Existe o primeiro casamento, e deste todos sabem. É aquele de conto de fadas, em que as famílias se apertam para oferecer uma festança a fim de notificar e abençoar o "bom caminho" dos filhos. Entenda-se como festança, não propriamente a festa com bolo de noivos, mas tudo que implica num novo lar: bordar os acessórios de cama-mesa-banho, jogo de panelas, eletrodomésticos, enfim, todos os mimos nos utensílios do "lar" feito para propiciar filhos.
Entenda-se como "filhos" não só as crianças, mas os "filhos da relação", os seres vivos e não vivos que o casal constrói junto:
- a cor da parede
- os quadros
- as músicas
- a toalha feita de crochet
- a colcha feita de patchwork
- os programas do rádio e da tv
enfim, tudo que o "gosto resultante" produz.
Entenda-se como "gosto resultante" a somatória do gosto-desgosto de cada um...
Pois bem, e hoje em dia, o que existe tvez em igual ou maior quantidade, é o >1 casamento.
É importante salientar que o que determina este número, não necessariamente é o número de casamentos entendidos como conto de fadas.
Existe o casamento consigo mesmo, e deste poucos se lembram!
Este casamento consigo mesmo é aquele que gera como filhos, "manias". As manias só se desenvolvem quando não há encheção de saco. Elas tbém podem existir quando o outro é omisso, mas vamos deixar isso para lá pq rende outro post...
Enfim, este "segundo casamento" é aquele que já vem com "filhos".
Fica incompatível ajustá-lo nos moldes do casamento-conto-de-fadas. Se assim for, ele já se inicia fracassado.
Há que se abrir espaço para conhecer um ao outro:
Não deixar de agir pelo outro
Não se magoar com os alertas do outro
Os limites são postos pelo outro, e não por nós mesmos ao nos colocar na posição do outro - "não faça com o outro o que não gostaria que fizessem com vc" serve só para quem não pensa, ou para quem não ama. Mas este é tema para outro post.
Com amor, jeitinho e uma pitada de coragem, dá tudo certo!
Vai dar tudo certo!
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