Um dia eu disse que a sintonia era impressionante...
Pode experimentar,
ensaiar,
procurar...
... procurar...
Não vai encontrar!
Pq as lembranças sempre são doces. E quando as trazemos para o presente, bons momentos impregnam ainda mais essa doçura.
A concorrência é desleal!
... e irreal.
Pascal: "Les hommes sont si nécessairement fous que ce serait être fou par un autre tour de folie de n’être pas fou’. (...) Il faut faire l’histoire de cet autre tour de folie, de cet autre tour par lequel les hommes, dans le geste de raison souveraine qui enferme leur voisin, communiquent et se reconnaissent à travers le langage sans merci de la nonfolie...”
segunda-feira, 24 de julho de 2017
sábado, 13 de maio de 2017
ideologia petista
O PT é uma aula prática sobre o entendimento da "ideologia". Passa-se do sentido do senso comum para o entendimento crítico sobre ela.
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017
Jazz
Então... Um pouco de La la land, e um pouco de spoiler tbém
"Há muita magia no filme. Um musical, o que nos leva para um espaço outro. E tem o amor, que é magia em essência.
Um músico, jazz, que nunca foi nem nunca será blockbuster. E tem por sonho um clube de jazz para preservar a beleza de uma harmonia conflitante em que cada musico viaja na própria melodia, meio em paralelo, meio cruzada com as viagens dos outros músicos e que têm sua costura única que leva a uma bela peça.
Uma atriz que vive de teste em teste, e que tem um jeito próprio de contar/ver uma história.
São dois sonhadores que se encontram, se fortalecem com a empolgação, incentivo e admiração do outro. A relação é super profícua, mas esbarra numa realidade que por vezes atropela este outro plano em que se encontram.
A gente para pra pensar se é possível se manter nesse sonho, tão inspirador e prazeiroso... que parece nos distanciar super da realidade, e, portanto, traduz-se como irreal. Uma irrealidade.
Aí vem a vida que nos puxa para o solo real.
Ela passa num teste para filmar em Paris.
E... ela pergunta para ele: então, o que será de nós?
E ele, com os pés no chão: vc vai agarrar essa oportunidade com todo o seu Ser. E eu vou ter meu clube de jazz. E vou te amar pra sempre.
Ela concorda. O amor será pra sempre.
Passam-se anos...
Ela fez sucesso! Famosa! Casada e com uma filha. Feliz.
Ele tem sucesso no bar. Toca o que gosta, com quem gosta. Feliz
E eis que, numa quebrada, escapando do trânsito, ela e o marido vão parar naquele clube de jazz.
O músico a vê na platéia.
Inspira fundo.
A imagem se fixa nas teclas do piano.
E ele toca a música deles.
Com A musica no plano de fundo, passa-se um filme em FF em que tudo foi diferente: ele estava sempre presente, ela tbém (naqueles momentos em que a viagem pessoal foi prioridade), ele foi p Paris com ela, tiveram uma filha, um bar... todas as viagens pessoais, conflitantes, paralelas e cruzadas, conseguiram a harmonia e formaram uma bela peça.
A música acaba.
Ela, ao lado do marido, resolve voltar p casa.
Qdo ela está na porta da saída, seu olhar cruza com o do músico, eles acenam um "sim" com a cabeça: "te amo pra sempre"
Ela segue com o marido.
Ele segue a música."
Sim, o amor! Por vezes ele vem tão avassalador que parece que nos rouba da realidade. Ficamos confusos, o sonho parece mais palpável do que a matéria. Nada encaixa com nada.
Mas aí vem a calma e a atenção nas notas do jazz: cada instrumento faz sua melodia, sua viagem pessoal. A peça vai tomando corpo, e o conjunto fica incrível.
Esta linha invisível que costura os sonhos e a individualidade de cada um, é a parte prática do amor.
E quem há de negar que esta lhe é superior!
Acho que é isso.
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