- ou seja: qual o sentido deste momento? Desta vida? Desta existência?

Uma vontade enorme de voltar para o útero.

Nestes momentos, fica evidente a necessidade de "dar sentido" às coisas.
Isso tudo pode parecer um trocadilho e uma brincadeira com as palavras.. Um silogismo. Descolado das nossas sensações.

Mas falo aqui de pura sensação! O sentido é sentir a vida! Ver as cores! Estar presente no presente, atentos, inteiros.

Aí, para sentir-me, gosto de sentir as pessoas que passaram e passam por minha vida. E dou-lhes sentido.

Assim, meu caro, perceba as coincidências. Passou por onde passei, cruzou meu olhar sem que eu percebesse, te vi e vc não viu, um jogo de marionetes em que estávamos no lugar certo, mas não nos encontramos.
Assim continuamos… Mas com as (re)lembranças. E agora sabemos o que antes sentíamos sem saber - exercemos um reconhecimento de tudo que vivemos juntos em algum lugar do tempo-espaço.

Este é o sentido da vida:
Des..
Re..
..encontros

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