E ele precisava provar uma desigualdade...
Como assim "desigualdade"? Qual "igualdade" temos neste mundo real? Mais ainda, o que garante uma igualdade?
Isso passa a nos perturbar demais quando nos referimos a uma interpretação sobre a dita "realidade", referindo-nos como real, o verdadeiro. Neste caso, a Natureza real é a verdade. E a igualdade segura, beeem distante da temida "ilusão", a verdadeira interpretação da realidade.
Acontece, meu caro, que o instante real é o momento presente. E a interpretação deste, para ser "igual", precisa se referir a tudo que influencia AQUELE instante. No momento em que formulamos a nossa interpretação, o momento passou... mudou... já era.
Instaura-se assim um desconforto. Então, como garantir uma interpretação verdadeira, ou, uma interpretação IGUAL à realidade?
Vamos mudar?
E se partíssemos do pressuposto de que não há uma verdade estática e única? E se partíssemos do pressuposto da própria Natureza que se constrói à partir do acaso, do "erro"? Novos conceitos à partir das mudanças, do acaso, e não da verdade estática.
Novos conceitos
Nova verdade
Desigual
...
Perturba?
Talvez seja esta a intenção. A certeza da desigualdade. A certeza de que estamos falando de uma verdade que já se transformou, o tempo anda...
Deste modo, dá vontade de radicalizar para nos fiar nesta nova "certeza". Nada é aquilo que pensamos ser!
Respira fundo...
calma...
Talvez a solução seja acolher, sem ressalvas ou preconceitos, tudo o que chega
Metabolizar
E suspeitar!
até tu sendo relativista?
ResponderExcluirainda bem que 2012 tá chegando!!! que o mundo desmorone após o trânsito de Vênus.
Relativista? Não creio... apenas constato que o acaso e o erro fazem parte da natureza. Erro é pensar que não, ou que o mundo se desmoronará. Bjs.
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