Pascal: "Les hommes sont si nécessairement fous que ce serait être fou par un autre tour de folie de n’être pas fou’. (...) Il faut faire l’histoire de cet autre tour de folie, de cet autre tour par lequel les hommes, dans le geste de raison souveraine qui enferme leur voisin, communiquent et se reconnaissent à travers le langage sans merci de la nonfolie...”
sábado, 21 de janeiro de 2012
=)
Às vezes tenho a impressão de que caminhamos sempre na corda bamba.
Quanto maior o abismo
ou a fogueira
ou a violência das águas
ou ainda o vendaval que está no entorno,
mais temos receio de olhar além do que está bem grudadinho nos pés.
Passo a passo...
Reagimos conforme a estabilidade ao alcance dos pés...
Mas, por vezes, a corda nos escapa!
Bambeamos, o olhar vislumbra a confusão do entorno e... reagimos ao estímulo adrenérgico:
ALERTA!!
Uma raiva que nos faz atacar,
um medo que nos paralisa ou nos faz fugir.
Talvez a reação exposta, exagerada aos olhos alheios, exprima como a intensidade de tudo aquilo que evitamos vislumbrar nos afeta.
Mas o que será que tanto nos perturba?
O que estamos fazendo de nós?
Que caminho é este que estamos trilhando?
O que se esconde no olhar... nas entrelinhas...
Por que nos machucamos tanto?
Sabe, está tudo certo.
Tento, aos poucos, escapar dos trilhos
Aos poucos, aquecer-me no fogo
navegar nas águas intensas
ficar de frente às rajadas,
aquele montão de ar que nos faz espremer os olhos
esvoaçar os cabelos
e flutuar...
Está tudo certo, sim =)
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