domingo, 24 de fevereiro de 2013

ciúmes

Invariavelmente paro para pensar no ciúme, sentimento para lá de criticado e menosprezado pelos seres elegantes e racionais.
Ter ciúmes chega a ser como tropeçar e cair do pior jeito possível, em público: humano, mas ridículo. Ridículo por suscitar pena, por lembrar-nos da nossa condição animal de humanos (e não a sofisticação racional e erudita)... E a gente faz de tudo para disfarçar - levanta rapidinho como se nada fosse, torce para que ninguém nos tenha visto, negamos qualquer ajuda por uma questão de orgulho...

Nada mais humano. Há que se reconhecer e enfrentar... Talvez o primeiro passo seja reconhecê-lo como natural do sentimento humano (as crianças são mega ciumentas!!!), e escapar daquela máxima que envolve um "sou foda!"

As lentes do amor, ou da paixão, têm como característica colorir e transformar a realidade numa perfeição! Uma perfeição absoluta e por TODOS cobiçada.

Aí entra a EX - tvez a mais visada, pq um dia já montaram uma casinha juntos.

http://www1.folha.uol.com.br/colunas/antonioprata/1233559-ex.shtml

Sim, mas acabou. Por algum, ou sem motivo algum.
A casinha existe, temos vontade de revisitá-la! E quem está de fora, teme que o amado a revisite. Daí o medo e raiva d@ ex.

O texto que li enfim me fez perceber a estranheza de um ex.
Bobagem dizer-se amigo. Não é!
Bobagem dizer que a reaproximação é óbvia, já que montaram uma bela casinha juntos. Já foi.

Mais fácil culpar o tempo, ou que estamos diferentes, do que assumir de fato:
"O amor acabou"!

Agora voltando: ciúmes de que?

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