Hj pela manhã recebi uma notícia punk. Um cara da faculdade, algumas turmas na minha frente, esfaqueou a esposa e a filha e se atirou do 7andar.
Meeeeuu!!!
Comecei a viajar:
- como foi o cenário?
- o que se passou na cena?
- o que motivou os integrantes?
O que se passa na cabeça das pessoas...
... ou, o que falta na cabeça das pessoas...
Aí parei para pensar por que estava viajando tanto nisso. Por que isso ocupou tanto tempo do meu tempo?
Acho que Marilena Chauí tem razão. O homem adora lacunas para preencher com o "pozinho" da razão. Investigar porquês, a orígem, a solução, o éter, o que for. Quer construir pontes, fazer conexões.
Mas não é qualquer lacuna...
É aquela que mexe com nossas "paixões" (pathos). Uma tragédia como esta, a cura do câncer, a conjectura de Poincaré, sei lá, a sincronicidade...
O que nos afeta? É o que dá o "pause" nesta rotina sufocante e que nos permite "tocar a terra".
É isso...
O "sentido" da vida, talvez
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