domingo, 8 de maio de 2011

Dia das mães

Estive pensando nessa história de filhos. Aliás, já é uma coisa que tem me intrigado. 

Não acredito nessa balela de ter vontade de ter filhos para perpetuar os genes, ou escolher o parceiro com genótipo legal para formar filhos bacanas... Essa do relógio biológico da mulher, tá certo, mas acho que é pelo ideal de formar uma família mesmo. O que na teoria se diz que o sujeito (só ele) forma a família, é ideal, lindo, mas na prática... não rola. Se todo mundo tem família, se a gente vem de uma família, dá uma paúra de ficar sozinho. 
Este é o motivo torto para ter filhos. Motivo de seguir a boiada, o avesso é o medo de ficar sozinha.

E existe a outra vontade de ter filhos. Talvez, na minha opinião, a mais pura no sentido do belo/bom/justo. Surge da paixão. Do medo de que termine (e a gente sabe que termina). Não é exatamente a vontade de ver o fruto do amor, mas sim uma "garantia" de que não termine, uma algema - e que a gente sabe que não presta, pq qdo termina de fato, a gente nem sofre, mingua mesmo. E, segundo consta, essa vontade não é só feminina! O cara tbém fica louco para ter filhos. 
A vontade de amor eterno é o motivo quase justo para ter filhos. O avesso, é o medo de perder a pessoa amada.

Acabamos observando homens dos dois tipos - apaixonados ou assustados com a mulher grávida. Depois que o bebê nasce, é outro papo - aí já tem o encanto da criança, outro viés.

E... o que se passa entre uma mãe e um filho
... nem Freud deu conta de explicar!! 

Um comentário:

  1. Pois é, as retinas entraram ali não por acaso.
    Espero não ter escrito alguma besteira. Apenas sei que o Sol poente pode ser olhado diretamente por causa do material em suspensão na atmosfera, que proporcionam essa cor vermelho-alaranjada.

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