Por vezes, volto a acreditar em algo já morto e enterrado.
Casamento - eis um defunto que, por vezes, cheira bem!
Raro, raríssimo, encontrar um casal por volta dos seus 50 anos tão... companheiro.
Existem aqueles que se limitam a responder o que pergunto.
Existem aqueles em que só um responde e briga se o outro levanta um esboço de voz.
E existem aqueles que somam informações!
Este último é que é bacana de se ver. Até lanço uma provocação pequenina, em geral, favorecendo a mulher (premissa para a vida inteira: NUNCA, sendo mulher, se indispor contra outra mulher! É chateação para toda uma encarnação!). Mas eles não caem - a mulher já defende o marido!
E o olhar... um olhar de carinho. De quem cuida do outro.
Esta é a questão: ambos estão "bem cuidados".
Entro no mesmo trilho do pensamento.
Primeiro, cuidar de si. Quem não se cuida, a ninguém interessa - afinal, nem a ele se interessa...
Depois, estar bem, independente do outro. Tem "parceiro" que só se sente bem em relação ao outro. Só se sente bem se melhor do que o outro. Ou se o outro está bem - até parece bacana esta alternativa, mas acredito que não seja não... Mas aí é tema para outro post.
Por último... não ter receio de admirar explicitamente o outro. Isso é quase um dever! Demonstrar-se fã com orgulho. E para que isto ocorra com sinceridade e naturalidade, é necessário que os anteriores existam.
Enfim, é uma atitude ativa. Demanda energia, e a maior tvez seja manter-se interessado por tudo para continuar interessante a si próprio e ao outro. E também por isso não se deva aceitar submissões - o submisso acaba desinteressante, desinteressado e em algum dia vai cobrar isso tudo do outro! Impossível mensurar ganhos e perdas, certo?
Acho que o complicado mesmo... é unir duas pessoas que pensem o mesmo sobre tudo isso. Afinal, a rotina, o dia a dia, o piloto automático, a certeza do conforto e de que a partida está ganha; abafa todo o encanto do trabalho.
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