domingo, 23 de maio de 2010

30 jardas ou de onde veio o xuxu

Meu querido W,

Um roteiro pra uma historia que não tem começo-meio-fim... Bem, pelo menos não nessa ordem ...

I. "30 jardas", eu dizia... "Cara, vc não entende, fica longe de mim 30 jardas!". Ele ria. "Vc é minha, ------" tatuava, encostando o dedo na palma da minha mão, aberta. Nem precisava dizer... E eu também sabia.

II. Antes já tinha sido uma delícia cruenta, com requintes de eu quase desabar. Em público. Então ele me beijava "Bom dia, doutorinha... Vc tem... dor de coração, ------?" Só quem tem coração é que sabe, eu pensava. Mas não falava... ao contrário, eu calava... deixava fingir a gueixa, só pra ele me beijar de novo. E de novo. Rewind!

III. Começou por causa do "Love", pintura da Beatriz Milhazes. Mas o papo aqui não era arte, era poder. "Olhem o que eu faço com a poderosa chefinha..." Desci do Olimpo... tava nem aí... queria experimentar... ser mortal. A torcida comemorava o futebol de várzea pegando o Real Madrid. E era melhor que a UEFA. 36h in rainbows se alternavam com 10 dias de desrazão. Quando acabou, ainda na aceleração centro-eu-avante, não tinha acabado de verdade.

IV. No segundo tempo, eu dizia: "Meu, quando acaba isso? Já sei! Vamos por uma coleira-bomba... com Tabajara eye movement detector... se a gente se aproximar a menos de 30 jardas, se encontrar olho com olho, BÚÚMM!!! já era, finito, adieu!" E ele, riso no canto do olho: "Isso não acaba nunca... xuxu..."
Voilà
!

Mas acabou... Como? Hmmm... Isso é uma outra história rs rs rs

Beijo, sweetie... pull the trigger and booommmm!

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