domingo, 28 de dezembro de 2014

Parlenda

Heterotópica
Fora do tempo e espaço
Onde estás em mim?
Onde estou em ti?

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Resilient eyes

I remember when I first met you.
I'd heard a lot about you: a young and talent surgeon.

You were at the operating room. 
I saw your eyes… 
             Kind and sweet eyes.

And so you are. 
             Kind, sweet, generous and peaceful

Peaceful…
Placid
Harmonious

Life bring us surprises
Astonished surprises

And still keep your kind and sweet eyes

Resilient eyes

(And I seem to brake like glass)

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Para meu homem Bom




Um dia, eu pedi
já no meio da floresta selvagem
naquela clareira que pude encontrar,

num suspiro,
numa fração de segundos
para não deixar a peteca cair

um homem Bom!

como se fosse simples.

Alguém que não tivesse vergonha de amar
alguém que não tivesse um orgulho ilusório
um simples Bom homem

como se fosse possível.

E vc me arrebatou
com sua pureza,
bondade,
humildade honesta na justa medida

como eu, não tem receio de ser
TRANSPARENTE

Que graça é esta?
como posso merecer…

… acho que merecemos sim.

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Paixão

"- Vc é feliz?
- Pois é… Esta tal felicidade é muito complexa. Bem, sou um cara felizardo: realizado profissionalmente, uma família super unida, um filho maravilhoso, uma mulher e mãe fabulosa, porém me falta algo…"

De quantas vozes escuto isso. Exatamente isso.

Do lado de cá, posso dizer: quando é assim, falta-lhe PAIXÃO!!!!

Paixão, não necessariamente por alguém. Mas por uma causa, uma idéia, um ofício, um.. nada.

Nem todos são assim. Mas quem diz que "falta algo"…
… Falta-lhe isso.
Exatamente isso!
Pense nisso!!!

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

A linha






Giordano Bruno se auto-denominava um "delineador da natureza". Sim, é através da linha determinada entre a não forma e a forma que definimos o objeto.

A linha    forma

Adoramos perceber esta definição. Viciamos. E transpomos para tudo, inclusive para nossas ações e relações.

Assim, estabelecemos os limites. A nossa linha de auto-preservação

- não acordo em cama alheia
- não escovo os dentes na casa dos outros
- não tomo café da manhã na mesa alheia
- não cuido de filho dos outros
- não me aproximo dos olhos dos outros a uma distância menor que a lâmpada de fenda
- não digo determinadas palavras nem sob torpor
- não pulo do abismo
- não pulo o muro

Mas eis que… por vezes… justamente ao estabelecer o contorno das nossas ações é que nos permitimos extravasar, escapar

E aquela linha extremamente bem delineada começa a embaçar, a esfumaçar, a se tornar um borrão

Mas e agora, José? Já nem sei mais até onde sou, onde começa a ser, o que é meu, o que não é… Uma mistura de eu-vc-nós, que encanta e assombra.

Aí…

Aí…

Vou buscar meus óculos láaaaaa no fundo da alma. Aqueles com as lentes da ternura e do bem-querer. do amparo, do aconchego, do acolhimento.
É nessa bagunça que defino o que nos faz bem:

- dormir juntinho
- cuidar dos queridos
- olho bem dentro dos teus olhos
- repetir e repetir e repetir sempre as mesmas palavras
- café ou não da manhã, mas sempre juntos
- um mergulho no abismo do desconhecido

E é isso aí. Se nos faz bem, tá mais que certo!!!


sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Existe o homem certo para a mulher certa?

Ou é para insistir no que tem?

Ou é o prato do dia?

como… vamos… saber?
Acho que minha poesia está acabando…